sábado, 29 de outubro de 2011

Encontrado o Braço Perdido da Via Láctea

Ilustração crédito: © T Dame

Entretanto, cientistas dizem que não é um local próprio para vida. Como todos sabemos, quando se trata de um bom lugar para viver, tudo depende de localização. Infelizmente, parece que o recém descoberto braço exterior da Via Láctea pode não ser o melhor local para encontrar vida alienígena.

Ele foi descoberto por pesquisadores do Centro Smithsonian de Astrofísica de Harvard, mas um especialista acha que precisam estudar o centro da galáxia para descobrir vida. A nova espiral encontra-se na extremidade do braço Scutum-Centaurus, a uma distância de aproximadamente 50 mil anos-luz do centro.

A descoberta representa um enorme salto positivo em nossa compreensão do formato da Via Láctea. Pode surpreendê-los, mas a forma espiral simétrica bela que vemos nas imagens é na verdade pura especulação.


 A popular e simétrica visão da Via Láctea como aprendemos 
é pura especulação científica.

Enormes quantidades de poeira interestelar bloqueiam nossa visão do cosmos, por isso os astrônomos têm assumido a sua forma a partir do que somos capazes de observar - que é aproximadamente a metade da galáxia.

Isso mudou após Thomas Dame e seu colega Patrick Thaddeus apontaram seus surpreendentemente modestos telescópios de quatro metros no telhado da CFA em Massachusetts para uma terminação distante da Via Láctea.

Eles descobriram uma nova seção cheia de gás molecular condensada medindo cerca de 60 mil anos-luz de comprimento. Ela representa um enorme pedaço do quebra-cabeças galáctico, no entanto, pode não ser o melhor lugar para a vida ter evoluído.

A Universidade Virginia Trimble na Califórnia, que estuda a evolução de galáxias, acredita que os planetas ricos em matéria diversas, como a Terra, e que são ideais para a vida, são mais propensos a serem encontrados perto do centro da Via Láctea. Se a vida evoluiu nos confins ou extremos, no entanto, poderiam muito bem existir a bilhões de anos antes de nossa civilização, como as estrelas que existem com cerca de duas vezes a idade do Sol.


Fonte: Daily Mail – UK
Leia a matéria em inglês AQUI
Tradução e adaptação de texto: Gério Ganimedes


Comentário do Autor

Afinal, parece que aos poucos vamos aprendendo, que tudo aquilo que nos ensinaram e nos foi mostrado como absoluto e real, não passa de uma ilusão criada pelos cientistas e donos do poder da verdade. Você observa fielmente um cenário, pensando e acreditando que tudo ali é sólido e palpável, mas quando chega perto e tenta tocar, a ciência moderna desmistifica e dissolve suas expectativas anteriores, sublimando a rocha cenográfica diante de nossos olhos. 

Depois querem que acreditemos que não exista vida inteligente e avançada fora daqui. Baseado em que e em quem? Nos cientistas e filósofos da humanidade? Na palavra da igreja? 

Por favor, senhores sejam mais abertos e expansivos em vossa ciência e consciência empírica, que diz ser moderna, e não tentem ser os senhores da razão e da verdade absoluta. Pois não podemos basear nossa vida, apenas naquilo que vemos e tocamos. Por favor, parem de dizer que a certeza de vocês é a verdade única e aceitável, pois, a muito, estamos deixando de confiar nos senhores cegos de razão.

Gério Ganimedes
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