Por Gério Ganimedes
Um tema que já
foi discutido em inúmeros fóruns e congressos de ufologia por todo o mundo, e
que já foi matéria apresentada em postagens aqui no Projeto Quartzo Azul, está
de volta agora sob uma nova perspectiva analítica, baseada em relatos e
testemunhos de pessoas que viveram o trauma dos sintomas e experiências ruins
durante o sono, desde sua infância. Estas experiências são narradas com emoção
por seus protagonistas e envolvidos, e chegam a se confundir em alguns casos, com
visões de terríveis pesadelos, onde o medo e a repulsa mostram-se sentimentos vivos
e reais. Outros descrevem cenas de total
paz e tranqüilidade, luz e até sons harmônicos. O que fica caracterizado durante
a conversa ou hipnose consentida (realizada e monitorada por especialistas) é
que estas pessoas parecem ter vivido experiências muito reais logo após entrarem
num estado de sono profundo e no momento de despertar têm uma dificuldade muito
grande para acordar, sendo descrita como uma espécie de “paralisia de todos os membros do corpo”. Através da pesquisa, em
inúmeras ramificações da ufologia, puderam-se reunir fatos mais palpáveis para argumentar
que nesta estatística, as pessoas que perceberam que aparentemente algum tipo
de “corpo estranho” surgiu em alguma parte de seu corpo, curiosamente passaram
por algum tipo de experiência anômala, que a ciência atual insiste em dizer que
são características da Paralisia do Sono.
Queremos aqui levantar a hipótese de que os sintomas causados por estes “possíveis agentes invasores de origem
desconhecida” se apresentam de maneira diferente dos sintomas da paralisia do sono explicados por
especialistas do sono e neurologistas.
A paralisia do
sono é uma condição caracterizada por uma paralisia temporária do corpo
imediatamente após o despertar ou, com menos freqüência, imediatamente antes de
adormecer. Fisiologicamente, ela é diretamente relacionada à paralisia que
ocorre como uma parte natural do sono REM (em inglês Rapid Eye Movement ou "movimento rápido dos
olhos") que é a fase do sono na qual ocorrem os sonhos mais
vívidos, a qual é conhecida como atonia REM. A
paralisia do sono ocorre quando o cérebro acorda de um estado REM, mas a paralisia corporal
persiste. Isto deixa a pessoa temporariamente incapaz de se mover. Além disso,
o estado pode ser acompanhado por alucinações
hipnagógicas.
Embora já
explicado cientificamente, vamos apresentar agora fatos pela ótica ufológica.
Por uma questão compreensível os protagonistas pediram para manter suas
identidades no anonimato.
Este caso em particular chamou minha atenção por
acontecer com quase todos os membros da família.
Localização: São Paulo / Brasil.
Caso: Suposto Implante e Abdução
Os três protagonistas afirmam que “o
fenômeno salta de uma pessoa para a outra”.
A
– Tem 46 anos - sexo feminino.
B
– Tem 70 anos - sexo feminino.
C
– Tem 18 anos - sexo masculino.
Eles descrevem suas
experiências como sendo repletas de sensações e sintomas desagradáveis. [A] afirma e mostra na região, logo
atrás das orelhas (junto ao lóbulo), estranhas saliências, como se fossem pequenos
caroços (tamanho de um feijão), que se manifestam, às vezes atrás da orelha
esquerda, às vezes na direita, e às vezes nas duas, coçando e aumentando de
tamanho, mas também desaparecem. Quando estes “caroçinhos” se manifestam, parece
coincidir com os sintomas. Paralisia dos membros, tremor interno, arrepios, “uma
sensação muito ruim” conta [A], experimentados
tanto a noite como durante o dia no caso de um cochilo. Os “sonhos” lembrados parcialmente por [A] quase sempre tem conexão com “naves extraterrestres e seus tripulantes”. [B] e [C] têm os mesmos
sintomas, embora não lembrem de viver experiências com extraterrestres em seus
sonhos. Seria este um caso de “abdução” em grupo? Seriam os sintomas, causados pelos “implantes”, como uma reação neurológica
para desligar as “vítimas”? Porque
três pessoas diferentes, porém dividindo o mesmo espaço, teriam uma mesma
condição de Paralisia do Sono?
Ovnis nos sonhos
Interpretação artística - Gério Ganimedes
Abduzidos relatam
escutarem zumbidos estranhos, terem sensação de tempo perdido, de terem sonhos
com seres de olhos grandes e negros, salas cheias de luz, naves, discos
voadores e curiosamente se sentirem presos ao próprio corpo. Se em tantos casos, de envolvidos em supostas abduções, os sintomas são parecidos e como no caso da
família do relato acima, acontecem com mais de um membro da família, surge uma
pergunta que não quer calar: Será herança genética esta condição especial? Ou o
DNA de alguns tem um “algo a mais” que chama
a atenção destes “seres” que observam,
monitoram e visitam a Terra, assim como os cientistas ou biólogos humanos, que
aplicam sensores em membros de famílias de golfinhos para estudá-las, mesmo a
grandes distâncias oceânicas?
Texto:
Gério Ganimedes
Colaboração:
Rosana Ganimedes – Pesquisa de campo
Agradecimentos especiais à família
paulista que nos recebeu e compartilhou suas experiências
Gério Ganimedes
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