Lua de Júpiter - Ganímedes / Wikipédia - NASA
Por Gério Ganimedes
De
acordo com o portal Voz da Rússia na década de 2020 a Rússia planeja enviar
uma sonda para o satélite natural de Júpiter, Ganimedes, para encontrar sinais
de vida lá, assim diz a apresentação do Instituto Central de Pesquisa de
Engenharia Mecânica, divulgada no Salão Internacional Aeroespacial em Moscou. Para realizar o projeto, a Rússia pretende envolver a Agência
Espacial Européia, que em 2022 deve enviar para Ganimedes um dispositivo
orbital próprio. Um ano depois, para o satélite de Júpiter será lançada uma
sonda de pouso russa. Ela chegará a seu destino apenas no oitavo ano de vôo. Em
2023 partirá um novo aparelho para pousar em Ganimedes, satélite de Júpiter, com
objetivo de procurar indícios de vida.
Vinculados ao Tsiniimash (Instituto de
Pesquisa Central de Construção de Máquinas) filiada da Roskosmos, estes dois
projetos estão na prancheta do Congresso Internacional Aeroespacial que encerra
suas atividades na próxima sexta-feira, na cidade de Moscou, cujo principal
objetivo é o programa de estratégia para desenvolvimento do programa espacial
até 2030, entregue ao governo russo pela Roskosmos.
Ligando
Ganimedes ao Apophis
Juntamente com o projeto de busca de
vida, na “nossa” já conhecida lua de
Júpiter, cientistas russos, após a descoberta do Asteróide Apophis, há oito anos, onde cálculos demonstraram
que ele pode colidir com a Terra em 2029 com uma probabilidade de 1:37, e mesmo
depois de ter sido verificado que não haveria catástrofe, o asteróide pode entrar num chamado “funil”
gravitacional com apenas centenas metros de largura, então irá colidir na
aproximação seguinte em 2036.
A probabilidade de acertar é de quatro para um milhão.
Quando o Apophis se dirigir para o “funil”, um “trator
gravitacional” bastará desviá-lo ligeiramente para reduzir a hipótese de
colisão para zero. A idéia de um “trator”
desses é conhecida, disse o membro-correspondente da Academia Russa de
Cosmonáutica Yuri Karash.
“Será
um corpo que irá girar à volta do asteróide e interferir com o seu movimento.
Se o asteróide for descoberto muito antes de ele se aproximar da Terra a uma
distância perigosa, enviando-lhe o “trator” poder-se-á gradualmente desviá-lo
da trajetória perigosa”.
Para o
astrofísico do Instituto Astronômico Sternberg da Universidade estatal de Moscou
Vladimir Surdin as preocupações causadas pelo Apophis fazem sentido.
“Os cálculos
demonstram o lado que a Terra terá virada para o asteroide em 2036, quando ele
passar junto a nós. Infelizmente, será o lado da Rússia, ou melhor, da Eurásia.
O local provável da colisão passa pelo território russo. Sem cálculos precisos,
ainda não se pode dizer se ele passará ao lado”.
Ao contrário
do envio do “trator”, o vôo do aparelho
russo para o sistema de Júpiter já estava planejado há muito. Tratava-se do seu
satélite Europa que tem a fervilhar debaixo da superfície um caldo de minerais
em água que, teoricamente, podia sustentar algumas formas de vida. O perito em cosmonáutica Igor Lisov
explica a razão da escolha final de Ganimedes.
“Se
verificou que não existe equipamento eletrônico resistente à radiação que
pudesse trabalhar na superfície de Europa. Tivemos de recuar um pouco de
Júpiter para um satélite mais distante, mas igualmente interessante, e pensar
em como estudá-lo.”
De acordo
com Igor Lisov, a apresentação do TSNIIMASH é um reflexo da busca por algum
objetivo global para depois de 2020, quando a EEI for retirada de órbita e
afundada no oceano. Talvez faça realmente sentido começarmos a ocupar-nos dos asteróides
dentro das intenções dos americanos que querem pousar num deles até 2025, diz o
perito. Também não é obrigatório que a apresentação do Instituto e os planos da Roskosmos sejam a mesma coisa.
Adaptação: Gério Ganimedes
Colaboração: Rosana
Comentário do Autor
Bem, eu não
chamaria de indícios de vida. Eu já diria algo mais consistente. Busca de vida,
sob a superfície gelada de Ganimedes, e não só apenas vida, mas vida
inteligente. Não é segredo, para ninguém, que já foram detectados sinais
estranhos, irreconhecíveis e sem chances de decodificá-los (isso foi o que
disseram na ocasião), com origem nas mesmas coordenadas de Júpiter e de
Ganimedes, além do que, parecem insistentes e de alerta as mensagens que há anos recebo de
“seres” que se identificam como habitantes do mesmo lugar. Então, me vêm à
mente as seguintes perguntas:
Porque
justamente agora os russos estão tão interessados em Ganimedes? Terão eles, captado estes sinais misteriosos de lá e estão em busca da estação geradora ou
é apenas mais uma daquelas coincidências inexplicáveis? Teriam eles captado as mensagens de alerta emitidas pelos "habitantes" de Ganimedes?
Fiquem bem
Gério
Ganimedes
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