Anjos, Extraterrestres ou Demônios?

Visão de Ezequiel

Por Gério Ganimedes

Observando a estreita relação entre as imagens e aparições divinas descritas nos livros antigos e sagrados e o que as vivências dos “contatados” da atualidade descrevem, considerados como contatos extraterrestres, talvez se abram portais entre a ufologia e as religiões, não importando a linha de pensamento ou doutrina, mas sim o objeto de maior significado ou de busca de todas as crenças - Deus.
  

Anjos? 

Diante do que é narrado, em experiências vividas nos dias de hoje, por “contatados”, e que fica a maior parte, resguardada por uma questão de medo da exposição perante a sociedade, às vivências parecem convergir para um único ponto de equilíbrio. As luzes da evolução e comunicação apontam para um só ponto temporal. Passado e presente misturam-se, assim, o que nossos antepassados viram diante de seus olhos e tomaram como mensagens divinas, podem ser o que hoje se manifesta diante de nossos sonhos ou visões conscientes como vivências extra-sensoriais ou extraterrestres. Difícil é tornar nossas experiências, criveis diante a sociedade atual, mas não muito diferente de épocas passadas, onde os céticos também existiam.

O Batismo de Cristo - Aert De Gelder (1710)

De Gelder pintor holandês, nasceu e morreu em Dordrecht.

Ele foi um dos últimos alunos de Rembrandt em Amsterdam,

estudando em seu estúdio de 1661 a 1663.

Em uma análise mais aprofundada das experiências de “contatados”, percebe-se nos traços das narrativas, que os “seres alados” ou anjos, são como que um espelho do passado histórico vivido por ícones sagrados da história religiosa da nossa civilização. Este tipo de contato parece um evento cíclico que de tempos em tempos acontece, porém observado num ângulo diferente de acordo com a evolução e compreensão humana de cada período da história. Hoje, poucos são os contatados que abrem suas experiências, contudo elas acontecem, assim como nos primórdios de nossa civilização.

Imagens captadas por câmeras de segurança parecem mostrar o que no passado ficava apenas limitado pela narrativa das testemunhas ou escolhidos das divindades. Temos hoje a tecnologia a nosso favor, mas mesmo assim, o ceticismo permanece com seu invólucro de segurança. O que mais fazer ou mostrar para provar que eles, o que é divino ou extraterrestre está entre nós? Obras renascentistas, com imagens de óvnis que claramente expressam, através dos pinceis habilidosos dos artistas, que existe uma natureza celestial, pinturas rupestres detalhadas de anjos e astronautas, trajes indígenas usados hoje em rituais referenciando aos deuses que são trajes dos antigos astronautas. Tudo ligando o real ao mundo espiritual. Não há mais dúvidas de que os óvnis nada mais são do que os veículos sagrados de Deus para contatar o mundo que pensamos ser o paraíso. Paraíso? Definimos nosso mundo, paraíso ou inferno, pela resposta que recebemos do espelho de nossos sentimentos. Se formos atraídos, da pior forma, pela pior das espécies que habitam o mundo em que vivemos “os anjos de duas faces”, os extraterrestres nefastos que causam dor insuportável, nosso mundo torna-se um inferno, gerado pelo conhecimento ou intuição que nos conduzem a pior das verdades.  Os seres de luz, ou anjos de Deus, por mais que lutem, não conseguem transformar o sangue frio e a insensibilidade de uma raça que aqui habita desde os primórdios dos tempos. Agora, entre anjos e demônios, a batalha entre o bem e o mal começou seu novo ciclo. Bem aventurados os que fazem parte desta batalha. 

Postagem dedicada ao meu eterno e verdadeiro amor... Rosana Santiago (Perva Ganimedes).

Gério Ganimedes

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