Montagem: Gério Ganimedes
Por Gério Ganimedes
O espaço, a
fronteira final, mas também uma arena de forças de ação e reação. Gravidade,
energia, gases, calor e frio, e outros elementos que quando combinados numa seqüência errada
podem resultar em catástrofes cósmicas incalculáveis e quase impossíveis de se prever quando acontecerão.
De acordo com
dados e fotos das sondas de monitoramento do sol SOHO (Observatório Solar e
Heliosférico), SDO (Observatório Dinâmico Solar) e com imagens obtidas
por astrônomos amadores e das comunidades acadêmicas e científicas, equipados com telescópios especiais, deu para perceber claramente que na última semana, manchas solares significativas "minaram" a superfície do sol e já estão deixando pesquisadores e cientistas preocupados. Analisei algumas das imagens e
pude observar que o caminho entre elas apresenta-se numa espécie de “nó” de
plasma e gás, o que num avanço progressivo desta conexão, poderemos ter um acúmulo de energia
muito grande e talvez remota, porém possível mega explosão solar.
Atravessamos um período chamado Máximo Solar,
o que já nos deixa de certa maneira em alerta, quando numerosas manchas se
espalham pela superfície de nossa estrela.
Manchas Solares
Crédito: spaceweather.com
Crédito: spaceweather.com
Concepção artística de uma Mega Explosão Solar atingindo a Terra
Neste palco espacial, observando o cometa Ison
do ponto de vista do sol com sua colossal grandeza, fica difícil pensar que
algo tão pequeno e insignificante perante nossa estrela possa alterar o seu
comportamento, no entanto no universo toda e qualquer movimentação é geradora
de forças e por mais sutis que sejam estas forças, podem alterar o cenário
espacial. Se estava faltando algo para alterar o equilíbrio do sistema no
período de Máximo Solar, já temos um corpo celeste em destaque, que mesmo com
sua “pequena grandeza” pode acabar com a estabilidade. O cometa Ison, mesmo que
venha a ser apenas mais um dos “icebergs espaciais” a serem exterminados pelo
sol, aproxima-se e modifica a harmonia do sistema, podendo transformar-se juntamente
com o acúmulo de manchas solares, num estopim para uma mega reação da corona
solar, o que poderia culminar em uma temida, já alertada e até esperada pelos cientistas, Mega Flare.
Texto
e montagem de imagens: Gério Ganimedes
Colaboração:
Rosana Ganimedes Sant
Fotos/créditos:
NASA, Adam Block e Spaceweather.com
Gério Ganimedes
Direitos Reservados
– Projeto Quartzo Azul©©
Muito sério isso!
ResponderExcluir