Por Gério Ganimedes
De acordo com o
último boletim informativo do CIOC da NASA, apesar da promessa contida nos relatórios
anteriores emitidos, sobre a grande probabilidade de espetáculo no céu, o
cometa ISON começou a sublimar significativamente nas horas imediatamente
anteriores ao periélio (ponto de maior aproximação com o sol). Antes de passar
pelo disco (imagem acima), ocultando-se no centro do campo da vista da LASCO
C2, não havia mais um núcleo sólido discernível, no entanto a cauda permaneceu
bastante ampla e densa em comparação com outros cometas rasantes que já foram
testemunhamos neste mesmo campo de visão. Neste ponto de passagem o “iceberg
espacial” mostrou sua resistência ao ser atingido por uma forte EMC ou
CME (inglês) Ejeção de Massa Coronal que o atingiu na aproximação com nossa
estrela. Cometas por serem constituídos de rocha e gelo ao aproximarem-se de
fontes de calor sublimam, ou seja, passam diretamente do estado sólido para o
gasoso.
Durante o periélio,
houve detecções positivas do cometa que foram feitas pelo (Proba-2) o instrumento
de precisão do ESA e também do SDO (Observatório Dinâmico Solar) da NASA. Métodos de processamento de imagens mais
complexas puderam produzir uma assinatura do cometa convertido em gráfico
(imagem acima). Após o periélio uma
trilha empoeirada apareceu nas imagens da LASCO C2 e nas aproximadamente 24
horas seguintes a cauda ficou muito tênue, difusa e “empoeirada”. A cauda assumiu
uma forma de “leque ou asa de borboleta”, contendo uma visível condensação
central, que “pode” ainda conter um pequeno núcleo remanescente, ou simplesmente
um "monte de pedras" (estas sim preocupam futuramente). No momento da
“escrita” (rastro), prefiro dizer assinatura, o resto do cometa ISON ficou muito
fraco e difuso. Uma nuvem sem de gases sem condensação central. Uma estimativa
aproximada da magnitude visual é de cerca de [7,5], mas este é o valor obtido
"a olho técnico", pois como não existe condensação central fica quase
impossível fazer uma abertura para fotometria astronômica. O resultado desta
análise de imagens a meu ver, torna-se conclusivo e todos os dados conduzem a
um quadro astronômico de destruição catastrófica iminente do cometa ISON perto
do periélio, mas ainda deve sobrar muito gelo para o uísque de todos os
astrônomos envolvidos nestas observações e muita pedra para uma futura chuva de
meteoros, quando a Terra cruzar o rastro fantasmagórico deixado pelo cometa.
Fiquem
bem
Texto:
Gério Ganimedes
Fonte:
INOVE, NASA (CIOC) e Havard (International Comet Quartely)
Colaboração: Rosana Ganimedes
Colaboração: Rosana Ganimedes
Gério Ganimedes
Direitos Reservados
– Projeto Quartzo Azul©©
JORNALISTA DO EXPRESSO REVELA:
ResponderExcluirhttp://youtu.be/vXxKQ1r6qCM
http://youtu.be/vXxKQ1r6qCM
http://youtu.be/vXxKQ1r6qCM
Voce tem mais informações sobre aquela ana- marron?
ResponderExcluirveremos se o debris ison ainda nos reserva uma boa surpresa tomará que sim pq o povo desse planetinha tá precisando de uma boa sacudida e ver que essa vidinha manipulada daqui e deveras insignificante e que o poder verdadeiro tá lá no universo a gde massa nem sabe que o ison existiu mas estão todos bem atualizados com suas novelas, futebol etc e tal acham que essa dimensão e tudo de bom e somente ela existe, pobrezinhos.
ResponderExcluirdeus e o soberano do universo ,nada acontece se nao for permitido por ele.ele escreveu a historia começando pelo fim ai depois ele foi pro começo.
ResponderExcluirUtilizando um mínimo, um resquício, de senso de proporcionalidade, diria que a animação acima é totalmente irreal, haja vista que, em sendo real, o tal cometa Ison seria maior que o planeta Júpiter. Alguém não está a falar a verdade!!!
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