sábado, 18 de março de 2017

Atividade Elétrica Atmosférica – O Poder da Natureza Fora do Controle do Homem

São Bernardo do Campo / SP - 2017
Foto/Crédito: Gério Ganimedes


Por Gério Ganimedes


Uma energia incomensurável, concentrada num único raio ou arco de luz e força, com unidade de potência medida em gigawatts, que se dissipa e ramifica-se no ar, na terra e na água. Os três elementos coadjuvantes do fogo, criado pelo gerador natural mais poderoso do planeta. Luz, energia e som assustador, que assombra o homem desde os primórdios da existência humana no planeta. Os raios vitimaram milhares de vidas, desde que começaram a ser monitorados por pesquisadores que mensuram o clima e o tempo por todo o planeta. Atualmente o clima mudou bruscamente e o tempo tem mostrado uma atividade anômala de relâmpagos nunca antes vista. Uma pesquisa recente do INPE e da NASA apresentaram as regiões do mundo com maior incidência de raios, entretanto o Brasil é o campeão da atividade elétrica atmosférica e registrou 50 milhões de descargas elétricas por ano. Segundo o INPE, raios mataram 1.790 pessoas entre 2000 e 2014 e estes números estão aumentando em progressão geométrica, resultado da brusca mudança na magnetosfera (campo magnético que protege nosso planeta da radiação nociva das partículas carregadas emitidas pelo sol) e ionosfera da Terra. Estamos diante de uma atividade anômala e agressiva causada por fatores especiais.

Porto Alegre / RS - 2011

Os raios mais parecem, na minha óptica, um ser vivente assim como o fogo. Ele parece respirar e se alimentar das cargas elétricas excessivas naturais e que a tecnologia humana descontrolada dissipa no meio ambiente e consequentemente na ionosfera terrestre. Gases da combustão de veículos, redes elétricas cada vez mais ramificadas, radiofrequência de tecnologia celular, produtos químicos combinados na atmosfera e outros fatores que criaram as mudanças climáticas num domo fechado como uma bolha propícia à atividade e condução elétrica em todo o planeta. Construímos um grande gerador de Tesla, mas diferentemente de Nikola perdemos o controle de nossa criação.


“Em todo o espaço há energia... é (só) uma questão de tempo até que os homens tenham êxito em associar seus mecanismos ao aproveitamento desta energia.”  Nikola Tesla


Fazendo uma simulação hipotética e aplicando um modelo de mudanças climáticas agressivas, somada a uma desorganização dos componentes químicos básicos da atmosfera terrestre, pode-se fazer uma suposição que num futuro muito distante nosso planeta poderá  ter condições atmosféricas muito semelhantes às de Júpiter. A atmosfera jupiteriana possui vários tipos de fenômenos ativos intensos, incluindo instabilidades das bandas (nuvens carregadas), vórtices (ciclones e anticiclones), tempestades elétricas com milhões de descargas elétricas. Um ambiente inóspito onde tempestades já duram por mais de cem anos.

A Grande Mancha de tempestade em  Júpiter

Analisando o quadro climático atual, me permito concluir, que a atividade elétrica atmosférica de nosso mundo tende a aumentar, a níveis nunca antes registrados, com conseqüências cada vez mais danosas e esta força o homem não tem controle. Diante do modelo clima/tempo de hoje que avança por todos os continentes da Terra (derretimento da plataforma de gelo da Antártica, aumento da água doce nos oceanos com conseqüência do aumento de temperatura dos mares) me arrisco a afirmar que o quadro caminha bem ao estilo “O Dia Depois de Amanhã”.

Canoas / RS - 2012

Fiquem bem

Texto: Gério Ganimedes
Colaboração: Rosana Ganimedes


Gério Ganimedes

Direitos Reservados - Projeto Quartzo Azul©©

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...