terça-feira, 22 de outubro de 2013

As manchas solares que podem se transformar no estopim da Mega Explosão Solar

Montagem: Gério Ganimedes


Por Gério Ganimedes


O espaço, a fronteira final, mas também uma arena de forças de ação e reação. Gravidade, energia, gases, calor e frio, e outros elementos que quando combinados numa seqüência errada podem resultar em catástrofes cósmicas incalculáveis e quase impossíveis de se prever quando acontecerão.

De acordo com dados e fotos das sondas de monitoramento do sol SOHO (Observatório Solar e Heliosférico), SDO (Observatório Dinâmico Solar) e com imagens obtidas por astrônomos amadores e das comunidades acadêmicas e científicas, equipados com telescópios especiais, deu para perceber claramente que na última semana, manchas solares significativas "minaram" a superfície do sol e já estão deixando pesquisadores e cientistas preocupados. Analisei algumas das imagens e pude observar que o caminho entre elas apresenta-se numa espécie de “nó” de plasma e gás, o que num avanço progressivo desta conexão, poderemos ter um acúmulo de energia muito grande e talvez remota, porém possível mega explosão solar.  


Manchas Solares
Crédito: spaceweather.com

Atravessamos um período chamado Máximo Solar, o que já nos deixa de certa maneira em alerta, quando numerosas manchas se espalham pela superfície de nossa estrela.  


Concepção artística de uma Mega Explosão Solar atingindo a Terra

Neste palco espacial, observando o cometa Ison do ponto de vista do sol com sua colossal grandeza, fica difícil pensar que algo tão pequeno e insignificante perante nossa estrela possa alterar o seu comportamento, no entanto no universo toda e qualquer movimentação é geradora de forças e por mais sutis que sejam estas forças, podem alterar o cenário espacial. Se estava faltando algo para alterar o equilíbrio do sistema no período de Máximo Solar, já temos um corpo celeste em destaque, que mesmo com sua “pequena grandeza” pode acabar com a estabilidade. O cometa Ison, mesmo que venha a ser apenas mais um dos “icebergs espaciais” a serem exterminados pelo sol, aproxima-se e modifica a harmonia do sistema, podendo transformar-se juntamente com o acúmulo de manchas solares, num estopim para uma mega reação da corona solar, o que poderia culminar em uma temida, já alertada e até esperada pelos cientistas, Mega Flare.


Texto e montagem de imagens: Gério Ganimedes
Colaboração: Rosana Ganimedes Sant
Fotos/créditos: NASA, Adam Block e Spaceweather.com

Gério Ganimedes
Direitos Reservados – Projeto Quartzo Azul©©

domingo, 6 de outubro de 2013

Óvnis na Terra - Os Quatro Portais de Comunicação do Planeta


“... Nosso mundo não está sozinho, está conectado como um computador, através de uma rede cósmica incomensurável de canais energéticos de comunicação. Podemos estar onde quisermos, basta saber como nos conectarmos”. 
Gério Ganimedes

Leia a matéria completa no Corneta Diário AQUI


sábado, 5 de outubro de 2013

O Grande Dragão Vermelho Reaparece no Sol

Stereo - Behind 03/10/2013


Por Gério Ganimedes


Apesar de poucas explosões significativas, para uma estrela que está atravessando o período conhecido como Máximo Solar, o Sol tem apresentado reações inesperadas e com “sinais” que lembram as antigas escrituras chinesas. Hoje um imenso dragão vermelho apareceu “tatuado” no disco frontal de nossa estrela.  (imagem acima)
  
Buracos coronais (zonas escuras)

Contornando dois buracos coronais que surgiram na face frontal do sol, o mítico dragão chinês do período de regência solar mais alta do ciclo de 11 anos pode ser visto destacado entre as altas temperaturas de plasma e os imensos filamentos que se enroscam ao longo da superfície da corona solar. O mais interessante, é que após a chegada das últimas EMCs (Ejeções de Massa Coronal) ocorridas no início desta semana, auroras boreais e austrais muito raras foram fotografadas. As auroras vermelhas criaram um belo espetáculo, conforme pode ser visto na foto abaixo capturada por Minoru Yoneto fotografo de Queenstown, Nova Zelândia.

Foto/crédito: Minoru Yoneto (Queenstown, Nova Zelândia)
Uma imagem belíssima, porém resultado de uma atividade
não muito atraente de nossa estrela



Estamos atentos ...

Texto: Gério Ganimedes
Colaboração: Rosana Ganimedes Sant
Fonte: Spaceweather.com
Crédito da fotografia: Minoru Yoneto (Queenstown, Nova Zelândia)

Gério Ganimedes
Direitos Reservados – Projeto Quartzo Azul©©


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