sábado, 15 de novembro de 2014

Decifrando os Sinais da Sonda Rosetta

Sonda Rosetta e robô Philae - ESA


Por Gério Ganimedes

Tão impactante quanto à notícia de que a missão da Sonda Rosetta, projetada pela Agência Espacial Européia (ESA), conseguiu finalmente atingir pela primeira vez a superfície de um cometa, foi o anúncio de que um misterioso SINAL em forma de “melodia” teria sido capturado pela sonda em seu voo de aproximação com o cometa durante a aterrissagem do robô Philae.  Enquanto a sonda robô Philae realizava seu último trajeto em direção à superfície do cometa 67P (Churiómov-Guerasimenko) um misterioso sinal (som) foi captado. Som que provavelmente se originou, de acordo com os pesquisadores, no corpo celeste. Segundo o principal pesquisador do projeto, Karl-Heinz Glassmeier, o som emitido, que se situa entre as frequências de 40 e 50 mil hz (o ouvido humano consegue captar apenas os sons entre 20 e 20 mil hertz), está sendo estudado para que se entenda a física que o gerou e que esta sendo considerado como uma “melodia”. Teria este sinal de freqüência fora da faixa ouvida por nós humanos sido gerado pelo cometa em sua viagem através do espaço por seu próprio campo magnético agindo sobre os sensíveis sensores da sonda Rosetta? Ou seriam transmissões oriundas de algum tipo de tecnologia extraterrestre?  



Clique na figura para
 baixar o arquivo de áudio

Depois de divulgada a notícia da missão inédita e do misterioso sinal captado, através de fontes científicas confiáveis, imediatamente começaram a circular pela internet uma centena de teorias que invadem os domínios da possibilidade de vida extraterrestre. Mas porque um sinal vindo de tão longe e que está sendo relacionado apenas com a missão Rosetta, nos leva a pensar que estes sons poderiam ser de uma civilização extraterrestre inteligente? Há anos o homem busca esta resposta nas estrelas, apontando seus poderosos telescópios e radiotelescópios para o firmamento, tentando através das mais avançadas tecnologias, sintonizar um sinal padrão, mesmo que inteligível ou enigmático, para que tenhamos certeza de que não estamos sozinhos neste imenso universo. Alguns sinais “padrões” já foram detectados por radiotelescópios importantes como o de Arecibo localizado em Porto Rico e já retratado inclusive em filme. 



No filme CONTATO, fazendo apenas uma analogia, temos a cientista Dra. Eleanor "Ellie" Arroway (vida real) interpretada por Jodie Foster que capta um sinal de rádio com um padrão (pulsos repetitivos de mesma amplitude), e que posteriormente, após análise de cientistas é interpretado e decifrado como um bloco de dados complexos para criação de um projeto (uma espécie de máquina de transporte intergaláctica) para enviar um viajante humano para outro lugar do universo. As pesquisas nesta área avançam e cada vez mais o ser humano tenta encontrar meios de se comunicar, mesmo não tendo a total certeza de que exista vida inteligente lá fora. Será que outras civilizações extraterrestres não estão fazendo o mesmo?

Sinais de rádio vindos do espaço que já deixaram cientistas em alvoroço, já foram matéria prima para a criação de obras de ficção, no entanto o que nasce como obra de ficção pode sair da sétima arte e levantar-se como uma hipótese real de que não estamos sozinhos no universo, e que alguém, parece nos observar. São as coincidências e os padrões destas “mensagens” que podem esconder por trás do transmissor uma raça extraterrestre avançada tecnologicamente. No sinal transmitido pela sonda Rosetta, podemos observar este “padrão”, como se fosse uma linguagem codificada, apresentando níveis altos e baixos como uma transmissão de "blocos de dados" ou até mesmo um transmissão "codificada".  

Este sinal ou som foi escutado pela primeira vez, claramente, captado pelo magnetômetro da sonda Rosetta em agosto de 2014 quando a sonda se aproximou numa distância de 100 quilômetros do cometa 67P. Os cientistas pensam que o som deve ser produzido, de alguma forma , pela atividade do cometa, uma vez que liberta partículas neutras para o espaço onde elas se tornam eletricamente carregadas devido a um processo chamado de ionização.

No filme Sinais de 2002, o diretor M. Night Shyamalan, além de incluir os misteriosos círculos nas plantações, adicionou um elemento chave ainda mais forte na história, e que com toda certeza causou arrepios em quem assistiu. São “sinais” de comunicação entre os invasores, captados pelos protagonistas através de uma babá eletrônica.


Clique no link1 e no Link2 para ouvir os sons do filme Sinais
(Estes sons são meramente ilustrativos dentro da proposta da postagem e foram extraídos de uma obra de ficção)

Coincidência ou não, os sons sintonizados pelos membros da família, atormentados por uma raça extraterrestre invasora, se parece muito com o áudio transmitido pela sonda Rosetta. Penso que se deve ser cauteloso ao adentrar em teorias que vão "muito além da imaginação", mas neste caso em particular penso existir algo significativo nestes sons captados. Acredito que para quem registrou esta transmissão, o conteúdo se tornará alvo de muito estudo e análise aprofundada para tentar decifrar seu conteúdo ou o agente gerador. Vou mais além - se até os cientistas não tem ainda certeza da fonte geradora, penso que pode haver algo de mais importante por trás do que parece ser apenas um simples ruído gerado por campos magnéticos do corpo celeste. Um cometa como já vimos em postagens anteriores é um bloco de gelo sujo (rochas e gelo) que vaga no espaço, sublimando sua massa à medida que se aproxima do sol e deixando para trás um rastro fantasmagórico de detritos e gás.  Será que estamos diante de sons criados por fenômenos naturais ainda por nós desconhecidos ou capturamos coincidentemente um sinal de uma civilização extraterrestre inteligente que estava monitorando nossa atividade na distante região do espaço?

Observação: Apesar do filme Sinais ser uma obra de ficção, entramos em contato com o diretor e produtor de Sinais (M. Night Shyamalanpara saber em que ele se baseou para selecionar e apresentar o som no filme, que ao meu ver é muito semelhante ao captado pela sonda Rosetta. Enquanto isso estamos aguardando a resposta do diretor...

Texto: Gério Ganimedes
Colaboração: Rosana Ganimedes

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Gério Ganimedes
Direitos Reservados – Projeto Quartzo Azul©©

domingo, 2 de novembro de 2014

Escuridão de Seis Dias – Informações Distorcidas Que Criam Notícias Infundadas



Por Gério Ganimedes


Diante da onda de informações desencontradas que circulam pela internet, de que a NASA teria anunciado dar uma declaração em novembro deste ano com relação a um período de escuridão que Terra viria a sofrer durante seis dias em dezembro de 2014, achei interessante conectar a falsa noticia alarmante, com eventos que até poderiam ter um fundo de verdade. A “escuridão” nesta minha conexão, não tem relação alguma com um “suposto eclipse solar de seis dias” causado por detritos espaciais atingidos por uma mega explosão solar, e sim por um “apagão” elétrico causado por uma onde de choque de partículas carregadas do sol atingindo a Terra.  Utilizando-se de informações fragmentadas, os adeptos da desinformação e criadores de polêmica, induzem leitores famintos por notícias catastróficas, a acreditar que seus argumentos e teorias estão baseados em fatos concretos e reais, mas não precisamos ir muito longe nas entrelinhas das matérias sensacionalistas para percebermos que tudo não passa de mais uma notícia infundada e mentirosa. 

Utilizando-se de palavras certas e agências governamentais confiáveis os “agentes da desinformação” conseguem conduzir, temporariamente, leitores desinformados, e que não buscam nas fontes confiáveis de notícias, a um falso caminho.

A palavra escuridão atravessa os séculos causando medo e pânico na humanidade, livros sagrados falam da escuridão de uma maneira assustadora deixando gerações amedrontadas, quando crianças tivemos medo da noite e do escuro, então, partindo destas premissas, ler qualquer notícia que envolva esta palavra, já cria em nós uma espécie de medo inconsciente, certamente herança de nossos antepassados. Se adicionarmos uma informação distorcida e uma agência governamental de reconhecimento internacional como a NASA, por exemplo, está pronta a falsa matéria para conduzir os leitores no mínimo a um caminho da dúvida. Verdade ou mentira?

 Explosão solar e onda de choque atingindo
a magnetosfera (escudo magnético protetor) da Terra 

No entanto, nem sempre “escuridão” significa "falta de luz", então esta palavra pode ter dois sentidos. Vivemos num mundo que se ficarmos sem eletricidade, estaremos no "escuro".  Esta escuridão então se transforma num “blackout”. Vou tentar fazer a conexão associando o tema em questão a uma matéria já apresentada aqui no Projeto Quartzo Azul, que pode contribuir com a "fabricação" de uma falsa notícia. (Veja a postagem AQUI)
  
20 de junho de 2011 - Um enorme “Flare” solar, deverá atingir a Grã-Bretanha, podendo atingir a rede elétrica nacional e deixar todo o país sem eletricidade, alertaram cientistas.

Explicando a notícia através de um acontecimento histórico - O Evento Carrington


   Efeitos de uma tempestade geomagnética consequência
de potentes explosões solares  
Quebec ficou sem eletricidade por 9 horas em 1989
Transformadores e rede elétrica foram afetados

A tempestade solar de 1859, também conhecida como Evento Carrington, foi uma poderosa tempestade solar geomagnética ocorrida em 1859 durante o auge do ciclo solar. A ejeção de massa coronal solar atingiu a magnetosfera da Terra e induziu uma das maiores tempestades geomagnéticas já registradas. O associado "alargamento luz branca" na fotosfera solar foi observado e registrado por astrônomos ingleses Richard C. Carrington e Richard Hodgson. Estudos recentes têm demonstrado que se uma tempestade solar desta magnitude acontecesse hoje provavelmente causaria uma enorme quantidade de problemas para a nossa civilização. Estima-se que existe uma probabilidade de 12% de um evento semelhante ao de 1859, ocorrer entre os anos de 2012 e 2022.

Notícias deste porte, associadas a muita criatividade e supostas fontes seguras de informação são suficientes para os "agentes da desinformação" criarem notícias distorcidas e que até parecem verdadeiras. Por isso, fique atento às entrelinhas das matérias apresentadas e corra atrás das fontes reais e seguras, assim você saberá discernir entre o falso e o verdadeiro.

Texto: Gério Ganimedes
Colaboração: Rosana Ganimedes

Gério Ganimedes
Direitos Reservados – Projeto Quartzo Azul©©

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