Foco foi emitido por artefato da FAB
Foto: Divulgação/18° Brigada de Infantaria Fronteira
Notícia publicada no portal Globo.com - G1
Exército diz que 'luz' de ação em MS pode ter sido confundida com óvni. Facho de luz tem condição de iluminar área de 400 metros quadrados. Exercícios duraram 12 minutos e puderam ser vistos em toda a área urbana.
Um forte facho de luz no céu causou surpresa entre os moradores de Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande, na noite do último domingo (27), segundo o Exército. As luzes, inicialmente confundidas pela população com óvnis, eram emitidas por um artefato lançado por uma aeronave em treinamento.
Foto: Divulgação/18° Brigada de Infantaria Fronteira
De acordo com o major Denis de Miranda, da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira, o quartel recebeu vários chamados telefônicos durante a ação. "Muitas pessoas ficavam sem entender o que eram essas luzes, e como ouviam o barulho dos caças, pensaram que eram óvnis. Nós esclarecemos a todos os que nos procuraram", relata.
As luzes, compostas por fósforo branco, servem para dar apoio a tropas terrestres e tem condições de iluminar uma área de 400 metros quadrados. Conforme a necessidade, podem ser lançados vários de uma vez, ampliando a área a ser iluminada. “Transforma a noite em dia”, afirma o oficial.
Essa foi a primeira vez que um exercício desse tipo foi realizado em Corumbá, e a ação foi mantida em sigilo. Os exercícios duraram cerca de 12 minutos e puderam ser vistos em toda a área urbana da cidade. Os objetos foram lançados em pequenos paraquedas por dois caças AMX, da Aeronáutica.
As aeronaves partiram da Base Aérea de Campo Grande e chegaram ao destino em 20 minutos. Miranda explica que foram lançados quatro artefatos, e cada um deles tem duração média de três a cinco minutos, dependendo das condições climáticas.
O objetivo do exercício era testar a eficácia do equipamento em atividades militares na região. “Constatamos que houve um êxito de 100%”, explicou o major. O exercício faz parte da Operação Ágata 3, que envolve as Forças Armadas, além da Polícia Federal, Polícia Militar Ambiental, Força Nacional, Receita Federal, entre outros.
Fonte: G1 – Globo.com
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Comentário do Autor
Certa vez aqui em Canoas - RS, não me recordo exatamente a data, mas se não estiver errado, foi na década de 80, ocorreu um fenômeno de Luzes no céu, que causaram um alvoroço na população local. Na época, meu sogro, que já havia atuado na aeronáutica, confirmou que "aquelas luzes não eram iguais as luzes utilizadas pelo exército e nem mesmo utilizadas pelos caças como contramedidas", e que para ele, se tratavam de "objetos voadores não identificados". Entretanto no dia seguinte saiu no jornal local, e a noticia corria pelas ruas e bares da cidade, que a aeronáutica (5°COMAR) de Canoas havia comunicado, que "não era para a população ficar assustada, pois estavam fazendo exercícios e manobras de treinamento aéreo e as luzes eram usadas como treinamento de guerra para iluminar a cidade".
Já está cansando a minha paciência esta palhaçada, de sempre terem uma desculpa pronta, no envelope de contramedidas do exército, marinha e aeronáutica. Neste caso, como muitos outros, o exército ou está mentindo, ou são inconsequentes mesmo. Porque testar esse tipo de equipamento, que resulta em um efeito incomum no céu noturno, em área urbana, sem avisar a população é realmente pedir para que haja confusão. Acredito que fica mais fácil, atualmente, acreditar em Ovnis, do que acreditar nas caquéticas desculpas esfarrapadas de sempre.
Gério Ganimedes
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