Cena do filme Melancolia
Créditos: Zentropa Entertainments, Memfis Film
Por Gério Ganimedes
Parte I
Diante de um tsunami de informações catastróficas,
com calendários recalculados e contestados diariamente, que deixam muitos de
nós de cabelo em pé, pensando numa catástrofe global, quase sempre relacionada
com o choque de um planeta errante que já foi batizado de inúmeros nomes, mas
mundialmente conhecido como Nibiru, e outros corpos celestes vindos dos confins
do universo, achei necessário adotar um caminho de pesquisa traçando paralelos
entre as informações científicas acadêmicas, as notícias de sites científicos e
as bombas informativas que explodem através de blogs, para então, poder
determinar qual caminho seguir entre as intrincadas linhas de informações
falsas e verídicas. O que se percebe
quando boatos sobre catástrofes planetárias são divulgados na web, é que o
processo, em poucas horas, assume o formato da antiga brincadeira do telefone
sem fio, gerando uma salada de frutas
de idéias e conclusões, onde se torna difícil para quem pesquisa a sério o
assunto, localizar a fonte da notícia, e muito mais complicado ainda, o que foi
realmente anunciado na origem, ou na outra “ponta
do telefone”. Numa espécie de nova
arte, os relacionadores de notícias ao lerem artigos sobre descobertas
astronômicas, muitos sem nenhum conhecimento de causa, acabam por montar
artigos bizarros, anexando fotos e ilustrações planetárias com destroços do
choque entre planetas, que logo são motivo, suficiente, para que mais adiante
tenhamos um acontecimento catastrófico real, um agente causador e até mesmo uma
maldita data para o fim de nossa civilização. Criar expectativas com datas
assinaladas, como o dia da catástrofe global, parece estar se tornando uma nova
modalidade de astronomia. Devemos atentar para estes agentes distribuidores de
notícias para que não cometamos o mesmo erro, colaborando para a disseminação
de notícias sem fundamento.
Recentemente recebi
e-mails onde fui questionado sobre a veracidade de uma notícia de que a NASA
estaria sabendo do impacto de um planeta errante (Nibiru) com a Terra no dia 21
de Julho de 2013. O objetivo deste post é tentar esclarecer de que se algo
estivesse tão próximo de nosso planeta ao ponto de chocar-se no prazo de
aproximadamente dois meses, até mesmo uma criança apontaria para o céu e
observaria o astro com empolgação e medo. Seria uma visão “melancólica” como que
saída da sétima arte.
Foto/crédito: Rosana S.
Estamos sim, na
caça do massivo (corpo celeste) que parece cercar nosso sistema, o PQA já
identificou um misterioso objeto celeste e publicou aqui inúmeras vezes matérias sobre um suposto corpo massivo,
anã-marrom, planeta, segundo sol, ou seja, lá o que for, no entanto isto não
quer dizer que estamos confirmando a existência, ou marcando no calendário da morte, uma data para isto
acontecer. Que algo de muito estranho
acontece nos arredores de nosso sistema solar, temos de concordar, entretanto
são muito mais suposições e teorias do que de fato algo concreto. Baseado em
fatos reais e fotos tiradas por testemunhas confiáveis, com conhecimento básico
de astronomia ou fotografia, podemos dizer que existe algo de muito misterioso
na cortina celestial. Se algo se aproxima de nós parece estar dando as caras.
Algum corpo celeste de grandes proporções, mesmo que ainda muito distante de
nós, avança pelo cosmos e demonstra estar chamando a atenção de astrônomos,
cientistas e pesquisadores amadores. O que está se aproximando de nosso sistema
planetário, ainda é difícil dizer, entretanto, podemos viajar nas idéias sobre
o que temos de material literário sobre o assunto. São traduções de povos
antigos, profecias de nossos antepassados e alegações de astrônomos e
escritores que baseiam suas teorias em traduções de povos antigos. Assim como
eles, acredito que exista um planeta desgarrado que em ciclos de 3.650 anos passa
próximo de nosso mundo, adentrando nosso sistema solar por uma órbita perpendicular a eclíptica ( A eclíptica é o plano da órbita da Terra ao Redor do Sol, ou órbita descrita neste plano).

Monte Ararat / crédito: Wikipédia
Ligando as
antigas escrituras sagradas que relatam ter acontecido um grande dilúvio a
nível global, que dizimou quase toda raça humana e milhares de espécies de animais, a eventos catastróficos planetários, podemos dizer que talvez, o grande dilúvio
relatado pelo Gênesis na Bíblia tenha sido causado por uma mudança radical no
eixo de rotação da Terra. Neste caso vou me arriscar a dizer, que talvez este
grande evento do passado, tenha sido causado por este mesmo corpo celeste, que tem
um padrão orbital e de tempos em tempos, aproxima-se e muda toda estrutura
espacial que nos cerca e como conseqüência, causa modificações climáticas e
estruturais tão significativas no planeta, que são suficientes para gerar morte
e destruição em toda extensão terrestre.
Neste mesmo universo de pesquisas ligadas a catástrofes do nosso
passado, vindo a colaborar, talvez como provas deste acontecimento bíblico, surgiu
um grupo de pesquisadores chineses que revelaram em abril de 2010, terem
encontrado os supostos destroços da Arca de Noé no Monte Ararat. Na
Bíblia está escrito que a Arca de Noé “pousou
sobre os montes Ararat" durante o dilúvio, no dia 150 (Gênesis 8:04).

Eventos
catastróficos de nível global como o dilúvio,
narrado pela Bíblia, estariam ligados à aproximação de um planeta errante com órbita
de aproximação com a Terra? Noé teria recebido orientação de Deuses
Extraterrestres, que sabiam da aproximação do massivo, para ajudá-lo na
construção da Arca da Salvação?
A história
bíblica narra à benevolência de um Deus que poupou um homem, sua família, um
casal de cada espécie de animal como símbolo de um recomeço da raça humana na
Terra. Penso que se um evento de tamanha grandeza já aconteceu e nossos
antepassados foram avisados por um ser divino e superior, será que história se
repetirá? Será que somos bons o suficiente, para merecermos a mesma chance que
Noé? Terá a raça humana evoluído ao mesmo nível da inteligência e bondade de Noé,
para receber tal salvação?
Continua...
Texto: Gério
Ganimedes
Colaboração: Rosana
Gério Ganimedes
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