Teoria dos Universos Paralelos
na visão de Gério Ganimedes
Por Gério Ganimedes
Através da teoria
dos universos paralelos, da qual sou defensor e teórico, divago entre fórmulas
e idéias, questionando: Quantos universos foram criados no momento da grande
explosão? Podemos estar falando de vários, e porque não? No momento mágico da
criação de tudo, mundos, limites, energia e tempo foram gerados como uma vida
no útero feminino. A vida adapta-se, recria-se, expande-se e nada é único. Veja
por exemplo uma mulher que dá a luz a seis bebês ao mesmo tempo, então porque
não foi possível no momento do BIG BANG, que múltiplos universos tenham sido
criados e estão crescendo em frações de tempo diferentes, contudo
paralelamente? Penso que como uma grande célula humana um universo
desenvolve-se e tem uma anatomia semelhante, porém estados energéticos
diferentes. Uma célula humana é delimitada por uma fina membrana, tem núcleo
e componentes fantásticos que mantém a vida e todo o equilíbrio da estrutura
celular. Assim um universo, na minha visão, também tem um núcleo ou centro,
toda a complexidade de planetas, estrelas, buracos negros, matéria escura e também
uma fina membrana que o separa de outro, mantendo o equilíbrio perfeito de sua
estrutura “viva”. Seguindo meu raciocínio, logo após esta membrana, assim como
um tecido celular, da nossa pele e órgãos, por exemplo, estão outras células,
ou universos vivendo independentemente, no entanto ligados infinitamente desde
sua criação. O que não podemos ainda creio eu, é olharmos através das lentes, portais
ou canais que dão visão destes outros universos que nos rodeiam. É possível que
venhamos a descobrir, durante nossa evolução, que estas membranas sejam
permeáveis e que possibilitem de alguma maneira sua travessia. Assim como a
membrana de um óvulo, permite a travessia do espermatozoide no processo de
reprodução humana.
Ocupamos
uma pequena célula deste imenso tecido celular cósmico, e carrego comigo a
certeza de que algumas concepções e desenhos desta possibilidade muito em breve
serão descobertas. Viajar no tempo, atravessar dimensões, saltar de um universo
para outro, idéias talvez avançadas demais para nossa época diante de
tecnologias ainda limitadas, no momento o que temos como veículo de transporte
é nossa mente, nossa imaginação e teorias que penso que devem ser respeitadas,
assim como uma religião. Cito aqui com respeito, em especial para esta minha
exposição, os membros da doutrina espírita, onde aqueles que desenvolvem o que o espiritismo chama de mediunidade (capacidade de comunicar-se com os
espíritos que desencarnaram, ou em outras palavras deixaram o corpo físico, ou
morreram). De maneira educada e respeitosa, relaciono esta capacidade humana experimentada
pelos mais evoluídos dentro do espiritismo, com uma possível capacidade de
comunicar-se com um outro universo, que existe paralelamente ao nosso, mas que não
pode ser visto ou atravessado com este corpo físico ou estrutura da qual somos constituídos.
Livro de Michio Kaku
Mundos Paralelos
Deslocando-se numa via contrária ao pensamento
de muitos, no entanto ao lado de outros que defendem idéias semelhantes (como no livro de Michio Kaku), acredito que talvez, em frações de segundos todos nós já tenhamos
percebido em algum momento de nossa vida, a existência de outros universos, através de sensações de “dejavu”, visões inexplicáveis, aparições de luzes, naves e até
mesmo de seres com estrutura diferente da nossa. Somos parte de um universo
dito como infinito, contudo, dentro de uma concepção humana limitada pelas barreiras do conhecimento. Quanto distante
estamos da fronteira final? Onde está a membrana tênue que nos separa dos
outros universos? Estamos apenas no início desta jornada fantástica, que tem
como vias de acesso canais de energia, feixes de luz, buracos de minhoca, buracos negros
e outras estruturas que ainda nem conhecemos, mas que fazem parte de um
conjunto equilibrado e perfeito criados por Deus. Quem nunca ouviu ou leu esta
frase: “Na casa de meu pai, há muitas moradas”?
Fiquem bem
Texto: Gério Ganimedes
Colaboração: Rosana Ganimedes
Gério
Ganimedes
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