A Torre de Babel
Por Gério Ganimedes
A Torre de Babel,
segundo a narrativa bíblica através do Gênesis, foi uma torre construída pelos
descendentes de Noé, após o dilúvio. No capítulo 11 do livro sagrado, é narrada
a história de um grupo de pessoas, que antes do surgimento das diversas
línguas, foram morar no oriente, na planície de Sinear, uma terminologia usada
na Bíblia Hebraica para se referir provavelmente à região da mesopotâmia. A
passagem explica o método construtivo dos babilônicos, com tijolos e betume, ao
invés da técnica palestina de construir com pedra e cal. A estrutura é
normalmente associada aos antigos templos babilônicos, muito embora o texto não
faça qualquer associação religiosa à torre. Segundo a narrativa, Iavé, o Deus
hebraico, então, desce "para ver a
cidade e a torre, que os filhos dos homens edificavam" e vendo o que
faziam, decidiu confundir-lhes as línguas para impedir que prosseguissem com
sua edificação, dizendo "Vinde,
desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que não entendam a linguagem
um do outro".
Apesar do
contexto babilônico da história, não se conhecem relatos paralelos na mitologia
babilônica. Existe, no entanto, uma história parecida à da Torre de Babel na
Mitologia suméria chamada Enmerkar e o Senhor de Aratta, na qual Enmerkar de
Uruk constrói uma massiva edificação em Eridu e os dois deuses rivais, Enki e
Enlil que acabam por confundir as línguas de toda a humanidade, como efeito
colateral da sua discussão. Esta história teria sido usada para explicar a
existência de muitas línguas e etnias diferentes, entretanto podemos “virtualizar” uma teoria sobre a chegada
de diferentes raças aqui na Terra.
A estrutura da
lendária torre, que pretendia chegar mais perto de Deus, contém uma grande
semelhança com as naves chamadas de “vimanas”
inseridas na cultura indiana. A “Vimana”
é um veículo voador mitológico, descrito na literatura antiga da Índia e faz referências
a veículos voadores possivelmente extraterrestres. Estes veículos são comuns
nos textos antigos hindus descrevendo inclusive, seu uso na arte da guerra.
Independentemente
de serem capazes de voar na atmosfera terrestre, consta que as vimanas também
viajam pelo espaço e sob a água. Descrições contidas nos Vedas e na literatura
indiana recente, falam de “vimanas” de várias formas e tamanhos, mas
curiosamente, fazendo um paralelo com a Torre de Babel, podemos levantar a
hipótese de que na verdade a torre que se tornou o símbolo para explicar as
divisões das raças pode muito bem ser um veículo vindo do espaço trazendo para
a Terra um grupo de exilados extraterrestres, o que poderia explicar a grande
diferença cultural de todas as raças que habitam nosso planeta. Alguns ufólogos
da atualidade atribuem às vimanas, evidências de civilizações tecnologicamente
avançadas do passado – Teoria dos astronautas antigos. Se tantos textos fazem
referencia a estes veículos alienígenas em forma de torre, não teríamos aqui, neste caso em especial, um erro de
interpretação de quem transcreveu o livro sagrado? No livro de Edgard Armond – Os Exilados de
Capela o autor pressupõe a existência de uma civilização muito desenvolvida,
moral e intelectualmente, que habita o quarto planeta em órbita de Capella,
estrela da constelação do “Cocheiro”.
De acordo com o escritor um grupo de habitantes de Capella não teria seguido as
regras da evolução moral dessa civilização e seus “espíritos” teriam sido
banidos para o planeta Terra há cerca de 5.000 anos, dando início à jornada de
toda a raça humana por meio de sucessivas “encarnações”. Assim, devido ao alto
grau de conhecimento que possuíam, se destacaram na matemática, astronomia,
arquitetura, agricultura e navegação, deixando obras como as pirâmides do
Egito, os jardins suspensos da Babilônia e as edificações maias e astecas assim
como outros destaques arquitetônicos espalhados pelo planeta. Na literatura e nos registros
históricos, parece que as idéias se cruzam gerando ângulos convergentes, que
apontam e até mesmo explicam, que nossa origem vem diretamente das estrelas.
Capela na Constelação do Cocheiro
Penso que, os
registros arqueológicos e as inscrições sagradas antigas, de diversos povos, só
vêm a provar que fomos visitados por seres extraterrestres, então, quem sabe,
estes “exilados” vistos e
interpretados por outras crenças religiosas e doutrinas, como “espíritos”, tenham
sido na verdade seres alienígenas de raças e línguas diferentes, deixadas aqui
na Terra para se purificarem e evoluírem, para um dia regressarem para sua
origem, como um “prêmio” por sua evolução. Se for assim, diante do quadro
social e evolutivo que vivemos, estamos muito longe deste dia, pois em matéria
de evolução o ser humano parece estar caminhando no sentido contrário, muito
longe de ser digno de receber como prêmio uma passagem de volta para casa.
Texto:
Gério Ganimedes
Colaboração:
Rosana Ganimedes
Dedicado ao meu
eterno amor... Rosana
Gério Ganimedes
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Olá Gerio
ResponderExcluirParabens pela matéria. Sem dúvida alguma a melhor deste ano,
Voce estava verdadeiramente inspirado.
São esses momentos raros que a humanidade evolui.