Por Gério Ganimedes
Localizada numa região privilegiada do sistema solar, da galáxia e até mesmo do universo, a Terra parece estar numa zona de conforto que deixa os menos informados na total
despreocupação dos perigos espaciais que nos cercam, no entanto esta íris azul
do sistema solar, já foi e continua sendo alvo de verdadeiros projéteis
cósmicos que nos atingem diariamente, mas que na grande parte chegam ao solo terrestre
em fragmentos tão pequenos que não podem ser catalogados ou nem mesmo percebidos.
Outros por outro lado podem, se nos atingirem, devastarem em segundos toda vida
do planeta.
Depois de um ano e meio da queda do meteorito
de Chelyabinsk na Rússia (conforme já postado aqui no Projeto Quartzo Azul - link 1, link 2), a
comunidade internacional avançou significativamente na luta contra a ameaça que
vem do céu – Os Asteróides. O Comitê
das Nações Unidas para o Uso Pacífico do Espaço (COPUOS) alertou e recomendou
que fosse desenvolvida uma rede internacional de avisos de asteróides
(International Asteroid Warning Network, IAWN), além disso, dando continuação ao
tema em uma recente reunião do Comitê em Viena, a delegação russa propôs criar
sob a tutela da ONU um centro informativo único de monitoramento do espaço. A
idéia de criar uma rede distribuída de telescópios é de não deixar escapar do
controle dos astrônomos e das organizações científicas rochas com tamanho
significativo e que podem colocar a civilização em risco. Isso já ficou
constatado com o incidente de Chelyabinsk quando a explosão de uma rocha
espacial sobre a cidade russa, causou destruição e feridos numa grande área. O acontecimento deixou em alerta a comunidade
científica quando todos foram pegos com as calças nas mãos.
Meteoro de Chelyabinsk
Rússia, 15 de fevereiro de 2013
A cada dia um novo corpo celeste ameaçador vem sendo
descoberto, alguns com risco de nos atingir daqui a centenas de anos como a
recente descoberta feita por pesquisadores da
Universidade do Tennessee. Que de acordo com os cientistas o asteroide
1950 DA, um gigante com um quilômetro de diâmetro e que viaja pelo espaço a uma
velocidade de 60 mil km/h tem uma chance em trezentos de atingir a Terra. Pode
parecer pouco, mas essa é a probabilidade mais próxima já registrada disso
acontecer. Se uma rocha de tamanha proporção atingir nosso planeta, as
consequências serão devastadoras para a Humanidade. O impacto calculado teria
uma força de cerca de 44.800 megatoneladas de TNT, provocando uma explosão e diversas
tsunamis. A poeira levantada seria o suficiente para mudar o clima do planeta,
eliminando a vida sobre a Terra. Outros
corpos celestes “andarilhos” passam a milhões de quilômetros da Terra sem sequer colocar
em risco o nosso satélite natural – a Lua. O trabalho de “varrer” o espaço em
busca de pedras perigosas, é
difícil de ser executado e para que tenhamos resultados significativos, deve ser
feito em conjunto, caso contrário, cegos e desavisados podemos ser atingidos
repentinamente e de surpresa como aconteceu na Rússia. Estar alerta para estes
corpos rochosos extraterrestres, não nos livra do perigo, no entanto, ao menos
saberemos quando eles vão nos atingir, pois já estão sendo projetadas tecnologias
para mudança de curso e até mesmo para destruição total ou fragmentação deste tipo de
ameaça cósmica.
Diante desta nova “janela” de observação do espaço,
sejam através de potentes telescópios, satélites altamente sofisticados ou
simples telescópios de astrônomos amadores, já surgem novas modalidades de observações,
visões, curiosidades e teorias sobre vida extraterrestre. No entanto, devemos a
cada nova modalidade de observação e análise de imagens, devemos ter cautela,
tanto nas relações de distâncias astronômicas, datas, probabilidade real de
impacto, como também nas conclusões sobre as imagens apresentadas (qualidade e
resolução).
É o caso do asteróide 1999RQ36 já exposto em diversos portais que falam sobre astronomia,
ufologia e também os sensacionalistas. Algumas das imagens do corpo celeste, "ditas" como captadas
pelo satélite de observação canadense NEOSSAT (Near
Earth Object Surveillance Satellite),
causaram um alvoroço no meio ufológico, quando mostraram o que parece uma “estranha
formação geométrica piramidal” sobre a superfície do asteroide, conforme pode ser
observada nas fotos abaixo. Mas estas fotos são reais? Conduzindo esta divulgação, que analisada a
fundo, mostra ser uma farsa, então vamos dar um "gostinho" de que acreditamos e vamos conduzir pelo lado "fantasioso" de quem as criou. Mesmo que fosse verdadeira, esta formação anômala
poderia ser, simplesmente, uma estrutura cristalina natural do asteroide, por outro
lado levanta também outras possibilidades que tornam-se intrigantes para os mais assustados e apressados, e que ultrapassam as colunas
da ciência acadêmica e também vão muito "além da imaginação".
Detalhes tão reais que tornam-se falsos!
Apesar deste material já ter sido apresentado por um
grande número de sites, durante o tempo em que estive afastado do Projeto
Quartzo Azul, quero aproveitar a oportunidade para deixar aqui minha opinião, análise
e algumas hipóteses sobre o que "poderia ser" se fosse verdade, a estranha formação ou anomalia
estrutural “visível nas imagens fornecidas”, que não cruzam com as captadas e apresentadas pelo site da NASA e da missão de observação.
Agora, se tudo isso fosse verdade!
Bem, mas se me derem corda, eu vou em frente e podem aparecer até Babuínos na história (só os fortes entenderão). Uma das hipóteses que pensei logo que vi as imagens,
analisando-as digitalmente e ampliadas, é que esta estrutura ou sólido espacial,
podia tratar-se de uma espécie de sonda alienígena colocada ali com propósito
de estudar a estrutura da rocha em sua viajem através do cosmos, uma espécie de
equipamento de localização (tipo um GPS ou cinta de localização) assim como os
cientistas e biólogos colocam em espécies animais para saber sua localização e
deslocamento. A segunda hipótese é de
que pudesse ser uma estrutura remanescente da arquitetura de alguma civilização
extraterrestre, restos de um planeta destruído pelo impacto com um gigantesco asteroide, o que causou a ruptura e a fragmentação do planeta, deixando
vestígios de uma civilização avançada sobre a superfície. A terceira pensava
ser uma espécie de sonda extraterrestre que se utilizando de um corpo espacial
“nada suspeito” poderia viajar despercebida, vasculhando o universo atrás de
vida inteligente. Por último seguindo um padrão mais cético, pensei ser uma
grande formação de estrutura cristalina, que se assemelha a um gigantesco cristal
de rocha incrustado no corpo do asteroide. São inúmeras as teorias que podem ser desenvolvidas quando temos um material para análise de origem duvidosa, no
entanto, mesmo assim ficamos sempre nas suposições, pois não temos maior nível
de detalhamento na observação, nem certeza da fonte das imagens. Outra, as
imagens sofrem distorção e aberrações ópticas que nos conduzem a erros para uma
análise mais conclusiva. Fora isso, mesmo eu sabendo que é mais uma farsa
comparando com as imagens de sites confiáveis de observação do asteroide, eu ainda
assim se fosse verdade, não acredito que pudesse ser como alguns afirmaram uma
espécie de “projétil alienígena controlado” com objetivo de destruição da Terra,
pois se uma raça inteligente e hostil tivesse em mãos tal tecnologia, não
mandariam um pedaço de rocha até nós como se estivesse brincando com um estilingue
gigante, viriam pessoalmente nos destruir.
Vejam as notícias com olhos de ver, antes de acreditarem que já existem "asteroides movidos a controle remoto alienígena"!
Fiquem bem
Texto:
Gério Ganimedes
Colaboração
especial: Rosana Ganimedes
Gério Ganimedes
Direitos Reservados
– Projeto Quartzo Azul©©
Genial!!
ResponderExcluirGÉRIO , boa noite!
ResponderExcluirVoce tem informações atualizadas a respeito daquele astro que não reflete luz , visto somente do pólo sul que estava vindo em direção ao nosso sistema solar? GRATA