São Bernardo do Campo / SP - 2017
Foto/Crédito: Gério Ganimedes
Foto/Crédito: Gério Ganimedes
Por
Gério Ganimedes
Uma energia incomensurável, concentrada num único raio ou
arco de luz e força, com unidade de potência medida em gigawatts, que se
dissipa e ramifica-se no ar, na terra e na água. Os três elementos coadjuvantes
do fogo, criado pelo gerador natural mais poderoso do planeta. Luz, energia e
som assustador, que assombra o homem desde os primórdios da existência humana
no planeta. Os raios vitimaram milhares de vidas, desde que começaram a ser
monitorados por pesquisadores que mensuram o clima e o tempo por todo o
planeta. Atualmente o clima mudou bruscamente e o tempo tem mostrado uma
atividade anômala de relâmpagos nunca antes vista. Uma pesquisa recente do INPE e da NASA apresentaram as regiões do mundo com maior incidência de raios, entretanto
o Brasil é o campeão da atividade elétrica atmosférica e registrou 50 milhões de descargas elétricas por ano. Segundo
o INPE, raios mataram 1.790 pessoas entre 2000 e 2014 e estes números estão
aumentando em progressão geométrica, resultado da brusca mudança na
magnetosfera (campo magnético que protege nosso planeta da radiação nociva das
partículas carregadas emitidas pelo sol) e ionosfera da Terra. Estamos diante
de uma atividade anômala e agressiva causada por fatores especiais.
Porto Alegre / RS - 2011
Os raios mais parecem, na minha óptica, um ser vivente assim
como o fogo. Ele parece respirar e se alimentar das cargas elétricas excessivas
naturais e que a tecnologia humana descontrolada dissipa no meio ambiente e consequentemente
na ionosfera terrestre. Gases da combustão de veículos, redes elétricas cada
vez mais ramificadas, radiofrequência de tecnologia celular, produtos químicos
combinados na atmosfera e outros fatores que criaram as mudanças climáticas num
domo fechado como uma bolha propícia à atividade e condução elétrica em todo o
planeta. Construímos um grande gerador de Tesla, mas diferentemente de Nikola
perdemos o controle de nossa criação.
“Em todo o espaço há energia... é (só) uma questão de
tempo até que os homens tenham êxito em associar seus mecanismos ao
aproveitamento desta energia.” Nikola Tesla
Fazendo uma simulação
hipotética e aplicando um modelo de mudanças climáticas agressivas, somada a
uma desorganização dos componentes químicos básicos da atmosfera terrestre,
pode-se fazer uma suposição que num futuro muito distante nosso planeta poderá ter condições atmosféricas muito semelhantes às de
Júpiter. A atmosfera jupiteriana possui vários
tipos de fenômenos ativos intensos, incluindo instabilidades das bandas (nuvens
carregadas), vórtices (ciclones e anticiclones), tempestades elétricas com milhões
de descargas elétricas. Um ambiente inóspito onde tempestades já duram por mais
de cem anos.
A Grande Mancha de tempestade em Júpiter
Analisando o quadro climático atual, me permito concluir, que
a atividade elétrica atmosférica de nosso mundo tende a aumentar, a níveis
nunca antes registrados, com conseqüências cada vez mais danosas e esta força o
homem não tem controle. Diante do modelo clima/tempo de hoje que avança por todos
os continentes da Terra (derretimento da plataforma de gelo da Antártica,
aumento da água doce nos oceanos com conseqüência do aumento de temperatura dos
mares) me arrisco a afirmar que o quadro caminha bem ao estilo “O Dia Depois de
Amanhã”.
Canoas / RS - 2012
Fiquem bem
Texto:
Gério Ganimedes
Colaboração:
Rosana Ganimedes
Gério Ganimedes
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