sexta-feira, 24 de março de 2017

A Dança Cósmica das Galáxias - A Poesia do Universo




Por Gério Ganimedes


Como bailarinas especiais eleitas por Deus, como mães de sistemas do universo as galáxias mais se parecem como fogos de artifício espalhando cores e brilho no firmamento. Quando observadas por potentes conjuntos ópticos de grandes telescópios transformam-se em magníficas espirais cintilantes dotadas de múltiplos pontos de luz e cores. Diante da visão de quem já teve o prazer de observar numa noite límpida sem poluição luminosa, a via Láctea aparece como uma curva francesa expressa em 3D, com profundidade luminância e cores que invejam qualquer arco-íris. Ao centro de cada núcleo de uma galáxia concentra-se um ponto de extremo brilho. Este ponto singular é dotado de uma espécie de "ralo" ou buraco negro. Um lugar onde as estrelas e planetas são espremidos, transformados em energia que se fundem e um âmago de vida e morte.

Neste cenário cósmico de transformação energética, mundos nascem e morrem num piscar de olhos. Cada espiral galáctica é o reino de planetas, estrelas, cometas e asteroides. Um cinturão de astros que viajam em estradas cíclicas interagindo com milhões de elementos celestes criadores e destruidores de vida. Um paradoxo infinito de conexões e rupturas estruturais. Vistas de longe, na ocular de um telescópio, aparecem apenas como asas elípticas de luz e cor, ampulhetas, borboletas, as mais variadas curvas de Bézier, no entanto esconde em seu interior um verdadeiro "Balé Astronômico", que destrói, transforma e cria novos sistemas, novas estrelas e novos mundos com todos agentes coadjuvantes integrantes do universo.


Ao mesmo tempo em que estrelas e mundos velhos vão sendo dragados pela energia destruidora do centro das galáxias, novas energias vão alimentando com força geoespacial incalculável e incomensurável a formação de novos sistemas estelares, novos mundos, que apenas aguardam como um campo de plantação a inseminação extraterrestre, semente de Deuses para um novo mundo repleto de vida.

 Nebulosa Borboleta

"O universo de meu pai têm muitas moradas... Enquanto algumas morrem, outras nascem... E a vida evolui na direção da luz, da inteligência, da sabedoria de Deus ... Nosso mundo viaja nos braços da Via Láctea sempre em direção ao destino de todos os astros... O Centro ou núcleo da galáxia. Início ou Fim?"

Fiquem bem

Criação e texto: Gério Ganimedes
Colaboração: Rosana Ganimedes


Gério Ganimedes
Direitos Reservados – Projeto Quartzo Azul©©

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...