Estudiosos acreditam que forma de interação com golfinhos pode
ajudar na comunicação com extraterrestres
Foto: Getty Images
O telescópio espacial Kepler anunciou a existência de uma grande quantidade de planetas distantes, reafirmando a possibilidade de existência de vida fora da Terra. Mas, se algum dia a humanidade confirmar essa hipótese, estaremos prontos para nos comunicar com estes seres? Pensando nisso, especialistas dos Estados Unidos tentam desenvolver tipos de comunicação com golfinhos que poderiam ajudar nesse contato. As informações são do site Wired Science.
A bióloga Denise Herzing começou a estudar o comportamento dos golfinhos nas Bahamas há mais de duas décadas. Ao longo dos anos percebeu que muitos dos animais procuram a companhia humana. "Nós pensamos, 'isso é fascinante, vamos ver se podemos ir mais longe'", disse.
Herzing criou um quadro em aberto para a comunicação, usando sons, símbolos e adereços para interagir com os golfinhos. O objetivo foi desenvolver uma linguagem comum que permitiria aos animais compreender os seres humanos para poder pedir adereços, tais como bolas ou cachecóis. A técnica da especialista é considerada uma forma bidirecional de comunicação, o que ela acredita que seria o mais apropriado com os extraterrestres.
A especialista e sua equipe desenvolveram uma brincadeira com teclados. Para cada sessão, os pesquisadores tocavam com os golfinhos por cerca de meia hora, para um total aproximadamente 40 horas ao longo de três anos. Herzing descobriu que seis golfinhos, todas jovens fêmeas, estavam interessados no jogo e sempre iam brincar quando ela se posicionava para tocar.
A pesquisa apontou que a interação com os golfinhos tinha mais sucesso quando, antes de jogar, eles nadavam juntos, em sincronia. Segundo Herzing, com o contato visual e a linguagem corporal similar, o interesse é maior. Ela afirmou ainda que essa forma de contato também pode ser usado com os extraterrestres, porque seria sinais de "boas maneiras" entre todos os seres.
O pesquisador Laurance Doyle, do Instituto SETI em Mountain View, na Califórnia, também estuda a comunicação animal como uma forma de preparação para o contato com extraterrestres. De acordo com o estudioso, para compreender os outros seres é preciso antes praticar com os animais inteligentes da Terra.
Fonte: Terra - http://www.terra.com.br/
Comentário: Acredito na verdade, que os golfinhos são mais evoluidos do que nós, pois baseado em estudos sobre antigas civilizações e a suposta cidade perdida de Atlândida, os golfinhos já usavam sua forma de comunicação, com seres muito mais adiantados tecnológica e culturalmente, do que os humanos. Então, quem deve estar preocupado e quebrando a cabeça para tentar se comunicar conosco, são nossos irmãos do espaço.
Gério Ganimedes
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