Crédito: © nasa.gov
Por Abreu
Mais um aviso para os próximos dias
Façam seus "Backups" (Copias de segurança) e considerem a possibilidade de ficar sem "energia elétrica e/ou comunicações", por um determinado tempo.
O que está acontecendo no Rio de Janeiro pode ter explicação no "clima espacial". (Explosão de bueiros, transformadores e subestações).
Um curto-circuito em dois dos três transformadores da subestação de Furnas no Grajaú, zona norte do Rio de Janeiro, causou o “apagão” que mais cedo deixou totalmente sem energia elétrica 12 bairros das zonas sul e norte da cidade no final da manhã e início da tarde desta sexta-feira (5).
Segundo nota da operadora do sistema elétrico nacional (ONS), "o terceiro transformador, para não ser sobrecarregado, foi solicitado à concessionária light que desafogasse o sistema e reduzisse a carga em 190 MW".
Para evitar a sobrecarga, a Light optou pelo corte no fornecimento de bairros das zonas sul e norte. Para dar suporte às áreas afetadas, a ONS incluiu no sistema duas termoelétricas da cidade, a Santa Cruz, em Santa Cruz, zona oeste do Rio, e a Barbosa Lima Sobrinho, localizada na cidade de Queimados, baixada Fluminense.
SEGUE O ALERTA DO NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica).
Portal Voz da Rússia 06.08.2011
EUA - Tempestades Solares Ameaçam Equipamentos e Comunicações na Terra
Três grandes explosões solares recentes levaram cientistas do governo dos EUA a alertarem usuários de satélites, telecomunicações e equipamentos elétricos para a possibilidade de perturbações nos próximos dias.
"A tempestade magnética que está prestes a se desenvolver provavelmente será de nível moderado para forte", disse Joseph Kunches, cientista climático espacial do Centro de Previsões do Clima Espacial, subordinado à Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos EUA.
Segundo ele, as tempestades solares desta semana podem afetar satélites de comunicação e de GPS (posicionamento), além de poderem produzir uma aurora boreal visível em latitudes bastante baixas nos Estados de Minnesota e Wisconsin, por exemplo.
Auroras boreais (ou austrais, quando vistas no Hemisfério Sul) são emanações luminosas naturais causadas pela colisão de partículas eletricamente carregadas com átomos nas partes superiores da atmosfera, e em altas latitudes, ou seja, perto dos pólos.
Grandes perturbações decorrentes da atividade solar são raras, mas já tiveram impactos sérios no passado. Em 1989, uma tempestade solar derrubou redes elétricas no Québec (Canadá), deixando cerca de seis milhões de pessoas sem energia por várias horas.
A mais intensa tempestade solar já registrada foi em 1859, quando a infra-estrutura de telecomunicações limitava-se às redes telegráficas. Naquela ocasião, alguns telegrafistas sofreram choques elétricos, papéis pegaram fogo, e muitos telégrafos continuaram enviando e recebendo mensagens mesmo depois de desligados, disse a NOAA no seu site. A aurora boreal causada por aquele fenômeno pôde ser vista até no Caribe.
Hoje, uma tempestade solar daquela magnitude causaria um prejuízo de até dois trilhões de dólares no mundo todo, segundo um relatório de 2008 do Conselho Nacional de Pesquisas. Mas Kunches disse que a tempestade solar desta semana não deve chegar nem perto disso. "Ela será de dois ou três na Escala do Clima Espacial da NOAA, que vai até cinco", explicou.
A onda emanada pela primeira explosão solar desta semana já passou pela Terra na quinta-feira, causando pouco impacto; a segunda está a passar agora, segundo Kunches, e "parece ser mais forte".
Quanto à terceira, ele disse: "Teremos de ver o que acontece nos próximos dias. Ela pode exacerbar a perturbação no campo magnético da Terra causada pela segunda (tempestade), ou não causar nada."
Gestores de redes elétricas recebem alerta do Centro de Previsões do Clima Espacial para se prepararem para momentos de maior atividade solar, o que costuma acontecer em ciclos de aproximadamente 12 anos, segundo o diretor do centro, Tom Bogdan.
O próximo "máximo solar" está previsto para 2013. "Estamos a chegar ao próximo máximo solar, então esperamos ver mais dessas tempestades vindas do sol nos próximos três a cinco anos," disse Bogdan.
Colaboração: Abreu
Edição e montagem: Gério Ganimedes
Nenhum comentário:
Postar um comentário