Caso Roswell
Por
Gério Ganimedes
Manter um Caso
Ufológico Autêntico eternamente vivo e sem solução, é a melhor maneira de desacreditá-lo diante a opinião
pública. Não precisamos ir muito além para chegarmos à conclusão de que nós ufólogos
e entusiastas do assunto, estamos de saco
cheio de matérias sobre reaberturas de casos velhos e novas análises de
antigos eventos ligados a aparições de Ovnis e extraterrestres.
É comum lermos
artigos em revistas especializadas, pela blogosfera e em sites dedicados a
ufologia, inclusive aqui no Projeto Quartzo Azul, sobre casos como: Varginha,
Operação Prato, Roswell, Tunguska e a fotografia do Ovni Triangular da Bélgica.
Só que isto, já esgotou a paciência e nada de novo é adicionado, que venha a
colaborar para, que algo de sólido, confiável e esclarecedor revelem a verdade
dos eventos, muito pelo contrário, apenas renovam a sensação de total
impotência das nossas pesquisas e tentativas de provar, que no meio a toda esta
nostalgia ufológica, existiram sim
evidências fortes e reais, de que algo além do que estamos acostumados
aconteceu aqui no nosso planeta e de que algo inteligente e extraterrestre esteve
e tem estado aqui nos visitando.
Não quero de forma
alguma fazer críticas a ufólogos, Blogs, Sites, tão pouco, a revistas sobre
ufologia, no entanto penso que devemos reavaliar o foco das pesquisas atuais, redirecionar
as técnicas e metodologias, para que consigamos ter em mãos, material palpável
e recente, assim como testes de provas e vestígios atuais. E não ficarmos presos
a relatos e casos que parecem mais lendas
urbanas do que efetivamente um caso incontestável da presença extraterrestre
na Terra. Não podemos ficar perdendo tempo com casos que já se apagaram da
memória dos envolvidos e seus descendentes, que já foram sepultados com aqueles,
que nem existem mais para narrar detalhes significativos, e que tragam a nós a
luz de uma verdade. Devemos parar de falar em vestígios e locais, que já
deixaram de existir ou foram limpos, desgastados e lavados pelo tempo.
Mas parece que isto
está longe de parar, pois de acordo com a última postagem, sobre a Anomalia
do Báltico, ou Ovni do fundo do mar, já pude perceber um fato, que direciona
a bússola da desinformação. O caso foi anunciado em 19 de junho de 2011 e segundo
a notícia o objeto foi detectado numa profundidade relativamente rasa num dia
de calmaria nas águas da região. Para uma equipe de exploradores que estão
acostumados a mergulhar a grandes profundidades, só agora, meses depois é que está
sendo preparada uma expedição para descobrir o que realmente é tal achado?
Francamente! Foram necessários 10 meses para que uma equipe de caçadores de
tesouros, possuidora de dinheiro e equipamento apropriado para tal missão,
resolverem investigar de perto, o que pode ser o Santo Graal da ufologia?
Definitivamente tem algo muito errado nesta
história toda. Levaram todo este tempo para tomarem uma decisão, que de acordo
com as imagens e depoimentos da tripulação, no meu entender poderiam ter
descido imediatamente para verificar. Afinal como eles mesmos descreveram, o
mar no local parecia mais um espelho,
de total calmaria.
Mas enfim, já sei
onde esta história vai acabar. Mais revistas, mais livros, fotos, vídeos e depoimentos
que não levarão a lugar algum, apenas mais material acumulando poeira nas
estantes das livrarias, revistarias e prateleiras de ufólogos, ao lado de casos
como o ET de Varginha, O Caso Roswell, Operação Prato e Tunguska. A
ufologia tem que mudar suas diretrizes e esquecer os casos pilotos, que encabeçam a história da ufologia mundial, para talvez
emergirmos das lendas dos Ovnis e desenvolvermos
uma ciência a nível quase que acadêmico, que seja respeitada, admirada e não mais
ridicularizada, por seguir e basear todo um trabalho e estudo numa pequena
coleção de casos esparsos e que na verdade, só rendem postagens, livros, revistas,
DVDs e palestras.
“A
ufologia só será levada a sério, através de provas científicas reais, atuais e
incontestáveis. Para todo o passado, o tempo se encarrega de provar que na
verdade nada aconteceu”.
Texto: Gério Ganimedes
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