Os cientistas vêem Vesta agora, como
um grande bloco em construção, através de camadas sedimentadas
em um núcleo planetário de ferro, talvez o único a sobreviver aos primeiros dias da
criação do sistema solar. Crédito:
NASA
Por Gério Ganimedes
Novas imagens da
Sonda Dawn da NASA revelaram que a superfície do asteroide Vesta se parece mais
com um pequeno planeta. As imagens transmitidas pela
Dawn apresentam o asteroide como um "bloco em construção". Um planeta,
com um núcleo de ferro e que se formou de maneira semelhante ao nosso planeta e nossa
própria lua. O vídeo foi compilado a partir de uma coleta de imagens da
sonda Dawn e mostra as primeiras observações dentro das misteriosas
crateras vistas pela primeira vez
pelo telescópio espacial Hubble.
Com idade aproximada de 4.560
milhões anos, a complexidade geológica deste asteróide pode ser atribuída a um processo que divide
sua formação em um núcleo de ferro e manto
ou crosta, com um raio de aproximadamente 110 quilômetros. A título de exemplo o nosso satélite natural – a Lua e planetas
semelhantes à Terra são formados de maneira semelhante.
O que os cientistas descobriram nesta observação detalhada de Vesta, é que
pelos detalhados sulcos, reentranças e o sinuoso relevo, poderiam sustentar a
teoria de que o asteroide em questão, já teve um oceano de magma abaixo da superfície. Para colaborar
com esta teoria, temos que levar em conta de que o um
oceano de magma ocorre quando um corpo sofre fusão quase
completa, levando a blocos de construção resfriados
em camadas que podem formar planetas.
Os dados transmitidos das análises de espectro da superfície do asteroide também
confirmam semelhanças de composição com um grupo distinto de meteoritos
encontrados na Terra, o que trás a superfície a teoria de que estes fragmentos
encontrados aqui na Terra são originários de Vesta.
As assinaturas de piroxênio, um mineral rico em ferro e magnésio encontrado
em meteoritos coincide com as leituras das rochas na superfície de Vesta. Essas rochas representam cerca de 6 por cento
de todos os meteoritos encontrados na Terra. Baseados nestas leituras os
cientistas sabem agora que a topografia de Vesta é bastante íngreme e variada. Algumas
crateras de Vesta formam encostas muito íngremes e têm lados quase verticais,
com deslizamentos de terra que ocorrem com mais freqüência do que o esperado –
demonstram um terreno extremamente instável. As imagens da Sonda Dawn mostraram
ainda o quanto o asteroide, ao longo de sua vida, foi atingido por
intermináveis impactos com detritos espaciais. Vesta também tem semelhanças com outros corpos celestes de baixa gravidade,
como as pequenas luas geladas de Saturno. A sua superfície tem manchas claras e
escuras que não correspondem aos padrões previsíveis sobre a Lua da Terra, no
entanto muito se assemelham.
Assista ao vídeo AQUI
Comentário do Autor
Fazendo uma avaliação do
quadro exposto pelos cientistas e com base nas afirmações, teorias acadêmicas e
imagens apresentadas, eu me arriscaria a teorizar que Vesta, assim com a nossa
Lua, poderia ser o que restou de um grande planeta, um imenso mundo que ao chocar-se
com um corpo de imensa massa e grandeza despedaçou-se, dividindo-se em
fragmentos menores. Deste imenso mundo alienígena nasceram a Terra, Lua e
Vesta. Como nos romances ou na vida real, o bom filho a casa volta – este pode
ser o caso de Vesta.
Quem sabe, não estamos
estudando de perto nosso bom e velho irmãozinho, regressando de sua inóspita e
aventureira viagem pelo cósmos. Só por favor irmãozinho! Passa perto, mas não não desça, nós acenamos de longe ...
Fonte de pesquisa: Space.com, Daily Mail – Science e NASA.
Texto e comentário: Gério Ganimedes
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O comentário foi ótimo Gerio, agente acena daqui! rsrs
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