Crédito: SDO - NASA
Por Gério Ganimedes
Câmera de alta tecnologia da NASA
inspeciona ebulição na superficie solar
O Observatório Dinâmico Solar da NASA é um "olho" no
espaço, focado diretamente no Sol, entretanto a equipe
de cientistas que se dedicam a cuidar da atividade solar descobriram uma maneira totalmente nova de olhar para a estrela. Apesar de belas imagens
com tons entre o dourado, o marrom Terracota e o azul da Prússia, a superfície de nossa estrela,
mostrada na imagem acima, é uma região de ebulição que atinge temperaturas com
cerca de 600.000 graus Centígrados. As regiões onde a cor azul se mostra em
destaque apresentam um comprimento de onda que demonstram a atividade constante na superfície.
Estas novas formas de filtrar as ondas emitidas por nossa estrela,
proporcionam até o momento apenas belas imagens, como uma intrincada mistura
de tons e cores de um belíssimo óleo sobre tela do universo.
A NASA apresentou um vídeo com uma compilação de
imagens do SDO (Observatório Dinâmico Solar) onde foram aplicados filtros e
processamento digitais adicionais para melhorar as estruturas visíveis. Os quadros ou Frames originais estão
no comprimento de onda de 171 Angstroms
de radiação ultravioleta extrema, que
apresenta uma leitura do plasma com 600.000 graus Kelvin. O vídeo aborda 24 horas
de atividade em 25 de setembro de
2011. Nesta bela decupação de imagens o SDO capturou a
maior parte das melhores imagens
de erupções e tempestades solares dos últimos anos.
Assista ao vídeo AQUI
Baseado na análise das imagens e leituras
espectrais, os cientistas dizem que esta máxima solar é um
das grandes durante os últimos anos, no entanto os
elevados níveis apresentados pelos campos magnéticos
do sol, observados ao longo da era espacial irão reduzir
no futuro. Isto até pode soar como uma boa notícia, mas as
mudanças no campo magnético do
sol podem deixar a Terra vulnerável a explosões de
raios cósmicos galácticos, além das tempestades
solares tornarem-se
mais violentas.
O cenário mais provável, de acordo com Lucas
Barnard da Universidade de Reading,
é que a atividade solar irá declinar, levando a um aumento de 1,5 na intensidade dos raios cósmicos e da Terra ser atingida
por oito grandes erupções solares
a cada século. O Sr. Barnard disse: “A radiação no espaço pode ser um problema sério para as pessoas e para os delicados
sistemas eletrônicos que a sociedade
depende. Observamos em nossas pesquisas que esse problema tende a piorar nas próximas décadas - e que os engenheiros terão
de trabalhar ainda mais para minimizar
seu impacto”.
Fonte: Daily Mail UK
Texto adaptado e tradução
de segmentos: Gério Ganimedes
Comentário do Autor
“Energia cósmica, plasma, gases
e fogo, entidades vivas e instáveis,
de comportamento incompreensível e incalculável, em seu total poder de alcance
e destruição. Não somos nada diante de nossa estrela e seus períodos de mau
humor. Somos apenas um pequeno pedaço de combustível cósmico estelar, flutuando
no espaço, protegidos por um campo magnético, a uma distância segura e um Criador que parece simpatizar com sua
criação e seus descendentes. Que Deus nos mantenha em seus planos, para não
virarmos apenas, mais uma rocha sem vida flutuando no espaço, parte de um novo
sistema planetário ou tão somente uma pequena fração de um sol no alvorecer de
um mundo alienígena”.
Gério Ganimedes
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