Crédito: JPL/NASA
Por Gério Ganimedes
Espaço a fronteira final... Mas até
onde estão demarcadas as fronteiras da vida e da morte no universo que nos
cerca? Como as energias liberadas pelos corpos celestes que habitam o espaço
podem colocar em risco nosso planeta e consequentemente a vida que aqui
prospera?
Acompanhamos
durante muito tempo aqui no Projeto Quartzo Azul a atividade solar, através de
postagens informativas, aonde muitas destas chegaram até a causar preocupação
em nossos leitores, entretanto foram apenas eventos isolados em nossa estrela e
que tiveram um final feliz sem conseqüências ao menos aparentes. Algumas das
explosões solares anteriores, mais recentes, com EMCs (Ejeções de Massa Coronal) chegaram a atingir níveis críticos
e mesmo assim não causaram, ao menos aparentemente, danos ao planeta, a vida e
a infra-estrutura atual de desenvolvimento tecnológico. Porém num ângulo de
observação quase que inédito, deu para perceber certo grau de preocupação dos
meios científicos diante do atual ciclo instável de Máximo Solar, o que fez com
que a mídia convencional voltasse sua atenção para o tema através da publicação
de notícias sobre causa e conseqüência das explosões solares, com alerta, até diria, preocupante. Quanto ao evento solar do
dia 11 de abril de 2013 (que se destacou por uma explosão solar que ocorreu próxima
à região da mancha solar 1719 e classificada como um flare de magnitude Classe M6.5 no espectro de raios-x), quem
estuda o sol, sabe que não é de uma classe preocupante, no entanto, foram
veiculadas notícias sobre “Uma tempestade
solar incomum” e que a Terra poderia sofrer sérias conseqüências devido à
força e os efeitos decorrentes da explosão em nossa estrela. O quadro foi
apresentado incluindo detalhes como a direção da explosão, as dimensões da
nuvem de partículas carregadas e alta velocidade do vento solar que atingiu
1.000 Km/s. Também foi informado o horário aproximado de impacto da “onda de choque” solar.
Fonte/crédito: Wikipédia
Explosões Solares geram ondas de
partículas carregadas, projetadas em diversas direções, mas que quando se
dirigem para a Terra e atingem nosso escudo natural magnético (Magnetosfera)
além de criarem um lindo espetáculo de cores e luzes nos pólos (Auroras Boreais
no norte e Auroras Austrais no sul), podem destruir circuitos eletrônicos dos
satélites de comunicação, espaçonaves em órbita do planeta, sistemas de
navegação por posicionamento global (GPS), interferir nos sinais de rádio e também
uma das conseqüências, talvez mais nocivas, neutralizarem campos magnéticos de
geradores e linhas de transmissão, o que resultaria na neutralização parcial ou
até total da eletricidade que alimenta toda nossa infra-estrutura atual.
Se olharmos para
este quadro apresentado pelos noticiários, num ângulo mais fechado e detalhado,
perceberemos que os meios de comunicações convencionais, começaram aos poucos a
liberar informações de conteúdo mais científico para a população. Por quê? Devemos
prestar atenção quando as informações científicas transbordam das agências
governamentais e ultrapassam um grau de segurança mais elevado. Quando informações deste tipo saem dos
meios científicos e acadêmicos, tornando-se foco de notícias é porque o estudo
e a pesquisa levantaram pontos de preocupação. O atual período, conhecido como de Máximo Solar, está apresentando
características anormais, comparadas aos períodos ou ciclos já apresentadas em
épocas passadas, o que sugere que mesmo a ciência querendo fazer uma tabela de
padrões, o sol parece mostrar que reage de forma diferente com o passar dos anos
cósmicos. Esta quebra de tabela foge do
domínio da ciência e a partir daí torna-se uma incógnita, diante disso é melhor
avisar para depois não ficarem com o peso da responsabilidade nos ombros. Penso
que muitos se perguntaram: Porque quando
antes, diante de eventos de explosões solares mais intensas e com EMCs (Ejeções
de Massa Coronal) de classes mais elevadas o assunto não veio a público?
Porque antes, as coisas estavam dentro de um padrão, entretanto atualmente este
gabarito de referência, já não parece ser o mesmo. Quando a ciência adentra num
universo desconhecido, é melhor alertar para que surpresas não causem cobranças
por parte da população. Um Máximo Solar atípico pode significar mudança nos “padrões” de nossa estrela e também
consequentemente previsões científicas incertas ou equivocadas, assim como no
comando de um automóvel, “na dúvida, não
ultrapasse”, na ciência, “quando algo
está além do controle, é melhor avisar para que depois não sejam apontados os
responsáveis pela falta de aviso”.
Sabemos que mesmo
que sejam emitidos avisos pelos meios científicos, num caso de uma mega explosão
solar, nada poderá ser feito, entretanto é melhor sabermos com antecipação,
quando ficaremos no escuro. Neste caso velas e lampiões serão artigos de luxo e
primeira necessidade, assim como celulares, rádios e computadores meros
coadjuvantes do passado tecnológico da humanidade.
Graças a Deus o universo e as forças
cósmicas parecem estar conspirando a nosso favor, nos dando mais uma chance,
para nos mantermos conectados, trabalhando, produzindo, comunicando-se, vivendo
e amando, através dos recursos digitais de comunicação dos quais já nos
tornamos totalmente dependentes.
Postagem dedicada a minha amada Rosana.
Fiquem
bem
Gério Ganimedes
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– Projeto Quartzo Azul©©
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