Foto/crédito: NASA
Por Gério Ganimedes
Quando a
fotografia saiu de uma época nostálgica, unicamente analógica e adentrou as
fronteiras da tecnologia digital, muitas facilidades e recursos foram somados a
arte da Poesia da Imobilidade. A
fotografia passou a ser uma tarefa simples sem qualquer complicação. Com o
avanço de novas tecnologias digitais, novos equipamentos fotográficos foram
sendo oferecidos aos fotógrafos ávidos por novos recursos e então nasceu uma
nova etapa da fotografia ligada à ufologia. Eu chamo de Ufologia Digital. Assim como os novos recursos digitais nasceram, também novos tipos de “aberrações
digitais” ou “aberrações
óptico-digitais” surgiram. Quando
falamos em aberrações fotográficas estamos nos referindo às distorções ópticas,
modificações cromáticas, fragmentos ou pixelização fotográfica.
Por Gério Ganimedes
A
pixelização fotográfica normalmente é causada por programas instalados no
hardware do sistema óptico, sejam instalados em sondas, satélites de observação ou câmeras fotográficas digitais, e que através de algoritmos compactam a imagem
capturada pelas lentes e pelo sensor de imagem, antes dela ser armazenada no
dispositivo de memória da câmera (cartão de memória). Durante o processo de
compactação, com a finalidade de tornar o arquivo de imagem com tamanho menor,
para ocupar menos espaço no cartão de memória ou ser transferido mais
rapidamente no caso de uma transmissão via internet ou via satélite, podem
ocorrer falhas de codificação e decodificação, resultando em algum tipo de
defeito digital que inevitavelmente aparecerá na fotografia. Normalmente quando
estes compactadores de imagem geram erros, aparece uma barra ou segmentos de
uma barra completamente pixelizada na parte superior ou inferior da fotografia,
podendo comprometer o restante da foto, com segmentos e pequenas “escadas de
pixels” gerando fotos com ALIASING (ou serrilhado)
elevado.
Com o
desenvolvimento avançado de tecnologias digitais e a nova era da fotografia, a
ufologia ganhou uma forte aliada em suas pesquisas, entretanto juntamente com
este avanço ganhou também um inimigo oculto – As anomalias digitais. Estas
anomalias ou defeitos, e até mesmo processos digitais de segurança, inseridos
para proteger os sensores do equipamento fotográfico do excesso de luz
artificial ou solar, acabaram por se tornar os vilões dos ufólogos, tornando a
tarefa de análise e conclusão muito mais difícil, pois em se tratando de
registros fotográficos digitais, são quase que inevitáveis as “distorções, aberrações ou anomalias”. Este
reflexo tecnológico atrapalha mais do que colabora com a ufologia, então para
descartarmos as fotos que trazem em seu conteúdo estas “aparições” ou objetos
não identificados da era digital, devemos conhecer os defeitos mais comuns,
anomalias ou sistemas de proteção incorporados ao equipamento, para sabermos diferenciar
o que é real, do que é apenas um defeito.
Fonte/crédito: CUB
Um
sistema de proteção, embutido nas câmeras fotográficas digitais, com o
propósito de proteger os sensores das objetivas, desativa os pixels nas regiões
de maior brilho para evitar danos aos sensores (CMOS ou CCD), criando um ponto preto circular, variável em tamanho bem no centro da fonte luminosa (foto acima).
CCD - Charge Coupled Device
Dispositivo de Carga Acoplado
CMOS - Dispositivo de captura de imagem
de baixo custo
Aproveitando a
recente postagem de nosso parceiro OVNIHOJE,
sobre uma imagem obtida pela NASA, onde supostamente teria sido registrado um
óvni gigante ou “Nave Mãe” sobre a
Terra, faço referência ao assunto, tema desta postagem.
Na imagem abaixo, em
detalhe, temos um caso “clássico” de falha durante a compactação da imagem.
Este defeito normalmente é gerado pelos algoritmos de conversão e compactação
de imagem, e fica caracterizado por uma barra verde na borda, apresentando logo
depois, de cima para baixo, uma barra segmentada ou serrilhada de pixels,
podendo resultar em agrupamentos de pixels perdidos na fotografia. Foi isto que
ocorreu na fotografia em questão, o que nos faz descartar totalmente a hipótese
de uma “Nave Gigante sobre a Terra”.
Edição de imagem: Gério Ganimedes
Observe o agrupamento de Pixels deslocado mais abaixo da barra horizontal
Um Pixel ou Píxel, plural pixels é o menor elemento
num dispositivo de exibição (como por exemplo, um monitor, sensor de câmera fotográfica, etc.), ao qual é possível
atribuir-se uma cor. De uma forma mais simples, um pixel é o menor ponto que
forma uma imagem digital, sendo que o conjunto de milhares de pixels forma a
imagem inteira.
Análise digital, pesquisa e texto: Gério Ganimedes
Fontes: ovnihoje.com, CUB e NASA
Postagem dedicada ao meu anjo de olhos azuis ... Rosana
Gério Ganimedes
Direitos Reservados
– Projeto Quartzo Azul©©
Estou criando um servidor de arquivos ufológicos e gostaria de disponibilizar este artigo para download então gostaria de pedir autorização para este fim.
ResponderExcluirAgradeço.
linkenigmas.com.br
Adalberto, o seu site activa o alerta do AVG como tendo um elemento prejudicial ao PC.
ResponderExcluirEu vi isso ontem, ja venho brigando com isso a meses.
ExcluirNão seu por onde, mas toda semana pelo menos 2 vezes tenho que acessar os códigos e retirar uma sequencia de código que é inserido no index (pagina inicial), não consigo acabar com isso de vez.
O pior que é em todos os blogs que tenho no servidor, ai tenho que acessar um a um e tirar.
Agradeço e peço desculpas, ainda vou conseguir resolver isso de vez...
COMO SE JA NAO BASTASSE ESTAS BABOZEIRAS TODAS , AGORA INVENTAM UFOLOGIA DIGITAL. PARA NÉ!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirCOMO SE JA NAO BASTASSE ESTAS BABOZEIRAS TODAS , AGORA INVENTAM UFOLOGIA DIGITAL. PARA NÉ!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirLamento discordar do amigo que explica o ponto preto no sol, pois observei ontem o ponto preto com auxilio de uma proteção de mascara de soldagem e o ponto preto estava lá. supondo que eu não possua olho cibernético que acho que não possuo o ponto não é uma falha fotográfica mas um objeto sólido e real.
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