Crédito: Gério Ganimedes
Por Gério Ganimedes
"Num mundo distante, nossa existência também questionada está
inevitavelmente refletida nos olhos dos alienígenas que observam o firmamento
noturno”.
Vida infinita que foi semeada nas estrelas,
planetas, luas, asteroides e outros corpos celestes, numa grande diversidade de
formas, cores, dimensões e composições orgânicas, mais parecendo uma poesia
cósmica. De onde surgimos, para onde vamos, o que acontecerá com nossa
civilização, aprendizado e conhecimento? Estamos diante de um salto importante
da consciência humana, tanto a nível espiritual como mental muitos de nós estão
abrindo a mente para uma hipótese que já se transformou em fato. A existência
de vida extraterrestre comunicável. Sente-se numa cadeira a céu aberto, numa
noite de céu límpido. Veja quanta luz, quantas são as possibilidades de estar
observando um mundo como o nosso. Já pensou que é um grande desperdício de
espaço? Na minha posição de astrônomo e ufólogo vejo, em cada fonte de energia
e luz, uma nova probabilidade de existência de vida inteligente, e com toda
certeza, muito mais inteligente que a nossa. As estrelas são pontos
referenciais da Gênesis. Planetas considerados mortais, por sua atmosfera
inóspita pode ser uma cepa valiosa e promissora de desenvolvimento de espécies
adaptadas a estas condições agressivas, contudo, mortais apenas para nós
humanos. Paralelas, em nosso próprio mundo existem formas de vida que sobrevive
a grandes pressões e altíssimas temperaturas oceânicas (regiões vulcânicas da
plataforma abissal oceânica). Então, como podemos duvidar ou questionar a
presença de vida extraterrestre, só porque um mundo tem uma composição química
improvável para procriação da vida? Já pensou que ao mesmo tempo em que você
olha um ponto brilhante no céu, alguém lá também observa você, questionando
nossa existência? Quantas serão as raças extraterrestres que observam nosso “Jardim
do Éden”?
Mundo alienígena - por Gério Ganimedes
Nossa percepção conceitual deve ser apurada
para evoluirmos como espécie inteligente, senão tudo que aprendemos pesquisas
que desenvolvemos eventos que experimentamos e acumulamos ao longo dos anos
irão se tornar apenas matéria prima de estudos arqueológicos de futuras
espécies. Uma espécie que na grande maioria, se autodestrói, que não respeita
barreiras entre a vida terrestre e aquática, caminha para o abismo da extinção.
Se a humanidade continuar em sua linha egoísta e egocêntrica, pensando que
somos únicos neste incomensurável universo, vamos nos transformar unicamente em
poeira cósmica, não deixando nada para semear para futuras gerações cósmicas. Analisando
a situação contemporânea da humanidade, por uma óptica mais evoluída, isso pode
ser maléfico para a raça humana. Espécies destruidoras têm um histórico quase
sempre apocalíptico e acabam por serem sepultadas e apagadas, restando poucos
para a geração de novas espécies melhores, mais desenvolvidas e promissoras. A
grande tristeza que arrepia a alma, é que os evoluídos deste mundo pagam pelo
egoísmo, ceticismo e nenhuma espiritualidade de muitos que preferem destruir a
construir. Num plano imaginário extraterrestre, talvez o que mantém o
romantismo daqueles que nos observam de outros mundos, graças às grandes
distâncias astronômicas, é que eles não podem ver que aqui habitam salvas
exceções, uma raça destruidora e implacável.
Fiquem
bem
Dedicado a atriz Jodie Foster por ajudar financeiramente a
manutenção do projeto SETI (Busca de Vida Inteligente Extraterrestre).
Texto: Gério Ganimedes
Colaboração: Rosana Ganimedes
Gério Ganimedes
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Quartzo Azul©©
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