Foto/crédito: NASA Imager Coronal
Por Gério Ganimedes
Novas e impressionantes imagens
revelam os milhões de graus da atmosfera exterior do Sol, em detalhes sem
precedentes. A imagem acima mostra a atividade da corona do sol em 11 de julho
de 2012, capturada pelo sensor de alta resolução da NASA, o Imager Coronal (Hi-C). As imagens de cores
representativas foram feitas a partir de observações de luz ultravioleta a um
comprimento de onda de 19,3 nanómetros (25 vezes mais curto do que o
comprimento de onda da luz visível).
É um lugar agressivo aonde as
temperaturas chegam a um milhão de graus onde acontecem tempestades violentas que
podem causar estragos na Terra, no entanto, até hoje os cientistas não tinham sido
capazes de dar uma boa olhada na misteriosa corona do sol.
Astrônomos revelaram as imagens
de alta resolução, que mostram o que realmente se passa na atmosfera de nosso
sol. As imagens de 16 megapixels foram capturadas pelo NASA Imager Coronal, ou Hi-C,
que foi lançado em um foguete de sondagem em 11 de julho. O telescópio Hi-C
fornece detalhes cinco vezes maiores do que as observações mais próximas obtidas
pelo Observatório Dinâmico Solar da NASA (SDO).
Usando um espelho novo, o
telescópio Hi-C é capaz de obter
imagens de estruturas tão pequenas quanto 217 quilômetros de diâmetro. A NASA
compara o avanço, como mudar de televisor comum de raios catódicos para uma TV
de alta definição. Cientistas dizem que as novas imagens podem nos ajudar a
entender como o Sol afeta a Terra.
"Mesmo que essa missão fosse
de apenas alguns minutos de duração, marca um grande avanço nos estudos
coronais", disse o astrônomo Leon Golub Smithsonian (Harvard-Smithsonian
Center for Astrophysics), um dos principais investigadores sobre a missão.
O vôo do Hi-C, montado num foguete suborbital durou apenas 10 minutos e
durante aproximadamente 330 segundos os dados foram obtidos. Compreender a
atividade do Sol e seus efeitos sobre o meio ambiente da Terra era o objetivo
fundamental da missão científica do Hi-C,
o que forneceu vistas sem precedentes da atividade dinâmica e estrutura da atmosfera
solar. Golub explicou - “Coisas que acontecem em uma escala pequena podem
afetar o Sol todo e resultar em uma erupção”.
A coroa circunda a superfície visível
do sol. Ela está cheia de gás ionizado ou plasma a milhões de graus, tão quente
que a luz que ela emite é composta principalmente de Raios-X e ultravioletas de
extremo comprimento de onda.
Durante décadas, os cientistas solares vêm tentando entender
por que a coroa é tão quente, e por isso entra em erupção em violentas erupções
solares e explosões relacionadas conhecidas como ejeções de massa coronal, que
podem produzir efeitos nocivos quando atingem a Terra.
O telescópio Hi-C
foi projetado e construído para ver as estruturas extremamente finas que se
pensa serem responsáveis pelo comportamento dinâmico do Sol.
Fonte: Daily Mail – UK
Leia a
notícia na fonte em inglês AQUI
Tradução e
adaptação de texto: Gério Ganimedes
Comentário do Autor
Diante de um território inóspito, de temperaturas altíssimas e
destruidoras, vem à mente uma pergunta que não quer calar: Que tecnologia é
aquela, que se aproximou do sol há alguns meses atrás, capturada em imagens da
própria NASA e que pairou sobre a hostil e devastadora fornalha solar?
Seria alguma espécie de sonda extraterrestre estudando nossa estrela
com os mesmos objetivos humanos? Seríamos os únicos interessados em saber o que
acontece com nosso sol? Ou mais além, saberiam “eles” do perigo iminente de uma
mega explosão e estariam enviando sondas para registrar o raro evento estelar?
Fiquem bem
Gério Ganimedes
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