Explosão Fukushima - Frame do vídeo
A recente explosão na usina nuclear japonesa de Fukushima, está gerando tensão nos Orgãos Reguladores Mundiais. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) solicitou urgentemente às autoridades japonesas informações sobre a explosão em um reator da usina nuclear de Fukushima, que foi avaliado num nível 4 de 7.
Acidentes como este fazem despertar antigos receios e medos, sobre um raro, mas possível acidente chamado de "Sindrome da China". Este temor nasceu justamente, num periodo em que a tecnologia nuclear foi adotada mundialmente como solução na geração de energia elétrica. O acidente hipotético, se tornou inclusive material para roteiro de um filme com o mesmo nome. Um evento raro em reatores de usinas nucleares, mas que não é impossível de acontecer, assim como na de Fukushima no japão, se medidas preventivas urgentes, não forem adotadas.
Reator Nuclear mergulhado em liquido refrigerante
Podemos dizer, que nesta situação, o núcleo do reator se aquece a temperaturas extremas, ao ponto de fundir a própria base onde está montado e "afundar" no solo, derretendo tudo o que encontra para baixo. Claro que estamos falando aqui de uma situação Hipotética, baseado em dados técnicos e simulações criadas em computador. Nesta situação, como a quantidade de energia é absurdamente alta, o núcleo poderia ir derretendo o solo e "mergulhando" cada vez mais fundo, até chegar na "China" (termo muito usado no passado), atravessando o centro do planeta, por isso o referido acidente ganhou o nome "Síndrome da China".
Em acidentes como o de Chernobyl (Ucrânia, 1986) o reator foi exposto e o reator fundiu e explodiu, lançando toneladas de material radioativo na atmosfera, mas felizmente não ocorreu uma "Sindrome da China". Para contornar a situação, foram lançadas toneladas de chumbo na forma de esferas, que derreteram sobre o reator incendiado e diminuiu-se assim a emissão de radiação. A solução definitiva para este acidente nuclear, foi a construção de um gigantesco "Sarcófago" de concreto, que envolve toda a usina, que agora está desativada, para todo sempre.
Vamos rezar, para que todas as medidas de contensão e tecnologias atuais no sentido de conter o acidente, sejam tomadas, para que nem nós nem o meio ambiente em que vivemos, seja afetado por uma catástofre nuclear.
Gério Ganimedes
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