quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Relato de Experiências com Suposta Contatada

   O Projeto Quartzo Azul recebeu o relato de uma suposta contatada que à anos vive momentos extraordinários. Como foram vários casos, durante sua vida, colocarei os eventos por partes e como me foi pedido, manterei o nome da fonte em sigilo.

Segunda Parte



   Aos dez anos de idade, já morando na “cidade grande”, morávamos no décimo andar de um apartamento com uma vista bem boa de Porto Alegre, podia ver o Morro Santa Tereza perfeitamente de qualquer janela de nosso apartamento. Era em torno de 19h e estávamos, eu, minha irmã e o namorado dela tomando chimarrão na scada do quarto de meus pais quando faltou luz. Ao acabar a água da térmica, minha irmã pediu que eu fosse até a cozinha e esquentasse mais água, ao chegar na sala, olhei pela janela e o que vi me assustou muito, simplesmente vi o sol “se pondo” atrás do Morro Santa Tereza – IMPOSSÍVEL!!! Naquele horário, o sol já havia sumido, mas o pior, o Morro fica na direção sul, o sol se põe ao oeste, não se vê o sol se pondo pelas janelas do apartamento. Gritei muito forte e minha irmã correu até mim, sem olhar para fora, ao chegar na sala ela ainda viu o que vi e também começou a gritar, quando o namorado dela veio para ver o que ocorria, o “sol” já havia sumido. O rapaz era muito cético e não acreditou no que contamos, ficava dizendo que deveria ser um avião. Como poderia algo do tamanho do sol, laranja como o sol ser confundido com um avião, até porque de nossas janelas podemos ver o aeroporto e os aviões pousando parecem formigas vistos de longe.

   Quando estava com mais ou menos 17 anos, meus pais ainda passavam os finais de semana em nosso sítio e eu já não os acompanhava tanto, preferia ficar em casa, com TV, telefone e ar condicionado. Era um sábado pela manhã, e como estava sozinha, podia circular pela casa com qualquer roupa, inclusive nua... num determinado momento, fui ao banheiro e sentei-me no vaso sanitário com a porta aberta. As portas de nosso apartamento eram escuras, minha mãe mandou pinta-las de marrom escuro e com brilho, dando um efeito de espelho ao bater luz nelas. Estava no vaso, “lendo”, e ao levantar a cabeça e olhar pela porta, fiquei congelada, pois vi, nitidamente, um ser cinza, daqueles bem tradicionais em qualquer filme de Hollyhood, me olhando calmamente, parado no corredor que levava ao quarto de meus pais. Eu dei um pulo, fechei a porta e me tranquei lá dentro. Não conseguia saber se realmente vi aquilo ou se era ilusão de ótica. Pensei bem no que fazer, dei um tempo lá dentro, não ouvia nenhum barulho, resolvi tomar um banho e esquecer o que vi, não tinha muito o que fazer, precisava sair dali, estava só e meus pais só voltariam no domingo à noite. Ao sair do banho, tomei fôlego, abri a porta com força, como se quisesse demonstrar coragem e constatei que não havia mais nada ali.


   Aos 22 anos, já casada, morando em outro apartamento, estávamos meu marido e eu assistindo televisão no escuro e deitados na cama. Os pés da cama ficavam apontados para a porta do quarto, que estava aberta e a TV ficava ao lado da porta. As luzes estavam todas apagadas e nosso quarto ficava no meio do corredor que levava a outro quarto. Estávamos em total silêncio quando tive a impressão de que alguém havia passado em direção ao quarto no final do corredor, mas como estava escuro e o brilho da TV pode causar cansaço visual, não me importei muito com isso. Logo em seguida, vi novamente a mesma cena, achei estranho, mas continuei achando que havia algo nos meus olhos. Aconteceu novamente e comecei a piscar mais rápido, para tentar desmanchar qualquer “gosma” que pudesse ter dentro do meu olho. Na quarta vez, já achei que estava com problemas de visão mesmo, mas continuei calada. Para minha surpresa, vi as quatro imagens que antes passaram por minha porta, entrarem no meu quarto e pararem em frente aos nosso pés! Não eram concretos, eram quatro seres de luz, levemente transparentes, com formato humanóide, como os do filme Cocoon. Pensei calmamente – estou louca... devo contar para meu marido? – Ao olhar para o lado, vi uma expressão de pavor no rosto dele, seus olhos estavam arregalados, e ele virou a cabeça e deu um sorriso nervoso para mim. Eu perguntei se ele estava vendo algo, para meu temor ele só balançou a cabeça dizendo sim e levantou a mão com quatro dedos em pé. Eu comecei a chorar e ele me abraçou e simplesmente fez o inesperado, falou com os seres:  - Olha, vocês não nos levem a mal, mas estão assustando minha mulher, então peço que vão embora e não voltem. – Os seres deram a volta e assim como chegaram flutuando, foram embora em direção à saída do apartamento. Nunca mais voltaram. Nós contamos isso para algumas pessoas, a maioria tenta achar uma explicação espiritual, mas nós não conseguimos saber a diferença. ET ou espírito? Não sei qual seria o pior... o medo é o mesmo.

2 comentários:

  1. Incrível!!! só isso.. eu ainda sou apenas um bebê nesse lance, então deixo a palavra para os mais experientes..

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  2. Quero compartilhar com vocês uma experiência que me ocorreu há mais de 10 anos.

    Já era bem tarde da noite, fiz a minha oração para dormir. Quando já estava deitada, tive a visão do rosto de um espírito bem próximo a mim. Comecei a me sentir muito mal, uma aflição de alma inexplicável. Senti que estava perdendo minha mente, a ponto de não saber mais onde estava... Aquele espírito veio para me destruir!

    Lembro-me que em mente comecei a fazer uma oração em desespero ao Senhor Jesus, que Ele me socorresse... Minha alma estava aflita. Orei, orei, orei... quando derepente vejo vindo em minha direção, flutuando, uma moça gloriosamente bela, parecia toda iluminada, cabelos longos de onde saiam como faíscas douradas de seus cabelos, num vestido longo, parecia feito de um tecido cintilante prateado-azul. Seu rosto brilhava, ela era linda! De repente notei que aquele espírito desaparecera imediatamente...

    Uma paz intensa invadiu o meu ser. Fiquei contemplando aquela moça por alguns instantes. Ela não me passou nada mentalmente. Ela apenas chegou, humildemente. Senti todo o seu ser: era de uma pureza, uma bondade, humildade... sem igual. Comecei a chorar que queria ficar com ela. Tive a sensação que já a conhecia há muito tempo, mas ela se foi...

    Passei dias meditando naquele ocorrido, e todas as vezes que me lembrava dela, chorava copiosamente.

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