Por Gério Ganimedes
Mudanças climáticas intensas e agressivas estão criando um fenômeno conhecido como "neve vermelha", consequência da alta reprodução de micróbios que estão sobrecarregando as geleiras do Ártico fazendo com que a neve derreta ainda mais rapidamente.
"Neve de Melancia" preocupa os cientistas - Veja aqui no History
Em detalhe os nódulos de reprodução das algas
O fenômeno também conhecido como "neve de melancia" é causada por um tipo de alga que desenvolve-se em água fresca e muito gelada. Conhecida como Chlamydomonas Nivalis, esta alga contém um pigmento vermelho cor de sangue (pigmento de carotenóide vermelho secundário - astaxantina), muito semelhante as algas que já causaram o fenômeno da Maré Vermelha nas praias do Hermenegildo no estado do Rio Grande do Sul - Brasil. O fenômeno também conhecido como "neve de melancia" é comum durante o verão ao longo das regiões polares costeiras, bem como nas áreas alpinas. Estes micro-organismos que vivem na neve, podem acelerar substancialmente o derretimento das geleiras tornando a superfície da neve mais escura o que faz diminuir a reflectividade da luz solar, isso, por sua vez, estimula o crescimento de mais algas, criando um "ciclo vicioso nocivo" e perigoso. De acordo com um estudo publicado na Nature Geoscience pelo professor Roman Dial a neve branca e fresca reflete a maioria das impurezas da luz solar, com a neve suja ou de cor alterada (mais escura) existe um aumento do derretimento e a medida que a neve se aquece mais e mais algas nascem e se reproduzem em alta escala.
Criando um cenário terrível, sombrio, surreal e fantasmagórico no formato "Guerra dos Mundos", parece que os "extraterrestres" que invadiam apenas a tela do cinema e nossos sonhos mais terríveis, estão se apresentando como uma realidade minúscula alienígena, porém mortal.
Cena do filme Guerra dos Mundos
Créditos: Paramount Pictures, DreamWorks, Amblin Entertainment
Fiquem bem queridos leitores e amigos
Texto e pesquisa: Gério Ganimedes
Colaboração: Greg A. Biólogo/EUA e Rosana Ganimedes
Fontes: Wikipédia, Nature Geoscience
Gério Ganimedes
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