Rádio-telescópio do PQA
Por Gério Ganimedes
Desde os primórdios
da humanidade o homem tem buscado formas de se comunicar com as estrelas, com
os animais e até mesmo com as plantas. O
maior medo do homem é o silêncio a solitude. Não fomos criados para viver no
afastamento e ao menor sinal de que podemos ficar desconectados ou ermitos nós buscamos
desesperadamente nos comunicar, fazer amizades e nos deslocar, por mais longe
que esteja nosso possível contato, seja da própria espécie ou com outras
inimagináveis. Queremos de alguma maneira respostas dos animais, das plantas,
do céu e das estrelas para que, de alguma maneira, possamos preencher qualquer espaço
vazio dentro de nós, por menor que seja, criado pela perda de contato com o
universo ou com o mundo que nos cerca.
Antenas do SETI ( Search for Extraterrestrial Intelligence)
A vida por si só busca o compartilhamento, a
reciprocidade, a aproximação, o contato e um "sinal único" de que não estamos, e
jamais estaremos sozinhos neste infinito universo. A existência tem uma regra
básica, traduzida melancolicamente pela palavra amor. A busca da plenitude, da
troca, da felicidade de não estar sozinho. É a troca de conhecimento, dos
sentimentos e da continuidade interminável da vida. Por isso, buscamos na Terra
e fora dela à possibilidade de compartilhar este sentimento que no guia desde nossa criação. Assim, esperamos
ansiosamente a resposta positiva de nosso maior desejo – "não estarmos sós neste
imenso e incompreendido pedaço do infinito".
Rádio-telescópio Parkes / Austrália
Os estranhos "sinais alienígenas",
conhecidos como pulsos rápidos de rádio intrigam os astrônomos por quase uma
década. Desde que foram detectados pela
primeira vez em 2007 até hoje os cientistas não conseguiram determinar a origem
das emissões de rádio provenientes do espaço e que duram apenas alguns
milissegundos. Alguns afirmam que podem ser uma mensagem alienígena, enquanto
outros sugerem que foram gerados por uma estrela de nêutrons envolta por um
campo magnético muito forte.
Agora, o mais significativo desses sinais foi gravado por pesquisadores da Austrália através do Rádio-telescópio de Parkes que pode finalmente, ajudar a identificar a fonte dessas transmissões misteriosas captadas anteriormente. Os astrônomos descobriram um forte sinal de rádio, o mais intenso já registrado, e reforçam que este pulso ajudará a identificar a fonte dos estranhos sinais "alienígenas" registrados. Os pulsos de transmissão extraterrestre foram detectados numa sequência durante três dias. O segundo e o terceiro foram identificados por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Swinburne em Melbourne na Austrália, entre os dias 9 e 11 de março de 2018. Resta agora aguardar o que está sendo decifrado.
Estamos próximos de tocar virtualmente nossos irmãos das estrelas ou estamos apenas recebendo "ecos de uma civilização já extinta"?
Texto: Gério Ganimedes - Anderson Mace
Divulgação: Rosana Santiago
Fiquem bem
Gério Ganimedes
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