Fotos/Crédito: Clayton Mace
Por Gério Ganimedes
Às vezes me vejo
caminhar num universo silencioso, como em uma rua em dia de feriado. Silenciosa
em meio à brisa de um dia de descanso, sem traços, sem som, sem caos. Vejo-me
como um asteroide viajando no espaço, silencioso, porém em meio a carros
estacionados numa rua deserta, sem qualquer pessoa que possa desequilibrar o
silêncio de minha própria existência. Os carros que cruzo são como planetas, que
nem mesmo vejo ou sinto o que habita em seus interiores. Nem mesmo o som ou melodia
que possa estar se dissipando em seus interiores, suas vidas, pessoas,
atmosferas. O Espaço criado por mim faz com que apenas caminhe, numa
trajetória, numa órbita como um corpo espacial viajando entre um universo e
outro. E existirá outro universo? Como podemos deslocar nossos corpos além
deste universo que vivemos e que sentimos? Assim viaja uma rocha espacial, um
asteroide, um meteorito. Sem saber de onde partiu, quando nasceu e quando cairá
como um mero componente da existência cósmica. Quantos são os personagens de
nosso universo? Quantos são os protagonistas que nos fazem rir, chorar ou
sofrer? Como num grande tabuleiro, as pedras se movem como num jogo
interminável de vida, entre nascimentos e mortes, entre vilões e heróis –
traçamos nossa vida como um corpo celeste que viaja entre sistemas, sofrendo
forças de atração, repulsão e compartilhamento.
"O cosmos é um espaço
multidimensional, um mundo expansivo de nossa consciência e existência.
Viajamos no pensamento, como numa viajem intergaláctica, numa espaçonave dotada
de inteligência, forma, potência e energia que só nosso pensamento pode criar.
Somos os genitores de nosso próprio mundo extraterrestre, de nossas mais significativas
formas de sonhar, imaginar e crescer".
Nossos óvnis são o resultado de nossa busca interminável da compressão
da nossa criação. Estamos, somos, existimos, no entanto por mais ignorantes ou
inteligentes que sejamos, perguntamos por que uma estrela brilha sob o céu que
nos protege. Um brilho ou um furo na manta mágica de nossa criação ou
construção holográfica de nosso mundo?
Da criação para a realidade
"A vida que corre interminavelmente em nosso próprio cosmos pulsa da maneira que nosso motor de vida permite. Às vezes voamos, às vezes mergulhamos
profundamente no oceano de nossas almas, vasculhando o que pode ser o ponto de
partida de nossa semente".
Lapidei a rocha para chegar ao brilho extremo de meu
objetivo em pensamento. A ufologia é mais que um estudo de fatos e eventos
inexplicáveis que não conseguimos discernir entre o real e o imaginário. Estudar os eventos e objetos não
identificados que se destacam em nosso mundo ou mundos compartilhados é uma
arte e uma química neural. Viajar e elucubrar entre pensamentos e definições exige
flutuar entre mundos, ciências, filosofia e psicologia. Às vezes nos
ridicularizam em nossas conclusões e análises, mas as conclusões estão gravadas
na óptica de quem registra e de quem no passado de louco foi chamado por chamar
um astro no céu de estrela, planeta ou lua.
Fiquem bem
Postagem dedicada ao
meu querido amigo e irmão Clayton Mace
Texto: Gério Ganimedes - Anderson
Mace
Divulgação: Rosana Santiago
Foto/crédito: Clayton Mace
Gério Ganimedes
Direitos Reservados – Projeto Quartzo Azul©©
Nenhum comentário:
Postar um comentário