Sistema anti-misseis
Medidas ineficientes, diante da alta velocidade dos meteoritos
Por Gério Ganimedes
Quando o cerco aperta, e as comunidades e
agências científicas percebem que a situação saiu do controle, e a população
começa a demonstrar preocupação justificada, certos “orifícios científicos” se transformam em verdadeiros “cortadores de arame”. Com a repercussão
do caso de “invasão do espaço terrestre”,
incidente do notório meteoro que caiu
na Rússia atingindo a região de Chelyabinsk, as autoridades e a comunidade
científica mundial foram estimuladas a criar novos sistemas contra ameaças
procedentes do espaço cósmico. Diante do “novo”
fato e quase que conjuntamente aos russos, os EUA sugerem adotar medidas de
desdobramento na Terra e no ar de alguns modernos e complexos
sistemas de observação.
Com o andar da carruagem e subseqüente acomodação das bagagens de notícias,
alertas e informações, têm-se ouvido, múltiplas críticas quanto ao papel dúbio
dos cientistas, que não souberam alertar sobre a aproximação do meteorito. O
pânico causado pela queda do meteorito na Rússia obrigou uma série de países a pisarem
no acelerador tecnológico, para o desenvolvimento de novos sistemas de
observação e rastreio. No entanto não só eu, mas muitos de vocês devem estar
pensando, que muita dessa parafernália já estava desenvolvida e testada, mas
observem os comunicados que virão e vejam como rapidamente aparecerão soluções
quase que prontas, na manga dos mágicos especialistas.
Contudo, não querendo tirar o mérito dos engenheiros espaciais e cientistas que
sabem sobre o assunto, a potência estadunidense se projeta à frente com a
pretensão de lançar para o espaço um novo telescópio, colocar em órbita sete
satélites e organizar um sofisticado sistema de observação espacial com base
nas ilhas do Havaí. Segundo o portal Voz da Rússia, nas cercanias de Kazan (capital do Tatarstão) será instalado um
novo telescópio, o Megatortor, capaz de efetuar o
rastreamento de objetos cósmicos de pequena dimensão que se desloquem numa
velocidade elevada. Levando em conta que uma organização mundial agregando
forças neste sentido projetar-se-ia numa ação mais eficaz, criando uma cadeia
de observação global, ou seja, quanto mais astrônomos, melhor.
Arquivo - Projeto Quartzo Azul©©
Bola de fogo cruzando o céu de Canoas no dia 05 de dezembro de 2011
Foto: Gério Ganimedes
As idéias que circulam nos escritórios científicos, vão desde
neutralização do corpo celeste agressor, antes de penetrar em nossa atmosfera,
através de explosão nuclear, até mecanismos espaciais que abordem o asteroide,
alterando sua trajetória, ou seja, desviando o corpo agressor, contudo estamos
cientes de que tais metodologias científicas espaciais, ainda ficam muitas
delas, limitadas apenas nas pranchetas digitais e simuladores de projetos,
restando adequar o que temos de tecnologia similar a radares terrestres, para
trabalhar numa operação, no mínimo, instigante que já abordamos aqui diversas
vezes.
“Operação Céu Vigilante”, assunto que tanto eu, como o Abreu,
desenvolvemos e conectamos a uma preocupação de nível mundial, antes nem
cogitada, sobre um tipo de ameaça que na época era apenas conteúdo para elucubrações.
Em “Ameaça Fantasma”, há algum tempo atrás, quando “chutamos a lebre para cima”,
fomos chamados por alguns, de teoristas da conspiração, mas e agora? Esta ação
conjunta de diversos países, preocupados com o que vem do céu, o que é então,
senão uma grande operação de vigília do céu? Antes cogitado apenas como o
perigo que vem do céu, permitia nossa imaginação fluir levando-nos a pensar,
mas agora parecem existir fatos e um alvo para ser caçado.
Texto: Gério
Ganimedes
Fonte de informações: Voz
da Rússia
Dedicado ao amigo e incansável pesquisador, Abreu.
...Agradecimentos a todos os leitores, amigos, colaboradores e
parceiros, pelo apoio incondicional que tenho recebido de vocês diariamente. Grato do fundo do coração, a todos meus filhos e ao meu amor, Rosana Perva Azulzinha, que mesmo de longe, mantém-me
inspirado e seguro no meu caminho, através de seu carinho, amor e dedicação...
Fiquem
bem
Gério
Ganimedes
Direitos Reservados – Projeto Quartzo Azul©©
Gostei da parte que você fala dos países pisarem no acelerador tecnológico. Também tenho o mesmo pensamento. Apenas quando tem alguma ameaça é que resolvem gastar dinheiro e tirar os projetos dos papéis. Mesmo com tanta tecnologia, às vezes sinto que estamos completamente atrasados por causa das pessoas que tem o poder, mas não fazem acontecer.
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