Anel de Fogo do Pacífico - crédito: Wikipédia
Por Gério Ganimedes
Durante
toda esta semana a região das Ilhas Santa Cruz estão sob movimentação
ininterrupta das placas do chamado “Anel de Fogo do Pacífico”. As Ilhas
Santa Cruz é um grupo de ilhas pertencentes ao arquipélago das Ilhas Salomão,
no Oceano Pacífico, localizada 400
km a sudeste do centro da cadeia de arquipélagos que
formam as Ilhas Salomão. Foram
mais de cem abalos sísmicos que vão de pequenos tremores na ordem de 4,6 graus
na escala Richter até terremotos submarinos na ordem de 8,0 graus na escala
Richter. O que intensifica a ação desta liberação de energia é a pouca
profundidade dos abalos, em torno de 10 km de profundidade. Além dos tremores que
atingem a região, todas as costas das ilhas que fazem parte do arquipélago das
Ilhas Salomão, estão sendo atingidas por tsunamis
(ondas formadas pelo deslocamento do relevo oceânico). Este aumento na
atividade sísmica na região demonstra um provável ajuste nas placas, movimento
da crosta terrestre, o que como conseqüência libera energia acumulada pelo
roçar nas bordas das placas tectônicas, gerando os tremores constantes, ou
réplicas dos abalos mais significativos.
Como ocorrem os tsunamis
Depois
de alguns questionamentos, que recebi por formulário de contato e E-mail,
pretendo explicar da maneira que visualizo a alta atividade na região,
apresentando prováveis causas e subsequentes efeitos.
Para ilustrar a postagem o vídeo
abaixo apresenta de forma clara como se forma o Anel de
Fogo do pacífico (Créditos: History Channel).
Coincidentemente
esta alta atividade geológica parece culminar com o período de Máximo Solar.
Seria algum sintoma, como que uma percepção do motor planetário da Terra e toda
estrutura externa (crosta terrestre), em resposta a alguma mudança significativa
dos campos magnéticos de nossa estrela ou de uma provável supertempestade solar?
Durante
algum tempo, dediquei-me a estudar as explosões solares significativas e
acontecimentos de nível sísmico aqui na Terra. Em 2012 após períodos de
calmaria solar e períodos de intensa atividade, num prazo de 72 horas, tempo de
chegada da onda de impacto das partículas carregadas ao nosso planeta, à crosta
terrestre apresentou uma espécie de força de reação contrária, movendo-se e
liberando energia através de terremotos de índices significativos em diversos
pontos do globo. Um dos mais significativos destes eventos registrados e
analisados na minha pesquisa foi o grande terremoto do Japão em março de 2011,
quando dias antes, no mesmo período, uma forte Ejeção de Massa Coronal ocorreu
no Sol. Mesmo sendo combatido por alguns, continuo em minha total crença de que
a Terra como um “Ser Vivo” possui
percepção e reações adversas ao clima espacial, sendo assim, o Sol como agente
mais importante na escala astronômica terrestre é um elemento chave e de grande
potencial, nas respostas ou reações terrestres.
Estaria
o planeta pressentindo algo com relação a nossa estrela? Mudanças magnéticas na
corona solar poderiam de alguma forma já estar agindo no núcleo e crosta de nosso
planeta? O Sol apresenta uma calmaria preocupante nas últimas semanas, e quem
estuda a estrela sabe que, pode ser prenúncio de grande atividade. No entanto,
penso que ainda é cedo para conduzir a um ponto de foco único com esta teoria, entretanto
não desisto de minha conduta e pesquisa, de que terremotos estão ligados
diretamente ao impacto do clima espacial, em particular, do Sol.
Penso
que, se esta contínua movimentação no “anel de fogo do pacífico” estender-se
por muito tempo, muita energia e pressão, abaixo do leito oceânico ficará
concentrada, muito magma será pressionado, muito calor acumulado e toda a
região que faz parte deste círculo de “rachaduras na terra”, não restam
dúvidas, entrará em colapso, podendo, notem bem não estou dizendo que irá
acontecer, mas existe uma grande probabilidade, de que muito em breve ocorra um
Megaterremoto, como já alertado por
cientistas japoneses. É uma panela de pressão, com muita água, calor e em
movimentação, o conjunto de elementos perfeitos para uma grande liberação de
energia ou explosão.
Gério Ganimedes
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Gério, beleza!?
ResponderExcluirConcordo com seu ponto de vista. Entendo que tudo no universo está conectado e pela observação e raciocícnio em cima das estatísticas científicas que existem, certamente poderemos encontrar muitas "coincidências", muitas revelações. Hoje, para mim, parece até bem óbvio que as explosões solares causem ressonância em todos os planetas do sistema solar, assim como um sistema solar cause ressonância em outro, e assim por diante. E como as placas tectônicas da crosta estão "flutuando" sobre o magma do manto, que estão sobre o núcleo que é de ferro metálico e que gera o campo magnético, as tempestades solares causando disturbios no campo magnético terrestre, pela lógica irão desencadear uma reação no núcleo da Terra, que ira refletir no manto e consequêntemente nas placas tectônicas. Esse raciocínio me parece obvio e não precisa ter um QI elevado para chegar a esta conclusão. As coisas não devem ser tão complicadas quanto parecem. Então, por esse raciocínio, terremotos parecem sim ter alguma ligação direta com a atividade solar.
Estive lendo no site Apolo11 sobre os terremotos imensos nas Ilha Santa Cruz e uma informação me chocou: "A força dos tremores é avassaladora e equivale à detonação de 870 bombas atômicas iguais a que destruiu Hiroxima em 1945". Então na mesma hora me lembrei dos relatos de Platão sobre o afundamento da Atlântida.
Então faço o seguinte questionamento: Será que a liberação dessa energia toda não poderia causar o afundamento das Ilhas Santa Cruz?
Pouca informação e cobertura estão dando a respeito. A coisa lá parece muito séria.
Abraço
Rodrigo