sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Anel de Fogo do Pacífico e o Máximo Solar

Anel de Fogo do Pacífico - crédito: Wikipédia

Por Gério Ganimedes


Durante toda esta semana a região das Ilhas Santa Cruz estão sob movimentação ininterrupta das placas do chamado “Anel de Fogo do Pacífico”. As Ilhas Santa Cruz é um grupo de ilhas pertencentes ao arquipélago das Ilhas Salomão, no Oceano Pacífico, localizada 400 km a sudeste do centro da cadeia de arquipélagos que formam as Ilhas Salomão. Foram mais de cem abalos sísmicos que vão de pequenos tremores na ordem de 4,6 graus na escala Richter até terremotos submarinos na ordem de 8,0 graus na escala Richter. O que intensifica a ação desta liberação de energia é a pouca profundidade dos abalos, em torno de 10 km de profundidade. Além dos tremores que atingem a região, todas as costas das ilhas que fazem parte do arquipélago das Ilhas Salomão, estão sendo atingidas por tsunamis (ondas formadas pelo deslocamento do relevo oceânico). Este aumento na atividade sísmica na região demonstra um provável ajuste nas placas, movimento da crosta terrestre, o que como conseqüência libera energia acumulada pelo roçar nas bordas das placas tectônicas, gerando os tremores constantes, ou réplicas dos abalos mais significativos.


Como ocorrem os tsunamis

Depois de alguns questionamentos, que recebi por formulário de contato e E-mail, pretendo explicar da maneira que visualizo a alta atividade na região, apresentando prováveis causas e subsequentes efeitos.

Para ilustrar a postagem o vídeo abaixo apresenta de forma clara como se forma o Anel de Fogo do pacífico (Créditos: History Channel).


Coincidentemente esta alta atividade geológica parece culminar com o período de Máximo Solar. Seria algum sintoma, como que uma percepção do motor planetário da Terra e toda estrutura externa (crosta terrestre), em resposta a alguma mudança significativa dos campos magnéticos de nossa estrela ou de uma provável supertempestade solar?



Durante algum tempo, dediquei-me a estudar as explosões solares significativas e acontecimentos de nível sísmico aqui na Terra. Em 2012 após períodos de calmaria solar e períodos de intensa atividade, num prazo de 72 horas, tempo de chegada da onda de impacto das partículas carregadas ao nosso planeta, à crosta terrestre apresentou uma espécie de força de reação contrária, movendo-se e liberando energia através de terremotos de índices significativos em diversos pontos do globo. Um dos mais significativos destes eventos registrados e analisados na minha pesquisa foi o grande terremoto do Japão em março de 2011, quando dias antes, no mesmo período, uma forte Ejeção de Massa Coronal ocorreu no Sol. Mesmo sendo combatido por alguns, continuo em minha total crença de que a Terra como um “Ser Vivo” possui percepção e reações adversas ao clima espacial, sendo assim, o Sol como agente mais importante na escala astronômica terrestre é um elemento chave e de grande potencial, nas respostas ou reações terrestres.

Estaria o planeta pressentindo algo com relação a nossa estrela? Mudanças magnéticas na corona solar poderiam de alguma forma já estar agindo no núcleo e crosta de nosso planeta? O Sol apresenta uma calmaria preocupante nas últimas semanas, e quem estuda a estrela sabe que, pode ser prenúncio de grande atividade. No entanto, penso que ainda é cedo para conduzir a um ponto de foco único com esta teoria, entretanto não desisto de minha conduta e pesquisa, de que terremotos estão ligados diretamente ao impacto do clima espacial, em particular, do Sol.

Penso que, se esta contínua movimentação no “anel de fogo do pacífico” estender-se por muito tempo, muita energia e pressão, abaixo do leito oceânico ficará concentrada, muito magma será pressionado, muito calor acumulado e toda a região que faz parte deste círculo de “rachaduras na terra”, não restam dúvidas, entrará em colapso, podendo, notem bem não estou dizendo que irá acontecer, mas existe uma grande probabilidade, de que muito em breve ocorra um Megaterremoto, como já alertado por cientistas japoneses. É uma panela de pressão, com muita água, calor e em movimentação, o conjunto de elementos perfeitos para uma grande liberação de energia ou explosão.


Gério Ganimedes
Direitos Reservados – Projeto Quartzo Azul©©
Postagem automática programada 


Um comentário:

  1. Gério, beleza!?
    Concordo com seu ponto de vista. Entendo que tudo no universo está conectado e pela observação e raciocícnio em cima das estatísticas científicas que existem, certamente poderemos encontrar muitas "coincidências", muitas revelações. Hoje, para mim, parece até bem óbvio que as explosões solares causem ressonância em todos os planetas do sistema solar, assim como um sistema solar cause ressonância em outro, e assim por diante. E como as placas tectônicas da crosta estão "flutuando" sobre o magma do manto, que estão sobre o núcleo que é de ferro metálico e que gera o campo magnético, as tempestades solares causando disturbios no campo magnético terrestre, pela lógica irão desencadear uma reação no núcleo da Terra, que ira refletir no manto e consequêntemente nas placas tectônicas. Esse raciocínio me parece obvio e não precisa ter um QI elevado para chegar a esta conclusão. As coisas não devem ser tão complicadas quanto parecem. Então, por esse raciocínio, terremotos parecem sim ter alguma ligação direta com a atividade solar.
    Estive lendo no site Apolo11 sobre os terremotos imensos nas Ilha Santa Cruz e uma informação me chocou: "A força dos tremores é avassaladora e equivale à detonação de 870 bombas atômicas iguais a que destruiu Hiroxima em 1945". Então na mesma hora me lembrei dos relatos de Platão sobre o afundamento da Atlântida.
    Então faço o seguinte questionamento: Será que a liberação dessa energia toda não poderia causar o afundamento das Ilhas Santa Cruz?
    Pouca informação e cobertura estão dando a respeito. A coisa lá parece muito séria.
    Abraço
    Rodrigo

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