Ilustração - Gério Ganimedes
Por Gério Ganimedes
Embora os cientistas já suspeitassem a algum tempo que um buraco negro gigante se escondesse no centro da nossa galáxia (Via Láctea), eles ainda não podem dizer com certeza e achar explicação para o estranho comportamento observado lá. Agora, pesquisadores estão mais próximos do que nunca de serem capazes, através de imagens desta região o que permitirá aos cientístas investigarem mais claramente as diversas teorias e conflitos existentes entre a relatividade geral e a mecânica quântica.
No coração da Via Láctea, os astrônomos estão vendo algumas “coisas curiosas” (palavras deles) e ao mesmo tempo inexplicáveis. A título de exemplo, cerca de uma dúzia de estrelas parecem estar orbitando, algum objeto “invisível” (Como assim invisível? Já explico!). Uma estrela foi encontrada fazendo uma órbita de 16 anos em torno desta “coisa” invisível, movendo-se numa velocidade até mesmo difícil de imaginar, cerca de 5.000 quilômetros por segundo. Colocando um paralelo, o sol se move através do espaço a 220 quilômetros por segundo. Com base na lei dos movimentos, as órbitas destas estrelas devem ser causadas pela atração gravitacional de um objeto massivo no centro da galáxia, entretanto, “os telescópios não captam nada lá”. O que isto quer dizer? Que a única coisa, que realmente importa, é que todas as órbitas têm um foco comum, logo algo está lá e ao mesmo tempo não existe.
Colaborando nestas pesquisas o astrofísico Mark Reidof do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, explicou recentemente num encontro da Sociedade Americana de Física, em abril de 2012, que: “Existe um ponto no céu e não há nada que se possa ver nesta posição”. Além disso, tudo isso está acontecendo em uma região, cerca de 100 vezes mais larga que a distância entre a Terra e o Sol, um espaço muito pequeno no “padrão galáctico”. Há, no entanto, uma emissão muito fraca de ondas de rádio provenientes dessa área, que os cientistas chamam de Sagitário A * (pronunciado "Sagitário A-Star"). Comparando-o com o movimento do Sol ao redor da Via Láctea, os pesquisadores foram capazes de determinar que esse objeto esteja se movendo menos de um quilômetro por segundo, muito mais lento, que a taxa que a Terra gira em torno do sol. Atualmente com a tecnologia disponível, os astrônomos não podem ver o centro da galáxia, bem o suficiente, para medir exatamente o tamanho de Sagitário A *, contudo utilizando-se de variáveis e fórmulas, pode se chegar à conclusão que o raio desta formação não é maior, do que cerca de dois décimos a distância entre a Terra e o sol. Isto significa que, no centro da Via Láctea, algo ocupa o espaço “num pacote” que chega a ter cerca de quatro milhões de vezes a massa do sol. Este “pacotão surpresa” está alocado dentro de uma área, que pode se encaixar, exatamente no interior da órbita de Mercúrio e é “basicamente” invisível, produzindo muito menos luz do que qualquer uma das duzias de estrelas que orbitam em sua volta.
Agora, que colocamos na mesa de desenho e cálculo, a densidade deste “objeto”, com cerca de 1/8 do limite teórico para um buraco negro e embora os cientistas ainda não possam dizer com certeza o que é esta “coisa”, como buraco negro, ele está se mostrando, o quanto poderoso e voraz provávelmente é.
Existem milhares de explicações alternativas para este objeto em questão, poderia ser realmente um buraco negro supermassivo, que quase certamente é o que está lá, poderia ser uma “bolha” constituida de uma variedade de partículas chamadas (férmions), mas todas estas teorias e suposições ainda não se aplicam com exatidão, por causa da fraqueza do sinal de luz emitido (sinal de luz ou radiação que chegam aos telescópios) e por causa da distância entre o ponto de observação e o alvo - É difícil ver com nitidez, por causa de tanta poeira estelar entre a “coisa” e a Terra.
Novas tecnologias eletrônicas e ópticas estão sendo desenvolvidas, para ajudar estes astrônomos a ver melhor, no entanto, durante este período de inércia tecnológica, nada explica que tipo de forma estrutural é esta que “saqueia” estrelas e corpos celestes dos mais variados tamanhos, tornando-os ou "alimento" de sua fome por energia ou prisioneiros de sua força de atração. Espero que descubramos logo o que são estas formações misteriosas antes que passemos a fazer parte desta região do universo, pois não só ele como nós estamos nos movendo.
Fiquem bem
Fontes de Pesquisa: Space.com, Science Magazine, Fox News, Daily Mail – UK e Wikipédia.
Texto: Gério Ganimedes
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Não tenho dúvidas, é GALACTUS!
ResponderExcluirRealmente é algo muito interessante, nos mostra o quanto a ciência ainda tem à aprender.
ResponderExcluirResta somente as pessoas acreditarem.O que é dificil para a manada que vive alienada na matrix.
ResponderExcluirTenho um palpite (bem forte) de que no centro de TODAS as
ResponderExcluirgaláxias há um buraco negro supermassivo e que o formato
delas se da pela rotação da matéria em torno do campo
gravitacional do buraco negro ao qual orbitam.
E que no caso da nossa galáxia o super buraco negro não é
captado e nem visto pelas lentes dos telescópios e
radioteslescópios pelo fato da matéria que está sendo
tragada para dentro dele obstruir a visão das lentes
telescópicas aqui na Terra e pela posição em que se encontra
nosso sistema solar na galáxia.
Aliás acho que o destino de todas as galáxias após sua
formação e desenvolvimento é serem consumidas pelos buracos
negros supermassivos que orbitam.
Funcionaria como o ciclo natural da vida (nascimento,
crescimento, envelhecimento e morte), só que em escala
cósmica.
Oráculo