Um meteoro no céu acima
de Reno, Nevada em 22 de abril de 2012.
Foto/Crédito: Lisa Warren
– via Space.com
Por Gério Ganimedes
Seja pela velocidade da informação nos meios digitais,
que correm as fibras ópticas ou saltam nas antenas e refletores de satélites,
estamos vendo uma enorme quantidade de registros de objetos incandescentes
caindo do céu nos últimos meses. Mesmo quando a internet ainda não estava
bombeando as informações no fluxo de hoje, estes registros eram sempre
divulgados em revistas especializadas, anuários astronômicos e até mesmo nos
noticiários. Então o que está acontecendo que agora, quase que todos os dias,
estamos sendo informados sobre estes eventos que tornaram a Terra alvo destes
bólidos infernais?
Mais um Evento
Uma explosão surpresa de uma rocha espacial que
iluminou o céu diurno em partes da
Califórnia e Nevada esta semana “não foi meteoro pequeno”. Os cientistas da NASA
dizem que a bola de fogo foi criada por um asteróide do tamanho
de uma Camionete Cabinada e que provocou um grande estrondo sônico, no momento em que se
partiu numa explosão, dentro de suas próprias estrias de fogo ao atravessar a
atmosfera da Terra.
A bola de fogo foi vista e
ouvida no domingo (22 de abril),
quando uma rocha espacial se chocou
contra a atmosfera da Terra inflamadando-se
em uma bola de fogo brilhante em torno de 08h00m
PDT. De acordo com o especialista
em meteoros da NASA, Bill Cooke, o show de luzes foi
criado pela desintegração de uma
pedra que pesava cerca de 70 toneladas. Quando a bola partiu,
liberou energia equivalente a uma explosão de cinco quilotons,
explicou Cooke. O evento poderosíssimo
foi testemunhado de muito longe, para além do norte de Sacramento, Califórnia, e também ao leste, norte de Las Vegas,
Nevada. Segundo estudo realizado pela astrônoma Elizabeth
Silber, uma cientista do grupo de estudo de meteoros no “Western University do Canadá”, em Ontário, descobriu que a bola de fogo de domingo passado, provávelmente explodiu na atmosfera superior
do planeta, elevada ao longo do
Vale Central da Califórnia.
Sabemos que durante nossa viagem pelo sistema solar, em nosso giro, seguidamente
somos colocados diante de conhecidas chuvas de meteoros, como as Lyrids, Perseiades
e outras. São os cinturões de asteróides, os restos de cometas, que cercam os arredores do sistema planetário e nosso
planeta. Contudo o andar do sistema e da galáxia pode também nos deixar de
frente com zonas carregadas de detritos (rochas), que se originaram da
destruição de estrelas, meteoritos maiores e até mesmo planetas, como o nosso.
Penso que se o sistema criado pela NASA – NEO, que visa rastrear estas
perigosas rochas que se aproximam, não é o suficiente e que segundo notícia a NASA está convocando a ajuda de
astronomos amadores (veja a notícia aqui)
para caçar estes pedregulhos cósmicos, acho que a zona da esteira de pedras,
a qual estamos cruzando, está aumentando e com rochas maiores e perigosas.
É
sabido que próximo a Anãs-Marrom formam-se grandes cinturões de detritos,
remanescentes de sua falsa ou incompleta formação. Então aqui fica uma “lebre
levantada”. Onde esta a Anã-Marrom dona desta farta carga de detritos
espaciais? De que lado vem? E quando vai chegar?
Fonte de pesquisa: Space.com
Texto e montagem: Gério Ganimedes
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gerio.no ultimo dia 20 varias cidades do sudeste foram surpreendidas com bolides;confira ;bolas de fogo no ceu de minas e espirito santo
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