Malditos Buracos - Naturais ou Artificiais?

Buraco de 200 metros de largura na Suécia

Por Gério Ganimedes

Quando a dor atinge nossa alma, muitas vezes temos a terrível sensação de estarmos sendo perfurados por lanças, empalados pelo ferro em brasa do carrasco de nosso destino e podemos dizer com certeza, que estas perfurações doloridas têm um agente externo, que agride nosso interior com a destreza de um torturador vietcongue. Causa dor, angústia e incertezas, as quais se transformam em zangões de nossa ilusão, ferroando a cada instante nossa carne para que não esqueçamos o quanto grave foram os ferimentos e a origem de nosso agressor. Abrem-se gretas, buracos profundos em nossa carne e espírito podendo enfraquecer o mais resistente e valente Perseu sobre a face da Terra.

Hoje me sinto como nosso planeta. Perfurado por todas as partes do corpo. Não quero neste post citar localizações exatas, casos específicos, nem mostrar fotos, as quais quase à totalidade dos leitores já tem conhecimento, seja por matéria postada no PQA, ou outros sites e blogs de conteúdo semelhantes ao nosso, mas quero sim, descrever em palavras um sentimento que nasceu após, de alguma forma, eu ter sido atingido, assim como a Terra está sendo atingida por forças, que a estão desequilibrando. Falo dos milhares de buracos que andam aparecendo em diversas partes do mundo comparados aos que apareceram em meu espírito.

Tive um pensamento, que vai, por muitos, ser considerado loucura ou devaneio do momento de fraqueza ao qual estou vivendo, mas vocês já me conhecem o suficiente para entenderem, que não consigo permanecer sem dividir minhas ideias, sentimentos, dores e loucuras ou como alguns chamam “viagens pela maionese”, então mais uma vez, vamos escorregar na “maionese”, mas “light” de preferência, pra não engordar muito.

Imaginando a vida em sua maior perfeição - átomos, moléculas, fótons e mais um toque divino que organiza tudo isso e transforma, num elemento raro do universo, dotado de simples constituição ou avançado ao ponto de pensar, evoluir e amar em corpo e alma. A menor fração do ser vivente, a parte elementar da vida, transportada pelo agente feminino da vida, o Óvulo. Uma esfera perfeita, com núcleo, componentes vitais, membrana de proteção e uma força divina em seu interior. Se compararmos um óvulo feminino ao nosso planeta, observaremos certa semelhança em vários aspectos elementares de algo que abriga a vida.

Num processo de inseminação artificial, o homem em sua vontade infinita de colocar-se lado a lado a Deus, desenvolveu técnicas de manipulação genética, nesta esfera geradora de vida, assim utilizando-se de ferramentas “agressoras”, rompem a camada externa deste óvulo, ou “micro cosmo”, fazendo um buraco em sua “casca protetora” ou membrana, não no intuito de destruir, mas sim de modificar o conteúdo, ao ponto de melhorar, curar, corrigir e poder dar continuidade à espécie, que de alguma forma tomou rumos de infertilidade e extinção. Então, fica aqui meu questionamento, diante de fenômenos que em sua maioria não foram encontradas explicações racionais tanto de âmbito científico como lógico. Estaríamos sendo, de alguma forma, sendo atingidos por manipulação dos “Deuses”? Estaríamos sendo de alguma forma sofrendo alteração benigna, no conteúdo de nosso núcleo, com “injeções” ou perfurações de forças invisíveis ao nosso limitado modo de ver a vida em sua total grandeza? Estaríamos nós numa proveta evolutiva? Ou somos apenas uma cepa experimental que de alguma forma, foi contaminada por um agente que consome a crosta da Terra e se alastra por toda a extensão do globo como um vírus? São apenas questionamentos, mas quem sabe, abram portas de um novo caminho ou lógica de raciocínio, para tentar descobrir o que acontece com nosso lar azul.

Perdoem-me se fui muito além...

Fiquem bem, luz e harmonia.  

Gério Ganimedes

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