Sob a Força de Um Evento Cíclico – O Fim de uma Era

Por Gério Ganimedes

As mudanças Mayas, ao contrário do que a maioria pensa, estão acontecendo e os primeiros sintomas, muitos de nós, estão vivendo na própria carne, dentro de nosso próprio mundo – o nosso lar. Então podemos dizer que, para muitos o mundo está em transformação, chegou ao fim ou veio como preparativo para um recomeço, entretanto num novo estágio evolutivo.

Omrael Norbert Muigg, um sacerdote Maya nascido na Europa, na Áustria, disse: “O caos que o mundo está sofrendo é uma conseqüência do fato, de que em dezembro de 2012 um ciclo de mais de 5.200 anos de duração - de acordo com o calendário maia - estará terminando e uma nova era, em que a humanidade irá experimentar importantes mudanças internas, é iminente”.

Este processo de transformação traz consigo certa desordem no desenvolvimento dos seres humanos, quando algo dentro da mente, dentro da alma é ativado. Atualmente, este fenômeno, não encontrando uma palavra mais apropriada, está sendo vivido por muitos, dentro de sua própria família, relações sociais, políticas e econômicas. Esta e outras explanações, sobre o fim desta era foram apresentadas pelo sacerdote em um encontro em Zaragoza, cidade localizada no nordeste da Espanha, onde ele apresentou seu livro “Sol Maya” ou “Maya Sun“. Segundo o sacerdote, os antigos dizem que está começando um tempo, no qual muitas transformações internas ocorrerão no ser humano e quanto à natureza e o clima do planeta, as coisas vão ser ainda pior do que poderiam ser.

Não quero me tornar cansativo com um assunto que muito já ocupou a cabeça dos leitores – 2012, no entanto, analisando as reflexões de Muigg sobre o calendário mais analisado dos últimos tempos, podemos ver que os eventos não são assim tão, somente místicos e mal interpretados como muitos afirmam com firmeza. 

Os ânimos políticos estão alterados, as pessoas tomam descisões das quais ficamos chocados, crimes e rebeliões por todo mundo, o ser humano deixou de ver a vida com olhos ternos e de quem quer levar a duração de sua existência ao infinito. Tudo é momento, tudo é agora custe o que custar, doa a quem doer. Para estes agora é o momento de comprar, o momento de escolher, o momento de ser diferente, momento de matar, o momento de ferir e magoar. O homem está esquecendo-se da pureza de sua criação, do amor que tem ainda dentro de si, de cultivar as pessoas que estão por perto. Tudo está sendo substituido pela sobrevivencia monetária, ter mais, adquirir mais, mostrar-se mais. No entanto se permitirmos – esta será a descida triunfal do “Deus da Guerra Maya”. Todos - só iremos perder, pois nem as armas restarão para contar nossa estada aqui, desaparencendo misteriosamente logo a seguir no ciclo temporal da vida. Muitos destroem uma família, por ter em mente uma sede de ter interminável, sem olharem sequer o sentimento dos que lhe cercam.

Enfim meus amigos e leitores, o que quero dizer é que, coincidência ou não, para mim, está mais do que provado que este ano maldito ou bendito do calendário Maya, foi o ano que marcou física e emocionalmente o fim de uma era – o fim de uma história que parece agora ficar apenas nas páginas da minha memória.  Que a sorte esteja com todos aqueles que amo e aqui compartilho da amizade, para que saiam ilesos deste ano, que se tinha um propósito, conseguiu, de uma forma mística ou real, por fim num ciclo de minha vida e mesmo sem catástrofes espaciais, terremotos, tsunamis e destruição, deixou crianças e adultos feridos.

Gério Ganimedes

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