Por Gério Ganimedes
O universo está cheio de radiação de alta energia, grande parte desta força é constituida de raios gama expelidos por estranhas estrelas pulsantes e também o resto de explosões de supernovas, contudo um novo estudo de alguns destes objetos que produzem forças mais extremas tornou-se um mistério. Quase um terço de todos os objetos emissores de raios gama observados até à data desafiam sua identificação. Estes objetos foram observados pelo Telescópio Espacial Fermi de Raios Gama, que escaneia todo o céu ao longo de três horas, mapeando estes fantásticos e poderosos espectros de energia. Após este processo, pilhas de informações são condensadas, gerando uma visão extremamente precisa dos raios gama que se originam no universo. Os cientistas então combinando essas imagens com outras observações para identificar cada fonte individualmente, entretanto as identidades de algumas fontes de raios gama no espaço continuam a iludir os astrônomos.
O telescópio espacial Fermi detectou cerca de 500 poderosas fontes de raios gama no espaço profundo ao longo dos últimos três anos. Antes de seu lançamento em 2008, os cientistas só conheciam quatro destes objetos. Segundo informações dos cientistas envolvido no projeto a equipe não está atrás de coisas ordinárias e sim olhando para as extraordinárias. Apenas coisas que produzem poderosos raios gama.
Dos corpos recém-descobertos, mais da metade são galáxias ativas. Pulsares e remanescentes de supernovas, cada um perfazem cerca de cinco por cento das fontes, estrelas de alta massa binária e galáxias, contribuem apenas com uma pequena parte, disseram os pesquisadores. No entanto, uma grande coleção de objetos, permanece não identificada. Em alguns casos, as leituras têm ajudado os cientistas para classificar as fontes. Ao olhar para as mudanças nos níveis de energia ou estudar formas dos objetos, os astrônomos podem identificar pulsares e galáxias. Distinguir estas fontes de emissão de raios gama ainda é bastante difícil e a própria forma de produção desta energia continua um mistério. O grande problema, talvez possa ser simplesmente, a insuficiência de dados.
Uma das causas potenciais das leituras desconcertantes deste estudo poderiam ser os buracos negros que “estão interagindo de uma forma nova e inesperada” e se os objetos “estranhos” não fornecerem mais informações nas leituras, eles só estariam confirmando o quanto para nós deve continuar no desconhecido estas estruturas – permanecendo por mais uma eternidade como simplesmente, mais um mistério da vida.
Comentário do Autor
Acredito que as regras do universo sejam simples – “se você não está pronto para entender, do que adianta saber?” Um mistério permanece na escuridão até que a luz da evolução ilumine a parte mais elementar do desconhecido, neste momento o consciente traz as respostas que sempre estiveram em nosso interior, parte deste grande e misterioso universo.
Gério Ganimedes
Fonte original da matéria: Space.com
Fonte/crédito das images: Space.com e NASA
Tradução de conteúdo e adaptação de texto: Gério Ganimedes
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