Um lugar para onde olhar no meio da escuridão

Foto/crédito: Carla

Agradecimentos do Projeto Quartzo Azul a esta bela fotografia que literalmente

Iluminou esta postagem - Gério

Por Gério Ganimedes

Recebi ontem de uma amiga e leitora um questionamento, que de uma forma muito saudável e gentil, me fez virar a cabeça e olhar numa direção, que para muitos, ainda pode ser de completa escuridão. Acredito que o questionamento, não poderia ter sido mais oportuno, desta forma, tomei a liberdade e a decisão de, além de responder a ela, responder a todos aqueles que diferentemente dela, têm esta pergunta ou dúvida, presa ou engasgada em suas gargantas.

Segue texto de minha amiga e leitora:

Gério ... 

Nós, você, eu e todos os que acompanham as notícias do PQA e outros sites, sabemos de muita coisa... Tudo o que esta acontecendo com o nosso planeta, com o Sol, sobre Annunakis, reptilianos, andromedianos, etc. Então, me diga o que fazer com tanta informação?

Qual vai ser a diferença entre nós e essa multidão de pessoas que nada sabe? De que adianta saber tudo isso? O que temos de diferente que estamos ligados a esse assunto?
Isso tudo vai nos trazer alguma vantagem ou é melhor viver na ignorância desses fatos?

Pense ...

Se puder e tiver uma inspiração, escreva sobre essa DIFERENÇA entre nós (1% da humanidade) e o restante da população.

Resposta do Gério

Em épocas de caos, conhecimento é poder. Aquele que tudo sabe que dá vida, que cria e altera com o conhecimento, que pode tocar o universo e as estrelas, o que cura, o que pode fazer ressuscitar, o que pode punir e ser benevolente este, é o que chamamos de “Deus”.

Para chegarmos perto dele devemos estar acordados, conhecer nosso espírito, a luz que carregamos dentro de nós e ver que somos parte dele. Se tivermos uma fração deste conhecimento, aprendendo pesquisando e não limitando nossas fronteiras – vamos além, vamos onde ele gostaria que nós já estivéssemos – mas falta muito.

Quanto mais nos conhecemos, mais próximos de Deus, ficamos. “Ele está no meio de nós... diz a igreja”, ou seja, dentro de nós, a nossa volta, esperando que o toquemos e saibamos como fazer isso, mas temos que correr atrás e acordar deste mundo, que se formou, conduzindo nossas vidas justamente no caminho contrário, transformando-nos em escravos desta dimensão terrestre, sem evoluir a consciência, apenas evoluindo os setores dependentes da mente. Dependentes do consumo, das bebidas, do cigarro, da mentira que eles contam e nós até antes gostávamos, entretanto hoje, muitos perderam o prazer e a “dormência”. Uma nova era se inicia dentro desta perspectiva e aqueles que já conhecem os erros do passado podem melhorar e construir, um recomeço digno deste universo.

Dizer que nosso conceito de “pesquisadores” ou “cientistas”, buscando saber mais, vai nos proteger da catástrofe, da guerra, da dor ou das forças opostas, seria contar uma mentira e sou contrário a isso, pois isto não faz diferença no momento da fragilidade humana herdada por nós, ao contrário disso, sou humano e não tenho nenhuma proteção a mais que qualquer bebê recém-nascido, apenas por saber mais. Na fragilidade de uma criança, ainda residem lembranças de sua origem e diretamente um conhecimento superior aos grandes pensadores e pesquisadores. Saber por antecipação de nada adianta, quando os acontecimentos são inevitáveis e mortais, no entanto, depois que a corrente de acontecimentos catastróficos ou evolutivos de natureza, executar a tarefa de carrasco com sua lâmina sobre todos nós, mesmo que poucos deste grupo de conhecedores e pesquisadores despertos, que detém uma boa fração de conhecimento dos métodos ultrapassados da sociedade consumidora destrutiva, resistirem ... Vão ajudar na formação e na lapidação do que restar deste velho mundo.

Muitos serão sementes de uma nova era, ou de um mundo novo. Esta é a diferença entre o viver “sem se dar conta ou não se preocupar com o cosmos que nos cerca” e “buscar o conhecimento”, estudar as teorias, discernir o que é real, científico, divino e até mesmo extraterrestre ou extradimensional. Não somos nem mais, nem menos, por querer entender mais, mas o pouco de nossa contribuição, pelo esforço como espécie, tentando compreender a alma e energia do criador, será passado para a geração nova, para as crianças, que com certeza, não esquecerão, de nossos ensinamentos, pois estará contido na essência deles, dos mais jovens e tenho certeza que esta nova safra de sementes, não repetirá os mesmos erros de seus antepassados dormentes e que apenas seguiam o fluxo do rio sem questionarem o que existia nas margens.

Navegar através dos ventos agradáveis do “não questionar” e aceitar uma vida de regras criadas é fácil, pois assim até a morte é aceita por nós de forma relativamente tranquila – um dia vou morrer, e isto para muitos já basta. Viver a vida a cada dia sem nada querer saber de nossa criação ou destruição, para não se dar o trabalho de preocupar-se é fácil, no entanto onde evoluiremos se deixarmos de buscar o que vai além da atmosfera em que vivemos.

A diferença está na alma de cada um, mas acredito que sabendo como vou morrer e por ação de quem ou do que – posso preparar meu espírito e o saquinho de sementes para a próxima jornada seja ela aqui ou em qualquer cantinho do universo.

Fiquem bem

Gério Ganimedes

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