quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Primeiro Passo Para a Evolução: Aceitar Novos Conceitos e Ideias





Por Gério Ganimedes

Uma pergunta que não quer calar em nossas mentes: 
Estamos sozinhos no universo?

Segundo novas conclusões, estrelas como o nosso Sol, podem conter planetas que são ainda mais habitáveis do que a Terra, dizem os cientistas. Até agora, os cientistas pensavam que a nossa Terra seria o único planeta que poderia abrigar vida como conhecemos, no entanto agora cientistas da Universidade do Estado de Ohio, que estudam nossos Gêmeos Solares, estrelas que têm sistemas solares com planetas que podem ser ainda mais habitáveis do que a Terra. Geólogos e astrônomos da Universidade de Ohio se uniram para procurar vida alienígena em um novo caminho. Eles olharam para os elementos radioativos como o tório e o urânio, elementos que tornam o interior do planeta mais quente, que por sua vez impulsiona as placas tectônicas, fazendo assim movimentar a crosta, como as partes separadas do movimento da crosta terrestre. Terremotos são os resultados das diferentes placas da crosta terrestre movendo-se umas contra as outras, esta movimentação das placas tectônicas ajudam a manter a água na superfície da Terra, de modo que a existência de placas tectônicas é por vezes tomada como um indicador de um planeta hospitaleiro de vida. Num total de oito Gêmeos Solares, estudados até agora, em sete os pesquisadores parecem ter encontrado muito mais tório do que em nosso Sol, o que sugere que os planetas que orbitam estas estrelas contém mais tório também. Isso significa que, os interiores desses planetas são, provavelmente, mais quentes que o nosso. A Terra habita uma região do espaço onde o planeta está numa distância “correta” de sua estrela. É nesta zona habitável, que o planeta fica numa condição, nem muito quente, nem muito frio, ou seja, em condições habitáveis. Os pesquisadores da Universidade de Ohio acreditam que, se os planetas ao redor dos Gêmeos Solares são mais quentes do que eles pensavam, então podemos aumentar o tamanho destas zonas estelares confortáveis para a vida e diretamente aumentarmos a estatística de possibilidade de desenvolvimento de vida.

Cayman Unterborn apresentou nesta semana, na reunião da União Geofísica Americana em São Francisco, que “se verificarmos que esses planetas são mais quentes do que pensávamos, então podemos efetivamente aumentar o tamanho da zona habitável em torno destas estrelas empurrando a zona habitável para mais longe da estrela hospedeira, e considerarmos mais desses planetas, como hospitaleiros para vida microbiana”.

Fonte da notícia: Daily Mail Science
Texto: Gério Ganimedes


Comentário do Autor

Temperatura agradável é um sinônimo de proliferação de vida no meio científico, entretanto assim como nós a conhecemos.  Penso que poderão existir formas de vida, inclusive inteligente, que possam ter sido criadas numa espécie do que chamo de GENESIS INÓSPITA, o que acarretaria à geração de organismos mais fortes as intempéries climáticas, resistentes a atmosferas ácidas, e com formas e aparências de acordo com as temperaturas que os formaram durante sua evolução. 
Acredito que dizer, que só no “bem bom” nasce vida, é limitar a concepção de espécies neste imenso universo. Já ficou comprovado, em pesquisas efetuadas no fundo de nosso oceano, que centenas, senão milhares de espécies de animais nascem, crescem e se multiplicam nas águas ácidas e superaquecidas dos vulcões submarinos, por isso não canso de dizer: “O maior segredo da vida é saber adaptar-se”.

Fiquem bem

Gério Ganimedes
Direitos Reservados – Projeto Quartzo Azul©©

2 comentários:

  1. Eu acredito , DEUS é criador de todas as formas devida , animal e vegetal . terrena extraterrestre !

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  2. "GENESIS INÓSPITA", gostei do termo... concordo com você Gério, é só olhar os extremófilos aqui da terra mesmo para se constatar que "a natureza sempre encontra um meio". Se aqui na Terra já é assim, imagina no resto do Universo.

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