domingo, 23 de dezembro de 2012

Crânios Extraterrestres ou “Cabeções Humanos”?


Apesar da deformação craniana e a mutilação odontológica, serem características comuns entre as populações pré-hispânicas da Meso-América e do México Ocidental, no entanto os cientistas nunca tinham visto tantos destes crânios alongados em Sonora ou no sudoeste americano. Crédito: Cristina García / INAH.



Por Gério Ganimedes



Crânios “humanos” deformados e com aspecto semelhante à descrição de crânios de criaturas extraterrestres foram desenterrados de um cemitério de 1.000 anos de idade no México. Segundo os pesquisadores a prática de deformar crânios de crianças desde seu nascimento e durante seu crescimento era comum na América Central, e estes resultados sugerem que esta tradição se espalhou mais ao norte do continente do que se pensava, acrescentaram os cientistas. 
O cemitério foi descoberto por moradores da pequena vila mexicana de Onavas em 1999, durante a escavação de um canal de irrigação. É o primeiro cemitério pré-hispânico encontrado no norte do estado mexicano de Sonora. O local, conhecido como “El Cementerio” continha os restos mortais de vinte e cinco sepultamentos humanos, treze deles tinham crânios deformados e pontiagudos, que foram alongados na parte de trás, e cinco tinham os dentes mutilados.

Tradução e adaptação de texto: Gério Ganimedes


Comentário do Autor


Curiosamente, toda a vez que crânios deste tipo são encontrados, logo a boa e velha desculpa da deliberada deformação de crânios vem galopando como explicação contundente de tal achado arqueológico.

Perguntas que não querem parar de ecoar dentro da cabeça: Porque será que este povo gostava de fazer isso com suas cabeças? Será que para parecerem mais com seus ídolos ou Deuses?

Se os “Deuses” tinham cabeças grandes, venerá-los talvez significasse, penso assim, ser parecido com eles, ou seja, ter uma imensa cabeça. Poderia também ser sinônimo de poder e sabedoria. Quem tinha cabeça grande, ou seja parecido com os “Deuses” era “o cabeça” da TriboMas enfim, será que no meio desta “bagunça esquelética arqueológica”, não existirá um autêntico dono deste belíssimo exemplar de cabeça? Apesar de ser ficção, até mesmo o cinema, busca mostrar explicações, através de filmes como Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal.

Tirem suas próprias conclusões, pois a minha já está formada há muito tempo e guardada dentro de meu humilde crânio.



Gério Ganimedes
Direitos Reservados – Projeto Quartzo Azul©©



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