Nuvem Azul de detritos (gases e poeira estelar) capturada por telescópio
espacial são os remanescentes da enorme explosão
de uma supernova e a onda de choque que ainda
vaga pelo espaço. Crédito: NASA
Por Gério Ganimedes
"Somos poeira no mostrador do relógio do Big Ben em Londres, aguardando o chegar do ponteiro das horas ..."
Uma explosão, que aconteceu antes dos antigos egípcios construíram suas pirâmides, deixou uma nuvem brilhante de detritos que é hoje, três vezes o tamanho da lua cheia no céu. A onda de choque da explosão ainda está vagando pelo espaço, entretanto quando a explosão inicial aconteceu há 5.000 ou 8.000 anos atrás, foi visível a olho nu.
Hoje, o telescópio “Galaxy Evolution Explorer” da NASA capturou os escombros de uma enorme nuvem de gás incandescente, contendo gás e poeira aquecida pela onda de choque de uma supernova. O remanescente brilhante da nebulosa, na constelação de Cygnus (Cisne ou cruz do Norte) é tão grande, como três luas cheias no céu noturno. A nebulosa fica a apenas 1.500 anos-luz de distância, muito próximo em termos cósmicos e é um dos maiores remanescentes deste tipo de evento celestial, visível da Terra. O laço na constelação de Cygnus é dobrado num dos lados parecendo às asas de um cisne. Os filamentos de gás e pó, visíveis aqui nesta imagem, em luz ultravioleta, foram aquecidos pela onda de choque da supernova, que ainda se espalha ou se expande para fora, a partir da explosão original.
Comentário do Autor
“Quando falamos de eventos astronômicos ou do universo em geral, o tempo é sempre uma incógnita. Eventos celestiais quebram as regras do relógio terrestre e do espaço, podendo tornar o nascer e o morrer eternos”.
Gério Ganimedes
Fonte: Daily Mail – UK (Science)
Fonte da notícia em inglês AQUI
Tradução e adaptação de texto: Gério Ganimedes
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