A nova câmera mostra a propagação das partículas radioativas
em uma aldeia perto da instalação nuclear de Fukushima. CRÉDITO: JAXA
Por Gério Ganimedes
Mesmo não se tratando, de astronomia ou ufologia, quando o assunto é a segurança dos seres vivos do planeta, merece um espaço de honra, aqui no Projeto Quartzo Azul.
Um ano após o desastre nuclear do Japão, a ameaça invisível da radiação ainda se esconde em torno das casas e empresas próximas à usina Fukushima Dai-ichi. Agora, através de uma nova câmera baseada em tecnologia espacial japonesa, é possível que os técnicos observem a contaminação radioativa em volta da usina nuclear, na zona de evacuação.
A nova tecnologia da câmera funciona, através da detecção de partículas radioativas que emitem raios gama - a forma mais energética de luz no universo. A Japan Aerospace Exploration Agency (JAXA), originalmente desenvolveu esta tecnologia para um satélite de observação com níveis próximos dos Raios-X, chamado ASTRO-H, mas a câmera foi adaptada com sucesso, para detectar ameaças de radiação terrestres, como césio 137 e césio 134. A visão de 180 graus de largura do dispositivo óptico, mostrou partículas radioativas espalhadas por todo o terreno e sobre os telhados da aldeia, na Prefeitura de Fukushima, durante um teste de campo em 11 de fevereiro deste ano. Seus resultados se mostraram mais precisos e capazes de captar um amplo retrato da zona radioativa, do que as câmeras existentes.
Alguns moradores da região em torno da usina nuclear de Fukushima começaram a retornar para suas casas e fazendas, entretanto o governo japonês tem mantido um aviso de “Não Retornem”, numa zona que se estende a 19 quilômetros ao redor da instalação nuclear por causa da ameaça de radiação.
Comentário do Autor
Tirei o chapéu!
Gério Ganimedes
Fonte: Space.com
Fonte original da notícia AQUI
Tradução e adaptação de texto: Gério Ganimedes
Gério, já que você se preocupa, deve estar interessado em atualização. De uma olhada nesta postagem, em:
ResponderExcluirhttp://informacaoincorrecta.blogspot.com.br/2012/03/fukushima-um-estudo.html
Abraços