Mensagens Extraterrestres Não Solucionadas

Edição de fotografia - Gério Ganimedes

Por Gério Ganimedes

Durante décadas o assunto sobre visitantes extraterrestres e discos voadores sempre semearam comunidades, onde delas, nasciam grupos de pessoas que diziam ter uma conexão direta com extraterrestres. Entretanto, isto não quer dizer que tudo é influência destas sementes carregadas de histórias e mistérios. Estes relatos espetculares, sempre capturaram a atenção do público e aqueles que procuram respostas para os mistérios do universo. Muito antes do desenvolvimento da cultura Ovni na década de 1950, estas experiências se continham em pequenos círculos de indivíduos que compartilhavam histórias de contato direto com os seres das estrelas que os haviam visitado pessoalmente, no entanto para o restante da população assim como hoje ainda perdura, mesmo em pequenos grupos, eram ridicularizados ou taxados de loucos. Contudo, quando as transmissões da televisão em 1977, foram subitamente interrompidas, por uma misteriosa entidade, com uma notável semelhança, com um dos seres, que supostamente estavam fazendo contato com estes grupos de “canalizadores”, os jornais de todo o mundo começaram a prestar mais atenção. Foi numa noite tranquila de 1977, o tipo de noite que você não espera nada de errado, principalmente para o transmissor Hannington da British Broadcasting, mas, de repente, uma transmissão rotineira, do noticiário da noite, foi interrompida por uma voz misteriosa ecoando nos televisores. “Esta é a voz de Vrillon”, anunciou “do Comando Galáctico Ashtar”.

  Veja a transmissão aqui

Neste instante todos aqueles que estavam sentados em casa vendo a transmissão foram apanhados de surpresa, pois, em seguida, após um discurso de oito minutos, o sinal foi interrompido. Pelo fato da voz dar seguimento, ficou claro que aquilo era uma  uma mensagem clara e familiar para a humanidade. Mudar seu modo de vida ou se preparar para a destruição. O resultado desta transmissão foi um tumulto geral para as emissoras que tiveram que lidar com o sinistro sinal.

Quem, ou o quê, havia adulterado o sinal? Quem era Vrillon? E o que era o Comando Galáctico Ashtar? 

Declarando, imediatamente, que o acontecido era uma farsa, as autoridadas envolvidas informaram que o caso seria investigado. A causa mais provável do sinal, possívelmente teria sido gerado por alguém, com capacidade e conhecimento técnico suficiente para operar um transmissor Hannington. Contudo Vrillon nunca foi encontrado. O que chamou a atenção de muitos é que ele tinha feito referência a algo interessante. Foi uma mensagem que retorna no tempo, mais precisamente a 18 de julho de 1952. Vrillon do Comando Galáctico Ashtar, estava baseado na mitologia ufológica, descrita por um “canalizador” dos Estados Unidos, com o nome de George Van Tassel. Van Tassel descreveu seu método de canalização como um processo de utilização de tecnologia alienígena superior no deserto da Califórnia. Vrillon teria transmitido uma mensagem de Ashtar, advertindo Van Tassel de uma experiência, terrível e futura, muito próxima, ligada a testes com a bomba de hidrogênio. Entretanto a experiência foi bem sucedida e sem incidentes. Van Tassel começou prenunciando a chegada de uma armada alienígena que se tornaria publica, numa missão de proteger a humanidade de "si mesma". Com o passar do tempo às previsões se degradaram e acabaram caindo no esquecimento, mas ainda hoje podemos encontrar registros deste evento, que circulam os nós da internet. Atualmente novos canalizadores, transmitem mensagens do Comando Galáctico Ashtar, mas o que ficou ecoando por todas estas décadas é a misteriosa voz de “Vrillon”, cujo caso “nunca” foi resolvido. Se existiu de acordo com as autoridades, algum responsável fraudulento por trás de Vrillon, teria que ter conhecimento, equipamento potente o suficiente, para ser capaz de sobrepor o sinal de rádio difusão. Não podemos descartar a hipótese de um “Fraudador Ufológico Vintage” pois, poderia realmente ser um "especialista amador de radiodifusão de televisão", que tivesse inventado o sinal, como uma brincadeira para expressar suas preocupações sobre a perda de controle da corrida armamentista nuclear. Talvez tenha sido realmente uma brincadeira, ou não, poderia ter sido um experimento para estudar como as pessoas, os humanos, reagiriam diante de um contato e quem sabe, talvez, um dia nós vamos estar sentados com a família em casa assistindo a TV, e iremos escutar uma voz “estranhamente familiar”, sobrepondo-se ao sinal do filme que estamos assistindo, para transmitir a “iminente chegada da frota estelar” - Afinal de contas ninguém descobriu quem é Vrillon.

Fiquem bem ...

Gério Ganimedes

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