sexta-feira, 8 de março de 2013

Calmaria Solar - Onde?


 Manchas solares em atividade
SDO (NASA) Edição de imagem: Gério Ganimedes


Por Gério Ganimedes
  
As informações repassadas por agências espaciais e pela comunidade científica, transmitem a população o que de real acontece com nosso Sol?

Diante das atuais pesquisas e acompanhamento diário dos gráficos, acredito que algo está sendo suprimido, omitido ou confundido propositalmente.

Notícias como a divulgada pelo portal G1, de que uma erupção solar lançou radiação de grande escala em direção a Marte, e que a NASA diante da gravidade do evento vai desligar o rover Curiosity temporariamente para preservar o robô marciano, faz pensar que a atividade do sol demonstrada pela observação dos cientistas, não está assim tão baixa como tentam transmitir em seus boletins informativos oficiais.

Além de um fluxo de radiação, uma nuvem de gás superaquecido viaja em direção a Marte deslocando-se a uma velocidade de 3,2 milhões de Km/h. Esta nuvem foi ocasionada por uma grande erupção solar detectada nesta semana pela agência espacial americana - Nasa. Bem, mas o que se fala em termos científicos e está sendo apresentado nos gráficos e imagens do sol, é que tudo está muito abaixo do esperado, que o sol está tranqüilo, e os astrônomos e cientistas que acompanham o humor de nossa estrela dizem que sua TPM está bem abaixo do esperado.

Diante de algumas contradições apresentadas em páginas oficiais, resolvi como já é de costume, pesquisar e correr atrás, podendo constatar que o cenário solar não é bem o que está sendo discutido e mostrado. O número de manchas vem aumentando, a atividade dos campos magnéticos e as serpentes solares de plasma se intensificaram na superfície da corona solar, isso sem falar, dos incontáveis filamentos de plasma ejetados pela atividade instável dos campos magnéticos criados pelos gases, e que acabam por abrir e fechar imensos buracos coronais na superfície da estrela, buracos estes, ejetores de vento solar carregado de partículas em alta velocidade e nocivas. Esta semana cientistas anunciaram a descoberta de um novo cinturão de radiação em torno de nosso planeta. Relacionando a recente descoberta ao agente agressor, penso que este novo cinturão nada mais é, do que uma estrutura formada pela deterioração de uma camada da magnetosfera (escudo magnético invisível que protege nosso planeta), transformada em residual radioativo, decorrente da ação constante e implacável do vento solar carregado de partículas radioativas. Nosso escudo vem sofrendo nos últimos meses constantes ataques de partículas carregadas, enviadas a Terra através das ejeções de massa coronal provenientes do sol, e que gradativamente enfraquecem (tempestades geomagnéticas) nosso escudo magnético, além de nossa já frágil camada de ozônio.

 Erupção e filamento Solar
Divulgação NASA/AP

A imagem principal da postagem foi obtida através do Observatório Dinâmico Solar (SDO) e posterior ampliação digital que fiz de um quadrante da imagem original. Podemos observar, pelas labaredas, que o clima por lá não está assim tão tranqüilo como está sendo informado. Os setores das manchas solares apresentam grandes alterações magnéticas, fazendo com que incomensuráveis filamentos sejam ejetados da superfície solar. Como conseqüência desta alta atividade, temos um vento solar com partículas altamente carregadas e com altíssima velocidade, o que para nós aqui na Terra é sentido, não só no aumento de auroras boreais ou luzes do norte, mas fisicamente percebido em nossa própria pele, através de uma forte ardência mesmo em períodos de baixa exposição ao sol. Se observarem um pouco mais os recursos eletrônicos que fazem parte de sua vida e de seus lares, perceberão inúmeras interrupções em seus receptores de TV por satélite, instabilidade no sinal de internet, ruído nas ligações de aparelhos celulares e para os conservadores ouvintes do rádio AM e FM, seguidas interrupções de sinal ou ruídos sobrepostos às transmissões. Contudo, o que mais preocupa a nível salutar é o que esta radiação está fazendo com nosso tecido celular, pois está quase que impossível suportar uma caminhada sob o sol, tamanha é a intensidade e a radiação recebida. Chega ao ponto  de doer a pele, não apenas causar ardência. Os níveis de UV estão estourando os canecos nas tabelas de risco a saúde, mas como sempre, para as autoridades de saúde, cientistas e especialistas está tudo bem. Não está não. As organizações de saúde deveriam transmitir a população, alertas mais direcionados, para expor os riscos deste bombardeamento de alta intensidade de raios UV destruidores de células e altamente cancerígenos. Caminhando contrário a tudo isso, as campanhas para prevenção na verdade são para total benefício dos fabricantes de protetores solar que cada vez mais cobram por seus produtos o peso em ouro. Conecte tudo o que está acontecendo cientificamente, o que está sendo informado e o que você está sentido na pele e diga que estou exagerando. 

"... E não me venham os céticos dizer que a coisa está fresca, que eu vou mandar ... é lagartear no sol, para ver o que é bom para pele".


Dedicado aos meus amigos Renato e Francisco 


Gério Ganimedes
Direitos Reservados – Projeto Quartzo Azul©©

Um comentário:

  1. Finalmente alguém que pensa como eu! As evidências são claras como cristal. Ainda mais num país que está sob a Anomalia Magnética do Atlântico Sul!

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