Ilustração: Gério Ganimedes
Por Gério Ganimedes
Novos
eventos relacionados com aproximação e rasantes de asteroides ao nosso planeta foram
registrados poucas semanas depois que um meteoro de 16,76 m que explodiu sobre
a Rússia no Urais em 15 de fevereiro de 2013, com a força de cerca de 500 mil
toneladas, ferindo mais de 1.200 pessoas na cidade de Chelyabinsk e causando
grandes danos a edifícios da cidade. Mais tarde, no mesmo dia, um asteroide de
grandes proporções o 2012 DA14 passou a 27.680,72 quilômetros
da Terra, mais perto do que muitos satélites de comunicação. O asteróide 2012
DA14 foi acompanhado de perto pela NASA e por astrônomos de várias partes do
mundo, posicionados estrategicamente, sendo transmitida sua evolução, através do canal de TV da NASA, o que fez com que a mídia convencional e a população do planeta despertassem para uma nova realidade: “Estamos numa
galeria de tiro cósmica”. Assim como outros astrônomos penso que estes
eventos repetitivos são fortes sinais de alerta, que devem ser levados a sério
pelas autoridades, levando-os a criar protocolos de segurança, assim como os já
existentes para o caso de catástrofes naturais, como tornados, terremotos e inundações. Medidas preventivas e pós-catástrofes deste tipo, pois diferente da calmaria que
muitos pensam ser o espaço a recente atividade demonstra que nosso universo é
uma “arena de titãs”.
O
asteroide 2013 ET de 140
metros que aparece como um ponto branco no centro da imagem
acima, foi visto através da câmera do telescópio Slooh, operado nas Ilhas Canárias.
A foto foi obtida em 9 de março de 2013, durante sua aproximação com a Terra,
quando o asteroide passou a apenas 965.606,40 quilômetros
da Terra.
Os
cientistas da NASA e astrônomos de todo o mundo parecem estar perdendo o sono
diante da mudança na rotina celeste e passaram a gastar mais horas na busca
destas rochas que muitas vezes se aproximam de forma invisível. Rotineiramente,
o projeto NEO (Near Earth Objects Project) Projeto para Observação de Objetos próximos da Terra - tem a
tarefa de rastrear os céus a procura de grandes asteroides que poderiam
representar uma ameaça real de impacto com a Terra, no entanto, enquanto isso
acontece, pequenos asteroides de dimensões insignificantes, quase invisíveis ao
sistema chegam a totalizar, após queda (pequenos meteoritos), aproximadamente 100
toneladas de material, que atingem o solo sem causar danos ao planeta nem a
atmosfera. Avistamentos registrados por astrônomos amadores, que também podem
descobrir asteroides próximos da Terra, ajudam a refinar as órbitas traçadas
por estes bólidos das estrelas, tornando esta ação conjunta nas observações vitais
para o acompanhamento de rochas espaciais recém descobertas. Numa força tarefa
conjunta, vamos ter que aumentar o número de “guaritas” e “torres de
observação”, para que ao menos saibamos onde, quando e qual a dimensão do
agressor cósmico .
* Postagem
Programada
Gério Ganimedes
Direitos
Reservados – Projeto Quartzo Azul©©
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