Por Gério Ganimedes
Um feixe de luz intenso, forte e brilhante na galáxia de Andrômeda, indica que um buraco negro gigantesco está faminto e devorando alucinadamente tudo a sua volta. Estudos recentes realizados através do Observatório Chandra de Raios-X revelam uma descoberta incrível. Em 2009 uma fonte extremamente luminosa foi descoberta por astrônomos na galáxia de Andrômeda, que está localizada cerca de 2,5 milhões de anos-luz de nossa galáxia a Via Láctea. Uma luz sem igual, brilhante como um farol no firmamento noturno indica a presença de uma fera cósmica faminta e selvagem.
Atualmente uma equipe internacional de cientistas disse que esse objeto extremamente brilhante e em expansão é resultado de um “buraco negro estelar” devorando grandes quantidades de matéria. Estes buracos negros consomem rapidamente o gás circundante e a poeira para formar um disco de agregação que se aquece e libera jatos de Raios-X.
Buracos negros estelares são formados pelo colapso de estrelas massivas e tipicamente, contém de 10 a 20 vezes a massa do sol. De acordo com os novos estudos, o buraco negro está fazendo com que o “objeto ULX” (Fonte de Raios-X Ultraluminosa) em Andrômeda seja pelo menos 13 vezes mais massivo que nosso sol e foi formado depois que uma estrela massiva, foi destruida transformando-se através de uma explosão espetacular numa supernova.
De acordo com Matt Middleton chefe do estudo, um associado da pesquisa no Depto. De Física da Universidade de Durham no Reino Unido, a forte luz emitida em Andrômeda indica o apetite voraz de um buraco negro pelo material recem formado a sua volta.
Falando assim chega até parecer, que estes buracos negros são seres vivos. Fome estelar e planetária, apetite selvagem, devorando tudo a sua volta! Será que desconhecemos tanto o cósmos que ainda não percebemos que estas entidades cósmicas são realmente seres vivos incomensuráveis, como grandes amebas do universo? A vida é inexplicável e tudo é uma questão de evolução e relatividade de dimensões.
O que sempre me pergunto, é se não estamos no cardápio destes "seres" famintos que caminham pelas estrelas, transformando escuridão em luz e luz em total escuridão. Acredito que tudo é uma questão de tempo para cairmos no prato destes glutões espaciais. Eu até me arrisco a dizer, que "em todo o universo, luz quer dizer vida nascendo ou vida morrendo, resultado da digestão de um ser vivo com grande apetite e queimador de calorias".
Gério Ganimedes
Fonte de pesquisa: Space.com
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