sábado, 5 de maio de 2012

Seria Este o Nosso Destino?

Ilustração extraida do Daily Mail - UK


Por Gério Ganimedes


Segundo notícia divulgada pelo portal Daily Mail – UK, cientistas fizeram uma possível projeção, de como pode ser nosso futuro no âmbito cósmico. A imagem de nosso planeta transformando-se em poeira, devorado por uma estrela anã-branca, oferece um vislumbre do nosso próprio apocalipse. Os destroços de planetas, que carregam uma semelhança impressionante com a nossa própria Terra, foram encontrados em torno de estrelas anãs- brancas, que oferecem uma visão do que um dia vai acontecer com o nosso planeta.

Astrofísicos da Universidade de Warwick encontraram quatro anãs-brancas cercadas pela poeira de planetas destruídos. Anãs-brancas é o estágio final, da vida de estrelas como o nosso Sol, uma vez que o forno termonuclear dentro de uma estrela queima.

Usando o Telescópio Espacial Hubble para realizar o maior levantamento de dados da composição química das atmosferas de estrelas anãs-brancas, os pesquisadores descobriram que os elementos que ocorrem mais frequentemente na poeira em torno destas quatro anãs -brancas são o oxigênio, magnésio, ferro e silício - os quatro elementos que compõem cerca de 93 por cento da Terra. Isto é prova de que as pequenas e densas estrelas são cercadas pelos cadáveres dos mundos elas devoraram. Pelo menos uma das estrelas está no processo de sucção no interior do núcleo do planeta - rico em ferro, níquel e enxofre, a uma taxa de cerca de um milhão de quilos por segundo. O Professor Boris Gänsicke do Departamento de Física da Universidade de Warwick, que liderou o estudo, disse que o processo destrutivo que fez com que os discos de poeira ao redor dessas anãs-brancas distantes, são prováveis de se formarem um dia, em nosso próprio sistema solar. Ele complementa:

O que estamos vendo hoje nestas anãs-brancas há várias centenas de anos-luz de distância poderia muito bem ser um instantâneo do futuro muito distante da Terra”.

“As estrelas, assim como o nosso Sol chegam ao final de sua vida, se expandindo para se tornar numa gigante vermelha, quando o combustível nuclear em seus núcleos está esgotado”.

Quando isso acontecer no nosso próprio sistema solar, bilhões de anos à frente, o Sol vai engolir os planetas interiores, Mercúrio e Vênus. Não está claro se a Terra também será engolida pelo Sol em sua fase de gigante vermelha, mas mesmo que sobreviva, sua superfície será assada”.

“Durante a transformação do Sol em uma anã-branca, ele vai perder uma grande quantidade de massa, e todos os planetas vão se mover mais para fora. Isso pode desestabilizar as órbitas e provocar colisões entre corpos planetários como aconteceu nos dias iniciais e instáveis ​​de nosso sistema solar”.

Um acontecimento cósmico desta proporção, pode até mesmo, partir planetas inteiramente como a Terra, formando grandes quantidades de asteroides, alguns dos quais terão composições químicas semelhantes às do núcleo planetário, entretanto alguns planetas do nosso sistema solar, como Júpiter, certamente vai sobreviver à evolução tardia do Sol, saindo totalmente ileso a asteróides em dispersão. Neste momento a massa planetária é a variável de maior importância. No entanto, ao fazer esta projeção através da observação, de um sistema semelhante, torna-se ainda mais significativa, quando se constata que este material disperso, também continha uma proporção extremamente baixa de carbono, o que corresponde muito de perto a da Terra e outros planetas rochosos que orbitam mais perto de nosso sol.

Esta é a primeira vez que estas tais baixas proporções de carbono, foram medidas nas poluidas atmosferas de detritos das anãs-brancas. Esta é uma evidência clara, de que essas estrelas já tiveram pelo menos um exoplaneta rochoso e que agora so resta destruição. Esta análise que é apresentada, sobre um evento de muito longo prazo para os cientistas, embora distante, deve identificar a última fase da morte desses mundos.

A atmosfera de uma anã-branca é composta de hidrogênio e ou hélio, portanto, quaisquer elementos pesados ​​que entram em sua atmosfera, são arrastados para baixo, atraidos para sua excepcional força e numa questão de dias cósmicos serão chupados pela alta gravidade da anã. Diante disso, os astrônomos, literalmente, observaram a fase final da morte desses mundos e a inevitável chuva de material sugado pela chupada intensa de até um milhão de quilogramas a cada segundo. Isto, não só evidencia claramente, que essas estrelas já tiveram corpos exoplanetários rochosos que já foram destruídos como as observações de uma anã-branca em especial, a PG0843 516, pode também contar a história da destruição desses mundos. Esta estrela se destacou do resto, devido à superabundância relativa de elementos ferro, níquel e de enxofre na poeira encontrada em sua atmosfera. O Ferro e o níquel são encontrados nos núcleos dos planetas semelhantes ao nosso, à medida que se desce em direção a seu núcleo. Isto ocorre, devido à força da gravidade, durante a formação planetária, compondo um cenário químico eficiente, pela grande afinidade química entre o enxofre e o ferro.

Portanto, os pesquisadores, acreditam que o que estão observando na anã-branca PG0843 516, é o momento exato da digestão do material do núcleo de um planeta rochoso que foi grande o suficiente para sofrer esta diferenciação, semelhante ao processo que separava o núcleo do manto da Terra.

A equipe da Universidade de Warwick estudou mais de 80 anãs-brancas dentro de algumas centenas de anos-luz do Sol, usando o espectrógrafo “Cosmic Origins” a bordo do Telescópio Espacial Hubble.

O lugar que quero chegar, com a apresentação deste post, é um ponto seguro, um ponto de equilíbrio real. Isto talvez mostre aos céticos de que podemos sim ser absorvidos, por um corpo massivo de grande poder de sucção, ou como alguns chamam de “chupão”. As provas são reais e estão sendo apresentadas dentro dos limites academicos da física e da astronomia classificada, de grandes universidades e centros de estudo especializados do universo. Contrário ao ceticismo de alguns, apresento aqui, uma prova incontestável de que as “Mentes Brilhantes” de nossa elite astronomica sabem que é possível e já estão admitindo, que não somos assim, tão imunes as catástrofes planetárias.

“O universo é regido por algumas regras fundamentais. Criar e destruir, acumular energia e liberar força e luz, combinar e modificar, transformar para equilibrar. É um verdadeiro laboratório químico, administrado pelas estrelas. Neste aspecto somos apenas meros observadores, muitos talvez dominados por uma esperança imensa de que estas possíveis reações químicas resultantes, destas combinações estelares, não nos destruam através de elementos nocivos vindos do espaço exterior de nosso tubo de ensaio ou queimados pelo “Bico de Bunsen” que ainda está desligado sob nossos pés no núcleo do planeta”.

Gério Ganimedes


Fonte da notícia: Daily Mail – UK
Leia a notícia em inglês AQUI.
Desenvolvimento de texto e tradução de segmentos: Gério Ganimedes
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