sábado, 26 de maio de 2012

Um Braseiro Belo e Infernal

Crédito: SDO - NASA


Por Gério Ganimedes


Câmera de alta tecnologia da NASA inspeciona ebulição na superficie solar

O Observatório Dinâmico Solar da NASA é um "olho" no espaço, focado diretamente no Sol, entretanto a equipe de cientistas que se dedicam a cuidar da atividade solar descobriram uma maneira totalmente nova de olhar para a estrela. Apesar de belas imagens com tons entre o dourado, o marrom Terracota e o azul da Prússia, a superfície de nossa estrela, mostrada na imagem acima, é uma região de ebulição que atinge temperaturas com cerca de 600.000 graus Centígrados. As regiões onde a cor azul se mostra em destaque apresentam um comprimento de onda que demonstram a atividade constante na superfície. Estas novas formas de filtrar as ondas emitidas por nossa estrela, proporcionam até o momento apenas belas imagens, como uma intrincada mistura de tons e cores de um belíssimo óleo sobre tela do universo.

A NASA apresentou um vídeo com uma compilação de imagens do SDO (Observatório Dinâmico Solar) onde foram aplicados filtros e processamento digitais adicionais para melhorar as estruturas visíveis. Os quadros ou Frames originais estão no comprimento de onda de 171 Angstroms de radiação ultravioleta extrema, que apresenta uma leitura do plasma com 600.000 graus Kelvin.  O vídeo aborda 24 horas de atividade em 25 de setembro de 2011. Nesta bela decupação de imagens o SDO capturou a maior parte das melhores imagens de erupções e tempestades solares dos últimos anos.

Assista ao vídeo AQUI

Baseado na análise das imagens e leituras espectrais, os cientistas dizem que esta máxima solar é um das grandes durante os últimos anos, no entanto os elevados níveis apresentados pelos campos magnéticos do sol, observados ao longo da era espacial irão reduzir no futuro. Isto até pode soar como uma boa notícia, mas as mudanças no campo magnético do sol podem deixar a Terra vulnerável a explosões de raios cósmicos galácticos, além das tempestades solares tornarem-se mais violentas.

O cenário mais provável, de acordo com Lucas Barnard da Universidade de Reading, é que a atividade solar irá declinar, levando a um aumento de 1,5 na intensidade dos raios cósmicos e da Terra ser atingida por oito grandes erupções solares a cada século. O Sr. Barnard disse: “A radiação no espaço pode ser um problema sério para as pessoas e para os delicados sistemas eletrônicos que a sociedade depende. Observamos em nossas pesquisas que esse problema tende a piorar nas próximas décadas - e que os engenheiros terão de trabalhar ainda mais para minimizar seu impacto”.

Fonte: Daily Mail UK
Texto adaptado e tradução de segmentos: Gério Ganimedes


Comentário do Autor

“Energia cósmica, plasma, gases e fogo, entidades vivas e instáveis, de comportamento incompreensível e incalculável, em seu total poder de alcance e destruição. Não somos nada diante de nossa estrela e seus períodos de mau humor. Somos apenas um pequeno pedaço de combustível cósmico estelar, flutuando no espaço, protegidos por um campo magnético, a uma distância segura e um Criador que parece simpatizar com sua criação e seus descendentes. Que Deus nos mantenha em seus planos, para não virarmos apenas, mais uma rocha sem vida flutuando no espaço, parte de um novo sistema planetário ou tão somente uma pequena fração de um sol no alvorecer de um mundo alienígena”.

Gério Ganimedes
Direitos Reservados – Projeto Quartzo Azul©©


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