sábado, 21 de abril de 2012

A Ameaça Fantasma Continua – Parte II



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Por Gério Ganimedes


A maratona da morte continua sem tréguas entre a teimosia governamental e os brinquedinhos destruidores das crianças grandes. Aqueles mesmos, que quando eram pequenos, ateavam fogo em seus aviões de plástico, derretiam soldadinhos de chumbo, explodiam tijolos com rojões de festas juninas e destruíam caixas, com pedras arremessadas por estilingues, imaginando serem veículos, prédios e instalações do inimigo.

Esta curiosa projeção, da imaginação humana, muito estreita ao sexo masculino, parece estar impregnada na alma de muitos, desde sua concepção. Destruir e fazer para destruir. Com qual propósito? Poder? Até onde o poder consegue sustentar a vida? Ou ele apenas transforma a existência humana em algo ainda mais frágil? Entender a mente de um ditador, de um presidente, de um general, torna-se fácil quando vemos o brilho de seu sapato e o arranjo de seu uniforme. O Poder necessita ostentar o brilho e a limpeza, a regra impecável da apresentação, para poder disfarçar o mau cheiro e a morte entranhada na alma destes, que se dizem, defensores da liberdade e da democracia - representantes da paz.

Operações conjuntas são planejadas em missões, onde temos um inimigo comum, “um por todos, todos por um” gritavam os mosqueteiros do rei, então se tantos países demonstram estar interessados de brincar de soldadinhos de chumbo e de frotas de barquinhos, estes amiguinhos do bairro, parecem ter um guri mau em sua lista de preocupações. Muitos dizem que esta agitação conjunta de tropas, navios, aviões e misseis originaram-se com a preocupação, de que o Irã detém agora o PODER NUCLEAR desenvolvido, testado e pronto para destruir. Em minha opinião – pura besteira. Tem muito mais por trás desta encenação coletiva, no teatrinho mundial bélico militar. As notícias se seguem e vamos atrás delas para mostrar que o elenco está aumentando, e já estão pensando em contratar mais tradutores para apresentar as legendas da Torre de Babel moderna. 


2 - Míssil indiano pode atingir a China

3 - Coreia do Norte está preparando teste nuclear


Os cavalos estão de prontidão, as torres protegidas, os bispos rezando, os peões na frente de treinamento e a rainha ardilosa no comando de seu tabuleiro de xadrez, arquitetando o próximo passo para a batalha em comum por um único inimigo. Quem adentra a mesa de jogo que é tão perigoso assim para os olhos ficarem voltados para céu? Que tantas bolas de fogo adentram nossos domínios terrestres? Seria uma salva de tiros para anunciar o poderio bélico?

Pensaram que tinha esquecido do Rei? Não esqueci não - é que o Rei não faz nada mesmo, só serve para entrar em Xeque.

Continuaremos as pesquisas.

Gério Ganimedes 

Direitos Reservados – Projeto Quartzo Azul©©

2 comentários:

  1. Legal o jeito que você disse sobre xadres.

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  2. Oi Gério.
    É o Daniel do UND.
    Tudo bem meu amigo?
    Pois é tenho como sempre acompanhado sua linha de raciocínio e sabe que sempre sigo as questões relativas aos acontecimentos no Médio Oriente e sabe que além de um simples objetivo que vai muuuuuito além de meterem as mãos nos fartos recursos energéticos daquela região mais a Ásia Central, o jogo de xadrez é mil vezes mais complexo.
    E estou de pleno acordo com o que disse que estas movimentações militares vão além de irem contra um Irã nuclear. Isto é a isca, é a minhoca frente um tubarão que sabemos que está lá nas profundezas do mar, pronto para nos morder e nos devorar se for possível.
    Eles querem que acreditemos que com a isca se pescará sardinhas em série, mas o que eles querem é o tubarão que não é nada bobo e só quer arregimentar outros dos seus para atacar aqueles que os querem pescar.
    Pois bem, a questão vai além de um Irã nuclear e além de um NOM tao propalada e nela mesma este jogo se faz valer. Os intentos são mil e sabes bem.
    No entanto também compartilho dessa premissa que desde anos imemoriais poucos sabem que não estamos sós. De algumas décadas dentro o século 20 para cá vemos que esta preocupação só aumenta para um inimigo bem externo.
    EUA x URSS não seria também um recado travestido de Guerra Fria para nós, mas um recado para os lá de cima?
    Já me veio isso a cabeçaE estes filmes que querem nos condicionar como uma aventura fictícia como Independence Day e outros do gênero, são sim preparação coletiva para o que sabem e o que está por vir. Um efeito de se criar o estígma de que o inimigo é quem está além Terra. E quando houver o ataque externo se desdobrará uma celeuma de união da Terra, idem nações contra esta ameaça. Disto se tiraria as armas para se impor a NOM neste contexto.
    Gério, olha meu caro amigo, um trabalho valorosíssimo e de coração te digo ao expor esta série de matérias aqui no PQA. Estou contigo meu, estou super ligado ao que você escreve.
    Tenha uma boa tarde.
    Abraços

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