domingo, 1 de abril de 2012

Sol – Parte II

"Conhecendo o Sol" - Ilustração em CG - Gério Ganimedes


Por Renato Cabral


Ao dar continuidade a uma panorâmica do Sol, observo o quão apaixonante é a história do povo Maia, bem como complexa, mas por motivos óbvios não há como realizar uma narrativa acerca desta sapiente e portentosa nação que dividiu o conhecimento com o futuro, gravando em pedras metais e manuscritos. 
                  
Os Maias detinham um conhecimento acurado, baseado na observação, pois dominavam a contagem do tempo de forma exemplar e eram exímios astrônomos. Dominavam as posições dos planetas do Sistema Solar com maestria, sendo comum a orientação de seus templos voltados para nascimentos, posicionamento e zênite de certos corpos celestes. Tinham certa predileção no movimento das Plêiades. Uma das preocupações deste povo era o estudo do Sol e a fertilidade humana. No livro de Adrian Gilbert e Maurice M. Cotterell, os apontamentos de experiências realizadas, demonstram a direta relação do eletromagnetismo do Sol com a produção de hormônios no ser humano e em geral nos seres vivos. Atualmente temos assistido e acompanhado, em meios próprios, as ocorrências do Sol. Com efeito, somente as notícias sobre "flares", manchas e se as ondas eletromagnéticas atingem a Terra ou não, digamos que são apenas os menores efeitos.

As manchas solares foram identificadas pela primeira vez em 1610 por Galileu. Estas ocorrências no Sol são permanentes e mutantes, quanto à posição, tamanho e duração. Os estudos apontam que o ciclo das manchas solares obedece a um ciclo de 11,1 anos, tendo elas seu inicio nos pólos e migrando para o equador solar. Por hora poderemos nos deter apenas sobre breves informações acerca desta estrela que nos brinda com a vida (por hora).

 Panorâmica do Sol em Canoas / RS - Foto: Gério Ganimedes

Dentre muitas informações sobre o Sol, ele possui 330.000 vezes a massa de nosso Planeta e um diâmetro de 1.309.000 km, ou seja, possui 109 vezes o diâmetro do Planeta Terra, o que vale dizer que é 1.300 vezes maior que a Terra. A rotação do Sol é extremamente lenta, levando cerca de 25 dias para completar uma volta.

Para que possamos visualizar melhor o que é um "flare", devemos saber como o Sol se apresenta. A parte mais externa do Sol é denominada de Coroa, a seguir temos a Cromosfera (local onde surgem as Protuberâncias), logo após a Fotosfera, Zona Convectiva e finalmente Caroço, local onde ocorre a queima de hidrogênio. Este último possui uma subdivisão: Caroço interior ou Gerador, distante 174.000 km do centro e por derradeiro a Zona Radiativa.

Agora que sabemos um pouco sobre a sua estrutura poderemos entender o que vem de encontro a Terra e como se processa.

Partindo do Caroço, há aproximadamente 494.000 km, em torno de 71% do trajeto, está localizada a Zona Convectiva, e, segundo os cientistas é a região onde há uma maior concentração de corrente de gás (quente), as quais carregam a maior parte de energia. Estes gases elevam-se até a superfície do Sol, carregando consigo o calor. À medida que se levam, resfriam e retornam. Os cientistas acreditam que os campos magnéticos do Sol, causadores de raios e explosões solares da atmosfera superior do Sol, tem sua origem na parte final da Zona Convectiva.

Saliento que as informações aqui postadas possuem suas fontes de origem, com dados técnicos para eventuais pesquisas e averiguações. O Objetivo aqui é dar amplitude ao conhecimento que por ora se dispõe, esclarecendo que são obras de vários autores, estudiosos, cientistas, entre outros. Minha opinião sempre vem declarada e em momento algum pretendo imputar fato algum a minha imagem ou pessoa, mas simplesmente repassar a noticia. Por certo cada indivíduo é único e tem seu ponto de vista que deve ser respeitado. Quando divulgamos conhecimento sério, penso que temos uma semente plantada, podendo ela gerar bons frutos para quem quer que seja. Penso que sou um Aprendiz e me curvo sempre aos novos conhecimentos, tendo a sensatez de admirar e aplaudir que faz a diferença positiva, pois temos a diferença negativa e a simples indiferença. Assim, conclamo aos participantes a se aventurarem a escrever, pesquisar e a divulgar, suas pesquisas, lembrando sempre de apresentar a fonte para eventuais consultas e não se apropriar de atividade intelectual de terceiros. Na próxima publicação adentraremos na influência eletromagnética e suas influencias no corpo humano.


Continua...


Texto e pesquisa: Renato Cabral
Fotografia, ilustração e edição: Gério Ganimedes.

Agradecimentos especiais ao meu amigo e pesquisador Renato, por mais este conteúdo preparado especialmente para os leitores do Projeto Quartzo Azul.

Direitos Reservados – Projeto Quartzo Azul©©

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